domingo, 25 de outubro de 2020

[Since I Reborn as Saito Yoshitatsu] Capítulo 4 — Parte 1

 

(Era Tenbun, Ano 2 — 1533)

Castelo Inabayama — Província de Mino

Ainda que seja bem treinado, este corpo ainda é imaturo em termos de idade (mas, ao mesmo tempo, eu sinto como se eu tivesse 125 cm de altura. Talvez isso fosse herança da minha mãe que era extremamente enorme).

A principal coisa era se acostumar a me movimentar. Então, eu fiz alguns exercícios físicos, tais como treinamento de rádio, e esses exercícios eram frequentemente utilizados para a reabilitação dos mais velhos.

Depois que Hotta Masayoshi-dono, que era meu instrutor, viu isso, o imitou e percebeu isso por um instante, isso se espalhou por toda a família. O comunicado se espalhou para longe e amplamente, e as vozes eram ouvidas na cidade castelo e em toda a redondeza do Monte Inaba, desde o amanhecer.

— Isso aquece perfeitamente o teu corpo. Parece que o teu corpo inteiro despertou.

— Um, nada mais. Acima de tudo, eu prefiro fazer isto com o meu neto.

Não apenas os vassalos começaram a fazer esses exercícios toda a manhã, mas também seu avô, Matsuda Motomune. Em março, ele contraiu uma doença e se retirou, então, ele não pode se exercitar vigorosamente

— Eu nunca havia feito isto desde que eu fiquei doente e me retirei, mas, para todos os efeitos, esta seria uma boa oportunidade para eu me aprimorar.

— Eu ouvi do Nichigyo-sama, velho homem, que você era originalmente um sacerdote do Templo Myokaku-ji.

— A minha atuação como sacerdote foi tão pobre que até Buda desistiu de mim. Então, eu fui vender óleo, mas fui zoado por um samurai [1], então, eu poli minha espada, e assim, avancei para confrontá-lo com a minha arte militar. Entretanto, o dito samurai teve uma longa morte em batalha, motivo pelo qual eu quis me tornar um guerreiro melhor do que ele.

“É assim que o Clã da Serpente surgiu?”

— Lembre-se, Toyotamaru: Você é educado por um samurai, mas não se considere um samurai mesmo se você aprender seus comportamentos e maneiras de pensar. No fim das contas, eu nasci numa família de samurais a qual, no fim, foi reduzida a vender óleo. Você deve usar qualquer coisa que possa usar. Você pode fugir quando a tua vida for ameaçada — um homem morto não precisa de um rosto, nem de honra, jogue tudo isto fora. — Quando tiver alternativa, você deve escolher aquela com mais benefícios. Mas se você se movimentar aleatoriamente, você cometerá um erro fatal um dia.

“Bem, você não deve se lembrar de tudo isso”, ele riu, murmurando a si mesmo. Mas, seus olhos eram bruscos como o olhar de um animal selvagem durante toda a conversa.

De alguma forma, eu senti que entendi o motivo pelo qual esse par de pai e filho chegaram tão longe. De qualquer maneira, eu vou lutar para sobreviver e usar tudo o que eu havia aprendido até lá. Contudo, isto não funcionaria a curto prazo.

Se pensar a respeito disso, o pai dele Sakon no daibu Norihide (Saito Dosan), quase nunca traiu seu senhor (pelo que eu me lembro). No último momento, ele expulsou Sakyo no daibu Toki Yorinari, quando ele se tornou senhor da Província. Essa foi a decisão correta? Eu não podia dizer.

 

Tradução das Notas Finais [do inglês]

[1] Samurai: é o termo para a nobreza militar no Japão pré-industrial. De acordo com o tradutor William Scott Wilson: “Em mandarim, o caractere era originalmente um verbo que significa “aguardar” ou “acompanhar uma pessoa de maior escalão na sociedade”, e isso também é verdadeiro em japonês, “saburau”. Em ambos os países, os termos foram substantivados para significar “aqueles que prestam assistência próxima aos nobres”. Em japonês, a pronúncia mudou para “saburai”

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