sábado, 12 de março de 2016

[Resenha] Akai Ito

Você acredita em destino? Se não acredita poderá passar a acreditar ...

 Akai Ito, ''O Fio Vermelho Do Destino" é uma história extremamente comovente sobre duas pessoas predestinadas e baseada numa lenda de mesmo nome. A lenda provém da China, durante o período Hokuso. Segundo este mito os deuses amarram uma corda vermelha invisível aos olhos humanos, no momento do nascimento, nos tornozelos das pessoas destinadas ao amor. Assim, mesmo que o casal enfrente diversas situações difíceis, sigam caminhos diferentes e passe o tempo que passar eles irão se encontrar...


“Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se…
Independentemente do tempo, lugar ou circunstância…
O fio pode esticar ou emaranhar-se,
mas nunca irá partir.”
 A lenda foi propalada por toda a Ásia e, tendo sido incorporada ao folclore destas regiões, sofreu pequenas mudanças. No Japão, onde esta  conquistou o coração da população a linha que une as almas gêmeas passou a ser associada ao dedo mindinho. Particularmente gosto mais da versão japonesa.

No começo do drama Mei conhece Atsushi em uma doceria  quando ambos completaram 8 anos. Incrivelmente os dois faziam aniversário no mesmo dia, 29 de fevereiro. A data só aparece no calendário a cada quatro anos, um ano bissexto. Depois passam muito tempo sem ver um ao outro, até se encontrarem na mesma escola, na mesma sala. No entanto trocavam, apenas poucas palavras. Atsushi parecia ser muito responsável, sem tempo para diversão. Já Mei era o oposto, sonhadora, comunicativa. Estarão os dois destinados ou  tudo não passou de um engano?
Se você espera um enredo somente romântico, cheio de fru-fru e tal  e odeia situações tristes/trágicas pode esquecer! Uma das coisas que mais me surpreenderam no drama foi a maturidade da temática. Nunca assisti algo que abordasse tão complexamente as fragilidades humanas.
No decorrer do dorama há de tudo um pouco: drogas, suicídios,violência contra a mulher, traição, mistérios, empecilhos contra o amor do casal e até morte.
Enfim, é o tipo que desperta diversas emoções no público(principalmente depressão),pois o envolve profundamente no mundo particular de seus personagens. Deixem escondidos seus receios quanto a Akai Ito e embarquem nessa jornada pelo destino deles. Garanto que não se arrependerão!





domingo, 6 de março de 2016

A necessidade de aceitação em relação à sociedade e ao amor

Já pararam para pensar como é necessário aceitarmos uns aos outros para que possamos ter uma vida plena? Além do que, facilita a convivência entre as pessoas, certo? Sim, mas há uma profundidade bem maior nisso do que pensamos.

Vou escrever esse artigo com a finalidade de explicar um pouco a respeito do tema, com fontes confiáveis sobre psicologia e sociologia e  farei algumas observações sob o meu ponto de vista, mas já vou avisando que não sou nenhuma Expert em psicologia, tampouco graduada nisso pra fazer algo 100% maravilhoso, mas vou dar meu melhor e espero que gostem. Bom, vamos ao que interessa:

De acordo com a psicologia:
Aceitação consiste em acolher o outro da forma como ele se apresenta, com seus defeitos, qualidades e excentricidade, sem tentativas de modificá-lo para que satisfaça expectativas e se ajuste aos caprichos dos outros. Quando são aceitas de forma incondicional, as pessoas tendem a manifestar-se de forma mais autêntica, conseguindo desenvolver suas potencialidades (Rogers, 1981).
 Em outras palavras, aceitar a alguém é aceitá-la completamente. Quando isso ocorre naturalmente, de coração (incondicionalmente) faz com que as pessoas se abram com mais facilidade com você, e assim ambos podem vir a se conhecer melhor em vários aspectos, incluindo suas habilidades (referido no texto como  "desenvolver suas potencialidades). 
Além disso cada um tem a sua própria identidade, e o importante é se sentir bem, e não agradar aos outros. Esse texto de Rogers é uma boa definição do que é de fato a aceitação, e vale lembrar que este tema é cabível para várias situações de nosso cotidiano.

Falando em identidade...

A forma como nós aceitamos e somos aceitos mexe muito conosco, e por isso é tão importante. A aceitação ou reprovação do outro pode moldar a nossa personalidade, porque a constante busca pela aceitação às vezes (muitas vezes) desgasta e o indivíduo passa a reprimir sentimentos, emoções, pensamentos e comportamentos. 

Por isso, a aceitação nos influencia muito, e gera consequências drásticas, sejam elas boas ou ruins ao ser humano, e segundo afirma Rogers quando o indivíduo é aceito ele tende a crescer 

Como afirma a Cientista Social Cristina Costa (2010, p. 87), 
 “é no olhar do outro que encontramos a nós mesmos e podemos ver refletida nossa ação. É no outro que a ação repercute, tornando-a visível para nós mesmos. O outro é o espelho permanente no qual nos miramos e tomamos consciência de nossos acertos e erros."

Por isso "o outro" é tão importante e a sinceridade conosco e com os outros mais ainda. Segundo estudos de psicologia, na vida pessoal (amorosa) algumas pessoas, chamadas de "serial lovers" sabem provocar o amor no outro. Jacques-Alain Miller afirma que:  

"(...) para amar é necessário confessar a sua falta e reconhecer a necessidade que se tem do outro."

De acordo com o mesmo autor, o amor é algo inconsciente (área de estudo da psicanálise) e " o amor se dirige àquele que a senhora pensa que conhece sua verdade verdadeira. Porém, o amor permite imaginar que essa verdade será amável, agradável, enquanto ela é, de fato, difícil de suportar".

Sabe-se que Sigmund Freud, o pai da psicanálise, determinou que há uma condição do amor, a causa do desejo. Mas é difícil saber qual é essa "causa" uma vez que isso varia de pessoa para pessoa, depende do que "atrai" alguém a você, por assim dizer
Além disso, a mulher e homem tem desejos e reações distintas, mas quando se amam, essas duas pessoas se completam. Entretanto, para que essa relação realmente perdure, a primeira coisa que ambos tem de fazer é se aceitarem, porque afinal, todos nós temos a nossa identidade, e ela (e só ela) é o que nos torna únicos!

Fontes de pesquisa:
COSTA, Cristina. Sociologia: questões da atualidade. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
http://www.fasdapsicanalise.com.br/para-amar-e-necessario-reconhecer-que-se-tem-necessidade-do-outro/
http://www.psicologiasemfronteiras.com.br/2014/09/a-necessidade-de-ser-aceito.html

Teoria das Inteligências Múltiplas

Hey, leitores! Há algum tempo, (não mais do que ontem e hoje) comecei a me interessar de fato pela psicologia. E a minha xará também se interessa bastante por essa área (ela vai ser uma futura psicologa) então decidi compartilhar com vocês uma teoria bem interessante a respeito disso (e que tomei conhecimento na faculdade)

Essa teoria se chama "Teoria das Inteligências múltiplas" e foi estudada por Gardner, psicólogo americano. Ele afirmava que o ser humano possuía 8 tipos de inteligência, mas que desenvolvemos apenas duas em média. São raros os casos de pessoas que dominavam quase todos os tipos de inteligência, como exemplo, Leonardo da Vinci (inventor, astrônomo, matemático, escultor, artista, etc...), mas também é impossível ter alguem que domine todas ou nenhuma 

A maior parte das inteligências tem relação com seu próprio nome, mas é bom especificá-las mesmo assim:

- Lógica: Voltada à área de exatas, por ser relacionado ao raciocínio lógico e à facil assimilação de números e formulas

- Linguística: Facilidade em se expressar com palavras e de argumentar (retórica)

- Corporal: Capacidade de movimentar o corpo, seja para expressão corporal ou praticar esportes e certas artes.

- Naturalista: Habilidade para reconhecer fenômenos naturais

- Intrapessoal: Habilidade de se autoconhecer

- Interpessoal: Facilidade de se relacionar com as pessoas ao seu redor

- Habilidade de reconhecer e interpretar a posição de objetos, como por exemplo um jogador de futebol quando acerta o gol

-  Musical: Volta especificamente à área de míusica