— Vossa Majestade — No escritório de um certo Rei, houve alguém que empurrou a porta, a abriu e adentrou o local. Quem era? Era a Rainha do país
— O que aconteceu para você estar com tanta pressa?
O responsável pelo estado pouco polido e agitado da Rainha, era o próprio Rei.
— Não tem nada de errado! O que foi isso? Meu quarto está coberto de flores.
Detrás da Rainha, as confusas Damas da Corte, que a servem, vieram ao escritório do Rei, e esperaram perto da parede, com rostos curiosos.
Aliás, no Palácio Real, a Rainha avançar a dentro do escritório do Rei deste modo tem sido uma ocorrência diária, desde que seus tempos de Princesa Consorte.
E, por conta disso, em relação às atitudes da Rainha, qualquer um que a servisse, ficaria frustrado. As Damas da Corte a acompanharam tão logo quanto possível, às pressas, uma vez que elas não podiam se atrasar para servir a Rainha.
— Que foi? Os presentes de hoje não estão do teu gosto?
— Eu gosto deles. Com todo respeito, eu não quis demonstrar nenhum desrespeito!!! Eu não sei quantas já disse para a Majestade, por favor, se lembrar de coisas como limites! Estar em uma cama cheia de flores, eu não sou uma borboleta!
Parece que o motivo da braveza da Rainha... foi porque o Rei presenteou a Rainha com um amontoado de flores, porque ele não queria parecer irresoluto.
— Fumu*. Mas, Mariana...
[*Nota do tradutor em inglês: É o barulho que ele faz, então, vocês têm uma ideia]
Pronunciando o nome da Rainha em voz alta, o Rei levantou-se de sua escrivaninha, e foi atrás dela, abraçando sua cintura, ele puxou a Rainha, a qual o estava encarando desde baixo perto dele. Àquela altura todos os oficiais e damas da corte já haviam deixado a sala compreensivamente, e fechado as portas.
— Eu não posso ter a minha mente em paz se a minha amada borboleta, ainda parece voar para algum lugar bem longe daqui, mesmo que eu dê flores como aquelas.
— Eu não vou a lugar algum. Não importa se for no passado, presente ou daqui para adiante. Eu sempre estarei ao lado de Vossa Majestade. O lugar onde Vossa Majestade estiver, é onde eu pertencerei.
— Quando estivermos apenas nós dois, me chame pelo meu nome, Mariana.
— Rizban-sama.
No momento em que a Rainha o chamou pelo seu nome, sob o qual apenas a Rainha tinha permissão para chamá-lo, os cantos de seus lábios se curvaram, enquanto ele a beijava. Arrebatando os lábios da Rainha de novo e de novo, ele a abraçou no sofá, ao passo que a respiração dela se tornou pesada e ela perdeu a força de seu corpo.
E, enquanto estava brincando amorosamente com seus cabelos, ele lhe disse, com olhar preocupado:
— Se flores não são do teu gosto, que tal joias desta vez? Ou que tal se eu encomendar confeitarias incomuns de diversos lugares...?
— Por isso que... Eu não disse que eu não preciso de nada como presente?!
Apesar de estar completamente exausta, a Rainha protestou contra as palavras do Rei.
— Não importa quantas vezes eu te diga, por que você não consegue entender? Contando que eu tenha o Rizban-sama, eu estou satisfeita.
— Contudo, eu não disse que haveriam inúmeros sussurros do amor?
— Mais do que qualquer coisa, existe algo chamado limite. Sem reconhecer o local... esse tipo de coisas... ao ouvir essas palavras que me deixam com vergonha...
Relembrando desses eventos, enquanto o rosto da Rainha se enrubescia à medida em que ela hesitava a continuar, o Rei trouxe seus lábios para perto dos ouvidos dela e sussurrou:
— Minha amada Mariana,
Só quando você está aqui, eu fico feliz
Eu não preciso de mais nada
Se você não estiver aqui, eu não posso enxergar o futuro
Eu não quero viver uma vida sem ti
Eu te amo mais do que qualquer outra pessoa, mais do que qualquer outra coisa.
Ao ouvir tais palavras, a Rainha se acalorou em surpresa e enrubesceu:
— Ah... N - Não sussurre perto do ouvido por fa-
— Aquilo que não gosta... Você não vai me ensinar?
Minha amada Rainha
Mesmo quando você dá à luz, sua beleza ainda não murcha
Você não mudou desde que nos conhecemos, você está encantadora como sempre
Quanto a tua existência deve brincar com o meu coração.
O Rei, que estava sussurrando em seu ouvido, desta vez encarou a Rainha, e sussurrou, enquanto gentilmente acariciava suas bochechas.
Ouvindo isso, a Rainha, com uma expressão a ponto de chorar, disse:
— Eu decidi isso porque é vergonhoso! Meu coração não consegue se acalmar.
— Então, como eu devo provar o meu amor por ti?
Sussurros de amor não são bons, presentes não são bons
Ah, é isso.
Como se uma ingênua ideia lhe ocorresse à mente, uma vez, seus lábios se curvaram em um sorriso. Por outro lado, a Rainha não pode evitar senão ter um mau pressentimento.
— Então, por que eu não te mostro com a minha atitude?
Dizendo isso, ele carregou a Rainha em seus braços para fora de seu escritório, e chegou até o quarto compartilhado deles. E, assim, por mais de 10 dias, o Rei não saiu do quarto.
Além do mais, a Rainha, que estava cansada demais para se levantar, não saiu do quarto por mais outros dois dias.
— Por isso... Mais do que qualquer coisa... eu não te disse: “Lembre de seus limites?”?! Ahhhh!
O choro da Rainha ecoou por todo o Palácio. Quantas vezes ela o havia feito?
Pouco depois, a notícia de que a Rainha estava grávida de seu 5° filho se espalhou por todo o país.
FIM.
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