sábado, 30 de janeiro de 2021

[Resenha] Episódio 4 – Shitteru Wife / Familiar Wife

 

Este episódio foi simples, mas não menos importante. Diria até, que este é o ponto crucial para os verdadeiros conflitos desta trama, com uma reviravolta a seguir.

Como suspeitava, a mãe da Mio ainda vai ter muito espaço, como se mostrou no início deste capítulo. E cada vez mais me convenço de que as lembranças dela são devido ao Alzheimer, uma vez que as memórias dela são seletivas – apenas sobre ele – e muito específicas: ela sabe por exemplo, qual a comida favorita dele. Isto já era um sinal de que ela fazia esse prato para Motoharu comer, o que realmente foi revelado nos flashbacks.

Sobre o romance, foi possível constatar a diferença de comportamento do protagonista com ambas as mulheres: Sayaka e Mio. Ele se dá muito bem com a primeira, com quem é casado nesta “realidade alternativa”. Eles parecem dar apoio um ao outro, mas não possuem interação / intimidade nem diálogo de casal. Aos meus olhos, eles representam a típica paixão fugaz que se esvai com o tempo, e a relação de deles se torna de amizade, sem nada extremamente forte e intenso.

Em contraposição a isto, seu relacionamento com Mio é bem mais verdadeiro, e suas atitudes perante ela demonstram que ele ainda guarda dentro de seu coração, sentimentos por ela. Ademais, mesmo casado com Sayaka, Motoharu continua pensando e lembrando de sua vida conjugal com Mio, dando forte indício de que não a esqueceu e que o amor não acabou.

Neste episódio ficou evidente que o protagonista é o grande culpado pelo término do seu casamento, já que ele sempre dizia que estava cansado e não cumpria com o combinado, como um membro de família. Ele enxergou somente a própria dor, advinda de seu estresse do trabalho, e supôs que apenas ele estava sofrendo, não prestando atenção nos sentimentos e necessidades de sua esposa, que à época, era Mio. O fato que me deixou mais abismada e triste foi que ele nem compareceu ao funeral do então sogro, para dar seu último adeus. Por mais que estivesse cansado, o mínimo que ele deveria fazer é ter consideração pelo falecido e, claro, por Mio – aparentemente, a única família dela eram os próprios pais, sem mencionar de que a partida de um ente querido nos deixa sempre abalados emocionalmente, ainda mais o pai.

Porém, nem em uma situação delicada dessas ele teve compaixão e empatia para se colocar no lugar de Mio e confortá-la, priorizando apenas o seu próprio bem-estar. A lição que podemos tirar das atitudes infelizes de Motoharu é que, muitas vezes, a dor leva ao egoísmo. Acreditem, é verdade.

O ponto positivo foi que ele reconheceu – no tempo presente – seus erros do passado, e que ele mesmo “transformou Mio em um monstro”. Um monstro nada mais é do que algo que em seu interior, possui apenas sentimentos ruins e negativos, e como ele nunca deu lhe deu a devida atenção que precisava e merecia, como um marido ativamente presente e amoroso, ela também se tornou um monstro.

Todos os tristes acontecimentos foram consequências dos atos de Motoharu, fato do qual tomou consciência depois de refletir sobre sua vida. Moral da história: não faça besteiras das quais vá se arrepender posteriormente.

Para finalizar, pressinto um triângulo amoroso chegando por aí. “São as cenas dos próximos capítulos!”

 

Espero que tenham gostado,

Rebeca

[Primeiras Impressões] Mokomi: Kanojo Chotto Hen Dakedo – Episódio 1

 

Desde que eu li a sinopse deste drama, fiquei interessada por se tratar de um tema diferenciado e delicado, que envolvem temas com os quais podemos nos identificar, por ter em seu cenário principal, a família.

A roteirista deste drama é a mesma que adaptou Familiar Wife / Shitteru Wife, de forma que eu estava ansiosa para assistir outra obra dela, também com temática familiar, só que com enfoque distinto; desta vez o foco maior se dá pelos entes precisarem entender a protagonista Mokomi, inclusive sua mãe Chikako (Tomita Yasuko), com quem parece ter maiores conflitos.

Shimizu Mokomi (Koshiba Fuka), aparentemente possui um transtorno neurológico – mas posso estar errada –, no qual ela pode identificar sentimentos de seres inanimados e até mesmo conversar com eles. Por conta dessa “habilidade especial”, desde criança ela foi tida como “mentirosa” e “estranha”, ou “aquela que fala coisas bizarras”, por ser colegas e até por sua mãe, uma vez que ninguém acreditava que algo desse tipo pudesse realmente existir – Chikako ainda não acredita, mesmo após uma década e meia.

Por conta dos acontecimentos, Mokomi parou de frequentar a escola, se tornou alguém completamente fechada, sem interações sociais a não ser sua própria família, motivo pelo qual a Sra. Shimizu teme que sua filha volte a ser uma reclusa novamente, como aconteceu, no passado, depois de ouvir que ela tirou folga do trabalho.

O que ela não sabe, é que a tristeza de Mokomi se deve às palavras que ela lhe disse mais cedo: “não dê trabalho na fábrica”. Qualquer um ficaria extremamente chateado se escutasse que você é um incômodo para os outros, e que suas ações, por melhores que sejam as intenções, são desnecessárias. Me identifiquei muito com o sentimento da protagonista, pois já tive que lidar com situações parecidas, em que pessoas desinformadas a respeito do meu quadro clínico, pensavam que eu incomodaria ou atrapalharia alguém. Em virtude disso, eu aprendi a ficar sempre quieta no meu canto, para não dar trabalho a ninguém. É completamente compreensível a atitude da protagonista, pois, depois de tanto escutar comentários desagradáveis e ser desprezada, é natural preferirmos nos fechar do que continuar ouvindo isto constantemente e se machucar mais ainda por dentro, a cada dia. Assim, a maneira que encontramos de nos proteger destas circunstâncias, é se isolar.

Podemos resumir este pensamento em um famoso ditado popular: “melhor sozinho do que mal acompanhado”. 

No caso da protagonista é ainda pior, uma vez que nem dentro de casa ela consegue ter paz, já que sua mãe não a aceita como ela é, enxergando a garota como alguém “anormal”, por não ter conhecimento suficiente sobre o que se trata este distúrbio. Não é à toa que Mokomi preferiu passar o dia do seu aniversário inteiro trancada em seu quarto: era uma maneira de permanecer longe de quem não a compreende.

E o pior e mais deprimente tipo de preconceito e incompreensão, acontece quando ele vem de nossos parentes e/ou de pessoas muito próximas a nós. Em determinados momentos da minha vida, já passei por algo similar, só que ao invés de “a estranha”, eu era “a coitada”.

Contudo, no meu caso, não era a minha mãe que me chateava – ela sempre me acompanhou em tudo – mas, sim, a minha avó paterna. “A coitadinha da minha neta”, e frases do mesmo feitio foi o que eu precisei suportar inúmeras vezes. – além de tudo que tive que ouvir das outras pessoas.

E, não! Eu não sou uma coitada, nem a Mokomi é bizarra. Apenas temos algo especial que, pessoas que se pautam simplesmente pelo chamado “senso comum” não são capazes de enxergar com bons olhos. E, para completar este raciocínio eu digo que nossa condição não determina quem somos, nem nos limita a nada, porque limitados mesmo são os que rotulam os outros, sem saber a fundo do que se trata e o porquê de existir uma característica diferente em nós.

Por isto, eu lhes recomendo: busquem informação, pois a desinformação gera o preconceito, e este, por sua vez, dá origem à depressão, à solidão e ao isolamento. E não estou aqui para me vitimizar, uma vez que detesto isto. Não sou uma vitima da sociedade, até porque o preconceito não é algo generalizado e nem se encontra em uma cidade ou país inteiro. Ele está inserido nas pessoas que julgam demais os outros, e menos a si mesmos. Se você deseja que alguém tenha uma vida social normal, então demonstre isto com atitudes verdadeiras e sadias, ao invés de dizer palavras duras, insinuando que ela é um estorvo para aqueles que a cercam.

Mude seu modo de agir e pensar primeiro, para só depois, proferir sua impressão a respeito de outrem.

Outra dica: seja honesto ao falar. A mãe de Mokomi recomendou que ninguém na família comentasse sobre o trabalho, mas claro que ela escutou (teve uma cena que representou isto). Então fiquem espertos, as paredes têm ouvidos! Além do que, dava para perceber que ela tentava agradar a filha de um jeito forçado, não era natural. O mesmo vale para a tal “recomendação”. Ela forçou todos os familiares a não tocarem no assunto, que no final das contas, ela mesma abordou.

Um fator que deu para notar, é que a mãe dela é geniosa demais da conta, e quer “fazer a cabeça” de sua família, a partir de suas próprias convicções, impondo sua opinião, sendo ela, a grande causadora de conflitos entre eles. Isto fica bem mais evidente com a aparição de seu pai. Chikako não o aceita de modo nenhum, enquanto que ninguém mais tem nada contra o idoso.

O mínimo que ela deveria ter é consideração pelos outros. Ele não é um “velho” qualquer: é o pai do marido dela e avô de seus filhos, portanto, possui todo o direito de se aproximar dos mesmos. Ademais, a menos que se prove por A + B que se trata de alguém ruim, só assim ela teria razão de querer afastá-lo do resto, o que definitivamente não é o caso do contexto deste drama.

O avô parece ser uma pessoa gentil e do bem, aliás, Mokomi aparenta ser bastante apegada a ele, considerando-se que o homem foi o único indivíduo que acreditou nela desde a infância e a confortou, dando conselhos calorosos à neta, e que me emocionaram imensamente.

Devido ao gênio forte de Chikako ninguém ousa contraria-la, a fim de não agravar a tensão em casa, não havendo diálogo necessário. Isto explica o porquê de a personagem principal ser tão fechada sentimentalmente. A menina sente que, debaixo do próprio teto, não há quem a proteja, a defenda e compreenda, visto que a opinião da mãe também é a palavra final.

O mais triste de tudo neste meio é que a mãe não enxerga que a tristeza e o comportamento da filha, na verdade, são culpa dela. A mãe que deveria ser compreensiva e zelosa, é quem menos a apoia.

Não sei ao certo que tipo de distúrbio ela possui – espero que revele nos próximos capítulos – mas, uma coisa é certa: a sensibilidade dela é muito maior do que de uma pessoa que se diz “normal”. Digo isto, pois em um dos flashbacks seu avô lhe explica que cada gota de chuva se assemelha a uma lágrima, e cada lágrima transmite um sentimento. Ela respondeu: “sim, são vários sentimentos”. Através da expressão da personagem, eu tive a sensação de que ela estava contente e que ela realmente era capaz de sentir cada uma daquelas emoções.

É difícil de explicar, contudo, eu consigo compreender de verdade a sensibilidade que a personagem tem, com a diferença de que ela é muito mais sensível do que eu!

E tal característica a faz extraordinária! Por este motivo que eu disse antes que isto é apenas algo especial, que as pessoas ditas “normais” não são capazes de enxergar com bons olhos.

Sob a minha perspectiva, esta é uma das muitas mensagens que poderemos tirar deste drama e levar para a nossa vida: Que aquilo que é inicialmente “estranho”, pode ser incrível.

 

Roteiro, personagens e atuação

Este roteiro realmente me agradou. A roteirista Hashibe Atsuko é verdadeiramente talentosa para criar enredos de dramas familiares. Ela soube agregar vários aspectos que podem vir a acontecer no cotidiano em um único episódio, ao mesmo tempo em que volta seu protagonismo para determinados personagens, neste caso específico, Mokomi e Chikako, já demonstrando o foco principal da trama e cativando o espectador pela variedade de assuntos abordados.

Em 20 minutos de drama eu consegui captar nas entrelinhas as problemáticas que, visivelmente serão a base para aprofundar esta história – ou, assim espero que seja.

A cada vez que assisto algo escrito por ela, sou capaz de refletir e de enxergar pontos cruciais nas relações interpessoais com os quais eu posso fazer um paralelo com a nossa realidade, e no caso deste drama, com as minhas próprias vivências, em certa medida. Esta é a prova de que, através de sua arte, ela consegue retratar as situações de maneira bastante realista. Enfim, a autora está de parabéns, e desejo acompanhar mais trabalhos dela.

Os atores escolhidos combinaram com seus respectivos papeis, me senti confortável em vê-los em cena. É a primeira vez que vejo algo com este elenco e, todavia, sinto-me satisfeita.

Um personagem que gostaria de ver nos próximos episódios, é o irmão da protagonista, que parece ser generoso com ela, com uma personalidade calma, um companheiro que só quer nosso bem.

Tenho a impressão de que a entrada do avô dela será importante para o desenvolvimento da trama, para a revelação dos sentimentos da protagonista e de mais flashbacks da infância dela.

Sinto também, que os desentendimentos mãe e filha estão longe de terminar... pelo contrário, eles acabaram de começar.

 

Espero que tenham gostado destas minhas singelas “primeiras impressões”

Beijos e até a próxima indicação,

Com carinho,

Rebeca

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

[Primeiras Impressões] Nijiiro Karute


Eu conheci este drama recentemente, mas só tinha em inglês. Logo, uma leitora do blog, Silvia Igarashi, me recomendou e fui conferir. Apenas por estes primeiros momentos, já posso dizer que foi uma experiência satisfatória, me prendendo ao enredo.

Esta resenha não será tão grande, nem demasiadamente profunda, visto que este episódio inicial serviu mais para apresentar os personagens, porém, destacarei alguns pontos específicos a partir dos quais podemos refletir.

A começar pela nossa protagonista, Kureno Masora (Takahata Mitsuki), ela contraiu uma enfermidade incurável chamada polimiosite, e foi afastada de seu cargo no hospital onde trabalhava.

Contudo, ela ama sua profissão como médica, e desejou continuar em exercício. Não demora para que ela consiga um emprego na “Vila Arco-Íris”, uma clínica no interior.

Lá, ela conhece novas pessoas com quem faz amizades como o cirurgião Asagi Saku (Iura Arata), enfermeiro Aoyama Taiyo (Kitamura Takumi), Oda Yukino (Adachi Yumi) e seu marido, Harunobu (Mashima Hidetaka), e o morador da vila Shirakura Hiroshi (Moto Fuyuki), todos bem alto-astral. Analisando a personalidade deles e associando-as ao contexto do drama, chego a pensar que a imagem de “arco-íris” não seja somente algo literal, como demonstrado nas cenas, mas que signifique as coisas boas e as alegrias que ela poderá encontrar cada dia a mais, naquela Vila, a partir de seus amigos e suas vivências cotidianas.

E como diz o ditado: “Depois da chuva, sempre vem o arco-íris”. Essa frase, por mais que passe batido para nós, é bastante cabível a esta história, pois, ainda que a mocinha tenha tristes notícias – no caso, sobre seu estado de saúde – ela conseguirá encarar a vida com mais positividade, em lugar repleto de carinho, onde ela poderá cuidar e ser cuidada. O mais bonito é como ela se doa e se preocupa com os outros, de verdade, perante às crianças até com um afeto de “mãe”, no sentido de proteger e zelar ao máximo.

Os pequenos gostam dela por ser sempre receptiva e amável. De todos os pacientes, o que mais me tocou o coração foi quando ela cuidou de um garotinho de uns 9 anos, chamado Hisashi, que estava com febre alta, e graças à rapidez e dedicação de Kureno, ele passou bem.  

A vontade dela é o que emociona. Com certeza, ela também transmitirá a mensagem de que temos que aproveitar nossa vida até o último instante, e fazer pelos outros, o mesmo que gostaríamos que fizessem conosco.

Por falar em força de vontade, uma cena comovente foi quando Midorikawa Hideo (Izumiya Shigeru) quis ajudar em uma situação de emergência, mas não o deixaram fazê-lo por conta da idade avançada. Deu para sentir o descontentamento do personagem, é muito frustrante quando queremos fazer algo para ajudar o próximo e não podemos.

A interação entre eles é gostosa de acompanhar, dá para ver o quanto se ajudam e se completam, como profissionais e amigos. Mas, isto não significa que não hajam desentendimentos uma vez ou outra.

Em determinado momento, o cirurgião Saku e o enfermeiro Taiyo entram em discussão, devido às suas personalidades opostas e os objetivos de vida de cada um. Saku, mesmo sendo mais velho, é mais relaxado e “tranquilão”, enquanto que Taiyo é muito mais novo do que ele e, todavia, também é mais correto, certeiro e focado no que deseja.

Em uma das falas, Taiyo diz que Saku não veio àquele lugar para ser um médico, “ele só veio para morar e trabalhar no campo”, e que o próprio havia afirmado isso. A seguir, o cirurgião alega que, “nem tudo que é dito é verdadeiro”, referindo-se ao que disse anteriormente sobre si mesmo. Com este diálogo, podemos perceber que os objetivos de vida dos indivíduos podem mudar com o tempo, desta forma, “nem tudo que é dito é verdadeiro”, já que a percepção a respeito das prioridades e planos de alguém pode se alterar, à medida em que adquire novos aprendizados no ambiente em que está inserido.

Ele não mentiu, nem deixou de amar a sua profissão como doutor, mas, talvez, de início, ele gostaria de morar no campo para ter maior tranquilidade, se comparada à vida agitada que as pessoas levam em grandes centros urbanos. Então, depois de conviver com as crianças, os pacientes, moradores da vila e colegas de trabalho, seu foco voltou a ser o âmbito profissional, apegando-se ainda mais ao mesmo.

Em contrapartida, Taiyo é centrado até demais, e não compreende como alguém pode ser volúvel em um quesito importante como este. Acontece que, nem todas as pessoas possuem realmente uma opinião formada e predeterminada sobre seus projetos futuros e metas de vida, demorando a descobri-los, mas quando as encontram, conseguem ser tão concentrados quanto quem já se decidiu muito antes.

Nestas situações, vale a reflexão, senso de empatia e compreensão. A protagonista possui uma personalidade de alguém determinada e alegre, espontânea, sendo um meio termo e uma mediadora entre os dois homens, que têm comportamentos contrários, mas, no fundo, não são tão diferentes assim. Coisas da vida, que se resolvem depois de literalmente “sentar e conversar”, apesar do caráter acalorado do conflito.

Além deles, aconteceu uma breve discussão entre Hideo e Hiroshi, por conta de uma menina que gostavam, décadas atrás, e um não havia contado ao outro sobre este assunto até tomar a decisão de “dizer o que precisa antes de morrer”, confessando seus atos. Quantas vezes deixamos de revelar o que fazemos ou sentimos para um amigo íntimo ou familiar? Às vezes para não magoar os sentimentos alheios ou por medo, ou os dois. É algo extremamente comum de se encontrar nas relações interpessoais. “Antes tarde do que nunca”, são as palavras de outro célebre dito popular. Assim sendo, diga o que está dentro de você, não importa quanto tempo leve.

Como todo drama, houveram confrontos entre os envolvidos da trama. Felizmente, neste primeiro episódio, predominou-se a felicidade, e a característica naturalmente dramática quando mostram a equipe médica em ação.

Tenho altas expectativas para este enredo, que em seu desenvolvimento, ainda promete inúmeras emoções! Espero que também acompanhem, e apreciem tanto quanto eu.

 

Roteiro, personagens e atuação

Todos os personagens apresentados neste episódio foram bastante cativantes, e já me bateu a curiosidade de saber mais sobre o histórico de cada um. No entanto, que conquistou meu coração mesmo, foram os pequenos! Amo crianças em doramas! Estou apaixonada pela menininha que interpreta a Hinata! Ela se chama Nakano Misaki e tem 5 anos! Uma fofura, adorei vê-la em cena, e espero que apareça mais nos episódios seguintes

Os atores foram bem escolhidos para os respectivos papeis, apenas deixando a desejar as cenas voltadas especificamente a comédia, e que eu considero exageradas demais – típico problema de j-dramas, na minha humilde opinião – e que se fossem elaboradas com maior sutileza ficaria melhor e, de repente, até mais divertido!

A primeira impressão que tive do enredo foi igualmente positiva, bem construído e conciso, estou na torcida para que continue assim e se aprofunde com o desenrolar da história, que tem potencial para agregar bastante conteúdo ao expectador.

Minha primeira experiência com o roteirista Okada Yoshikazu não foi das melhores. Ele escreveu “Snow Flower”, filme de longa-metragem inspirado na música homônima da cantora Nakashima Mika, porém achei o enredo extremamente protagonizado e superficial, não me agradando tanto quanto eu gostaria.

Por outro lado, este drama cativou desde o início. Pelo visto, ele leva mais jeito para roteirizar dramas, considerando-se que, por haver mais episódios, ele pode explorar mais o tema – ambos se tratam de uma protagonista com doença terminal – ao invés de um filme de duas horas, em que a história precisa ser mais resumida, assim, ele não se atentou a alguns detalhes que para mim, fizeram falta para compreender melhor o longa.

Também acho que o autor se dá melhor com personagens mais velhos e contextos mais maduros, pelo que deu para perceber pela maioria das produções dele – não as assisti, porém investiguei no My Drama List e li as sinopses de algumas –, ao invés de uma trama que ilustra o romance entre dois jovens de Ensino Médio, como foi o caso de “Snow Flower”

Aqui, eu espero que ele consiga expor com muito mais precisão e profundidade, os acontecimentos, uma vez que Nijiiro Karute parece ser bem o meu estilo de enredo, que nos faz lacrimejar, e ao mesmo tempo, deixa o coração quentinho!

 

Até a próxima indicação!

Com carinho,

Rebeca

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

[Primeiras Impressões] Episódios 2 e 3 – Shitteru Wife / Familiar Wife

 

Resolvi fazer as primeiras impressões separadamente, pois estes episódios conferem um contexto completamente diferente do primeiro. Como acompanharei aos poucos, provavelmente acrescentarei as minhas convicções a cada vez que saírem novas emoções, e posteriormente, farei uma resenha completa, com aspectos gerais da trama, e a conclusão final que tirei desta obra – mas isto ainda levará bastante tempo.

Por ora, gostaria de destacar os pontos principais deste capítulo, para que eu possa então, revelar meus pensamentos. Tal como no anterior, neste ele voltou aos seus tempos de universidade, para contextualizar a sua relação com Sayaka, à época, sua caloura. Diferentemente do anterior, aqui são explorados mais o passado de Mio e Motoharu, com flashbacks bem fofinhos de quando ele era seu professor particular, e ela possuía uma personalidade bem mais dócil, amena e alegre. Admito que amei ver estas cenas, e descobrir que o amor deles foi algo que começou inocentemente, aos poucos, sendo que ela já enxergava nele, seu parceiro de vida. Foram momentos bem marcantes e que deixaram o meu coração quentinho, de certa forma, equilibrando com a dose de conflitos entre ambos no primeiro episódio – só teve briga, diga-se de passagem.

Entretanto, o ponto alto destes episódios foi quando ele transformou o seu futuro, após desejar uma vida feliz. A partir deste quesito, aparecem situações nas quais nos cabem refletir minuciosamente.

Vamos lá:

Em um futuro alternativo, em seu casamento com Sayaka, ele foi capaz de ter sua “vida perfeita”, sem estresse físico nem emocional, com uma esposa que o apoia, com tempo de sobra para se distrair. Isso tudo porque, neste relacionamento, ele não possuía filhos, e, portanto, obviamente que ambos tinham mais tempo para se dedicar a si mesmos, tanto como casal, quanto individualmente, em seus afazeres pessoais, ao passo que, em sua realidade com Mio, parte da tensão, provinha das responsabilidades que os dois possuíam enquanto pais de família, papel que negligenciava bastante, esquecendo-se de buscar seus filhotes na escola, apesar de eles aparentemente se darem bem com o pai, que demonstrava ser calmo e generoso, um traço positivo da personalidade dele, se comparado a então esposa, Mio.

Os filhos para ele serão seu grande dilema: Ao mesmo tempo em que ele deseja ter uma vida estável e tranquila, que conseguiu obter com Sayaka, Motoharu sente muita falta dos pequenos, pois se apegou intensamente aos mesmos, e ao sentimento paternal. Com isto, podemos perceber que para se sentir completo, um ser humano necessita de ambos: um casamento harmonioso e filhos, para que a família seja plena.

Acontece que neste “futuro alternativo”, ele se encontra novamente com Mio, transferida para trabalhar no mesmo banco que ele. O encontro deles em uma outra linha temporal, me fez pensar analiticamente que o nosso destino nunca pode ser quebrado. Nós podemos escolher os caminhos que vamos trilhar, as dificuldades e momentos que passaremos até encontrá-la, no entanto, a nossa pessoa especial já está predeterminada. Isto reflete o pensamento milenar oriental da predestinação, evidenciada na lenda do “Akai Ito”, o fio vermelho do destino.

À medida em que passa a conviver novamente com Mio, ele se sente confuso sobre qual a verdadeira personalidade da mulher; a brava e estressada, ou a dócil e dengosa que ele está vendo neste novo período que criou. Então, se recorda que no passado, ela costumava ter essa característica radiante, e se arrepende após perceber que o culpado pelas desavenças no matrimônio é ele mesmo, uma vez que colocou seu foco todo em seu emprego e começou a ignorar a esposa, deixando-a sobrecarregada física e mentalmente, a ponto de ela não conseguir lidar mais com a situação. Após prestar atenção nas cenas dos flashbacks sobre este tópico, passo a compreender mais a protagonista e dar razão a ela, pois é difícil manter tudo em ordem sem contar com a ajuda de um marido, o qual deve ser seu companheiro, e uma pessoa que lhe dá força suficiente, a fim de driblar os desafios cotidianos.

É evidente que, desde sempre a mulher possui um papel fundamental na proteção da família e das próximas gerações, afinal, a mulher detém uma sensibilidade própria dela, além de que a principal figura que uma criança precisa no dia-a-dia, é a materna.

Não obstante, faz-se necessário salientar o fato de que a responsabilidade de zelar pela família e criar seus filhos é de ambas as partes, para que ninguém se sobrecarregue e os pequenos possam ter uma base familiar bem estruturada, sem que sofram com a ausência de um deles, no caso, do pai.

Pensando sob um ângulo mais filosófico, embasando-se na tradição e cultura asiática, podemos dizer que a mãe é a responsável por transmitir os valores emocionais, como afeto, carinho e generosidade, enquanto que o pai tem o dever de transmitir os valores morais de honra, dignidade e integridade, a fim de ter um herdeiro exemplar, que conservará estes mesmos princípios aos seus descendentes. Assim sendo, ambos são igualmente importantes para a formação do caráter dos seus filhos.

Tanto Motoharu quanto Mio se deixaram levar pelo estresse esquecendo-se da essência do casamento e do núcleo familiar, cuja base está na cumplicidade e compreensão mútua. Quando se recorda da vida que tinha, começa a perceber a importância de sua participação ativa como pai – ou ao menos, foi o que entendi, porque ele parecia bem triste no momento em que rememorou tais passagens –.

Por outro lado, eu penso que, teoricamente, após trabalhar no banco, Mio entenderá a pressão pela qual Motoharu passa diariamente em seu trabalho, em vista de que as situações que ele enfrentava, estão acontecendo com ela, referente aos clientes que frequentam o estabelecimento, pois cada um apresenta um problema em sua conta, ficando a cargo dela resolver, sendo que na reta final do primeiro episódio, o protagonista revela que, parte considerável de seu estresse provinha da exigência da clientela.

Saindo um pouco da esfera do casal principal, e voltando­-se aos laços fraternais, torci imensamente para que a relação mãe e filha progredisse, e posso dizer que estou satisfeita: Na linha temporal alternativa, Mio possui um relacionamento sadio com sua mãe, propiciando cenas fofinhas entre as duas, que concedem certa leveza ao drama, até arrancando-me sorrisos.

O intrigante foi testemunhar que apenas a mãe dela se recorda que Motoharu é seu “genro”. Não acho que seja por conta da viagem no tempo, mas devido ao Alzheimer, uma vez que os indivíduos que a possuem costumam ter memórias antigas, e dos bons momentos que vivenciaram. Acredito que a velha senhora deveria se dar muito bem com o genro, em uma ligação especial e recíproca, o que explicaria ela o reconhecer tão instantaneamente.

Quanto ao casal, Mio tem vagas lembranças de sua época de casada, sem saber exatamente o que significam, como se previsse seu futuro. Por sua vez, o protagonista tem consigo tanto as boas quanto as más recordações do matrimônio. Honestamente, alguns flashbacks cansaram, por repetirem o mesmo ocorrido inúmeras vezes – trata-se de quando ela grita com ele. Quando assistirem, saberão do que falo –, mas de modo geral, os flashbacks e a “roda no tempo” foram bem utilizados, consegui me situar com facilidade na história.

Ansiosa para as próximas emoções! Prevejo que a mãe da Mio e o tiozinho viajante no tempo que deu as moedas ao Motoharu ainda terão grande participação no desenrolar da narrativa. Espero estar certa.

Até a próxima resenha,

Rebeca

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

[Primeiras Impressões] Episódio 1 – Shitteru Wife / Familiar Wife


INTRODUÇÃO

Familiar Wife / Shitteiru Wife é o remake japonês do drama coreano homônimo de 2018. Eu não assisti ao original, mas minha xará sim, e pelo que conversamos, aparentemente esta adaptação japonesa está bem fiel ao coreano, com a exceção de que a protagonista Mio se estressa muito com a mãe dela, enquanto que na obra sul-coreana a mocinha da história era um amorzinho com sua mãe idosa.

Mas, não farei mais comparações de ambos os enredos, uma vez que isto será incumbência da minha xará, pois, por ter assistido ao k-drama, ela terá bem mais propriedade do que eu para fazer um paralelo entre eles, aprofundando cada ponto essencial da trama.

Nesta pequena resenha, relatarei as minhas primeiras impressões a respeito deste primeiro episódio, relacionando as principais cenas à nossa realidade, de maneira sucinta e objetiva, sem deixar de lado a sensibilidade que sempre acrescento na escrita, como meu “toque mágico especial”, evidenciando a proposta da narrativa: os dilemas e problemas cotidianos da família contemporânea, que envolvem o casamento, a responsabilidade de criar os filhos e zelar pelos mais velhos.

 

Primeira Parte: Temas abordados na trama e as dificuldades do dia a dia.

Logo na introdução do drama, podemos perceber os conflitos entre o casal principal, em seu dia-a-dia. O marido é muito focado no trabalho, e por isto, alheio aos afazeres domésticos, enquanto que a esposa é responsável por cuidar dos filhos durante o dia.

No entanto, ele sofre com a falta de paciência da esposa, que chegou a atirar um monte de objetos nele e o fez se envergonhar no supermercado, em um “passeio de família”. Nesta mesma cena, as crianças lhe pedem para que lhe comprem guloseimas, e ela responde muito impaciente que já comprou no dia anterior, o que faz com que seu filho reclame.

Com certeza, se ela explicasse com mais calma as circunstâncias, seu pequeno a entenderia, sem contrariar. Às vezes, o que mais satisfaz a criança não é necessariamente fazer as vontades, mas conceder a atenção que eles merecem. O que era para ser um momento caloroso de família se tornou algo bastante desagradável, ainda mais estando em um local público, como um estabelecimento comercial. O mínimo que ela – e qualquer pessoa nessa situação deveria fazer – é ter consideração pelos outros ao redor, antes de sair berrando como se isso fosse algo naturalmente aceitável.

Não é à toa que o Motoharu prefere focar no trabalho do que permanecer em casa, ninguém merece uma mulher neurótica daquelas como esposa! Honestamente, se eu estivesse na pele dele, sob essas condições, também faria a mesma escolha.

 Sob outro ângulo, ele também enxerga a família como uma forma de desestressar dos problemas que seu cargo no banco lhe proporciona, como revelado na reta final do primeiro episódio, sendo que ela não colabora, uma vez que não compreende o marido, que por isso, constantemente toma álcool e joga vídeo games, como forma de aliviar a tensão que lhe consome.

Todavia, se ele auxiliasse mais ativamente e soubesse conciliar melhor seu emprego e os afazeres domésticos e familiares – como buscar as crianças na escolinha – a mulher com certeza ficaria menos estressada.

Por esta ótica, podemos perceber que ambos os lados estão errados, apesar de terem suas respectivas razões para tal; Mio se sente sobrecarregada por ter que lidar com todos os assuntos da família, enquanto que ele se sente visivelmente saturado da personalidade agressiva da esposa, que só sabe descontar a raiva nele, na base da gritaria e agressão física, sem nenhum sinal de melhora com o passar do tempo.

 Vale ressaltar que ter e criar filhos é uma decisão do casal, e não uma imposição, e sendo assim, mesmo que se sinta estafada, Mio precisa se conformar que a rotina agitada que leva é uma consequência da própria escolha de vida que ela fez ao se tornar mãe. Neste caso, o mais adequado seria ela administrar melhor seu tempo e conversar com seu cônjuge a respeito das dificuldades que enfrenta, para que possam saná-las.

Contudo, ambos cometem o mesmo erro de não mudarem de comportamento, sem um diálogo saudável e franco, para saberem o que mais incomoda um no outro e como podem tornar o ambiente familiar melhor, sem discussões e nervosismos desnecessários.

Esta falha de comunicação, na vida real, mas tarde, pode gerar um outro tipo de conflito interpessoal, que é justamente a incapacidade de o casal entender os sentimentos um do outro. Desta forma, escondendo suas emoções e “tapando o sol com a peneira”, as pessoas acabam guardando os problemas para si mesmos, sem nem tentar resolvê-los, ficam fadigados emocionalmente por não ter com quem se abrirem e terminam o casamento, acarretando no sofrimento dos filhos.

Devido a isto, os adultos devem saber fazer a escolha com sabedoria, para que os pequenos sofram o mínimo possível. E, no caso desta ficção, percebe-se que o necessário ao casal é ter maturidade suficiente para resolver seus problemas e lidarem com eles, mas cabe a cada um assumir seus erros e estar disposto a mudar.

Se não bastasse os conflitos conjugais, Mio não tem paciência alguma para cuidar de sua mãe, que possui Alzheimer, e fala grosseiramente com a velha senhora, brigando com a mesma porque não tomou o devido remédio. Mas, convenhamos: como alguém com falta de memória vai lembrar de se medicar sozinha? De duas, uma: ou ela vai se automedicar duas vezes, ou nunca o fará. Exatamente por estes aspectos que os responsáveis pelos idosos precisam ficar sempre atentos aos cuidados específicos, principalmente os relacionados à saúde.

Desde modo, a única errada na situação é a própria Mio, que não consegue administrar o tempo de seus afazeres para dar atenção exclusiva à saúde de sua mãe e desconta nela por não se cuidar por conta própria, sendo que ela não tem culpa dos sintomas e condições que a enfermidade lhe acarreta.

Espero que com o desenrolar dos episódios, a relação entre mãe e filha melhore, e a protagonista se torne mais compreensiva. E, uma vez que a mãe a criou com amor, por que ela não retribui cuidando da velhinha com dedicação? Sem mencionar que ela não deve descontar os problemas pessoais nos outros, que não tem nada a ver com isto.

 

Segunda Parte – Estrutura do drama

A característica particular deste drama é o fato de o protagonista Motoharu voltar ao passado, 10 anos atrás, quando ainda era um jovem adulto universitário. Ele retorna a este período de sua vida e consequentemente muda seu passado. Este poder, em termos práticos se assemelha muito àquela frase: “se eu pudesse voltar no tempo, faria diferente”. Porém, acho que seria mais realista se ele não viajasse a momentos remotos, e sim, resolvesse os problemas com Mio como um casal no presente, propiciando maior carga emocional ao drama, vendo aos poucos, o progresso deles em seu amadurecimento pessoal.

Ainda que enredos ficcionais frequentemente chamem a atenção do público, para uma premissa que aborda assuntos com os quais podemos nos identificar bastante em nossa realidade, seria mais conveniente manter uma narrativa completamente realista, do que se apegar à ficção científica, até porque, sabemos que todo ato tem sua consequência e, embora nos arrependamos de algumas atitudes, as mesmas são águas passadas que nunca poderão regressar, e só depende de nós tentar compensar nossos erros no presente, a fim de atingir um futuro mais próspero.

sábado, 23 de janeiro de 2021

[Letra/Kanji/Tradução] "Anata wa shiawase ni naru" by Fujita Maiko

 



Informações Gerais da Canção

Título: あなたは幸せになる / Anata wa shiawase ni naru (Você será feliz)

Cantora e compositora: Fujita Maiko

Tipo: Single

Lançamento do Single: 05/08/2009

Descrição: Também lançado no álbum “Sawatte”, em 13/01/2010, como a 13° e última faixa do disco

 

Créditos:

Letras em Kanji: J-Lyric.net

Nota: Tradução elaborada por mim, a partir do original em japonês, com pequeno auxílio do inglês

[Intro]

 

Estrofe 1

よくがんばったね?

Yoku ganbatta ne?

Você trabalhou duro, né?

 

おつかれさま

Otsukaresama

Bom descanso

 

今日は

Kyou wa

Por hoje

 

もう全部 忘れてしまおう

Mou zenbu wasureteshimau

Vamos esquecer tudo

 

Estrofe 2

もしも何か

Moshi mo nani ka

Se alguma coisa

 

違っていたらとか

Chigatteitara toka

Estiver errada

 

がいけなかったんだろう とか

Watashi ga ikenakattan’darou na toka

Se houver algo de errado em mim

 

Estrofe 3

自分を責めてしまうけど

Jibun wo semete shimau kedo

Você acaba se culpando, mas...

 

もう戻れないこと

Mou modorenai koto

Já é algo que não voltará mais...

 

あなたは悪くない

Anata wa warukunai

Não é sua culpa

 

Refrão 1

あなたは幸せになる

Anata wa shiawase ni naru

Você será feliz

 

だってつらいこと たくさんがんばった

Datte tsurai koto takusan ganbatta

Afinal, deu seu máximo em situações frustrantes

 

不安に潰されそうな

Fuan ni tsubusaresou na

Se preocupou a ponto de quase se quebrar por dentro

 

一人の夜もあるけれど

Hitori no yoru mo aru keredo

Há noites solitárias, no entanto...

 

負けないで!

Makenaide!

Não desista!

 

もう一回くり彼すね

Mou ikkai kurikaesu ne

Vou repetir uma vez mais:

 

あなたは幸せになる

“Anata wa shiawase ni naru”

“Você será feliz”

 

Estrofe 4

新しいことを始める

Atarashi koto wo hajimeru

Começar algo novo

 

それは大きなことじゃ なくたっていい

Sore wa ooki na koto janaku tatte ii

Isso não precisa ser algo grande

 

やめられなかったものを

Yamerarenakatta mono wo

As coisas das quais você não conseguiu se desapegar

 

一つずつやめてみたりね

Hitotsuzutsu yametemitari ne

Vamos tentar se desapegar delas uma a uma, ok?

 

まずは変わってみよう

Mazu wa kawattemiyou

Primeiramente, vamos tentar mudar

 

Refrão 2

あなたならきっとできる

Anata nara kitto dekiru

Se depender de você, com certeza consegue fazê-lo

 

だから自分の気持ちを強く持って

Dakara jibun no kimochi wo tsuyoku motte

Por isto, carregue intensamente seu sentimento consigo

 

誰も言ってくれなくても

Dare mo ittekurenakutemo

E mesmo que ninguém te diga

 

やればできると自分を

Yareba dekiru to

Se você o fizer e conseguir

 

自分をほめてあげよう

Jibun wo homete ageyou

Elogie a si mesmo

 

もう一回くり返すね

Mou ikkai kurikaesu ne

Vou repetir uma vez mais:

 

あなたならきっとできる

Anata nara kitto dekiru

Se depender de você, com certeza consegue fazê-lo

 

[Instrumental]

 

Estrofe 5

苦しいとか

Kurushii toka

Suas frustrações

 

泣きたいだとか

Nakitai da toka

E quando quer chorar

 

吐き出すのもいい

Hakidasu no mo ii

Você pode demonstrá-las todas

 

だけど少し強がってでも

Dakedo sukoshi tsuyogatte demo

Mas mesmo que esteja um pouco resistente

 

幸せになるんだって

“Shiawase ni naru’n da” ‘tte

“Eu vou ser feliz”

 

言葉にして

Koba ni shite

Se as colocar em palavras

 

必ず叶うから

Kanarazu kanau kara  

Isso com certeza se realizará                                                                           

 

Refrão 1

あなたは幸せになる

Anata ga shiawase ni naru

Você será feliz

 

だってつらいこと たくさんがんばった

Datte tsurai koto takusan ganbatta

Afinal, deu seu máximo em situações frustrantes

 

不安にされそうな

Fuan ni tsubusaresou na

E se preocupou a ponto de quase se quebrar por dentro

 

一人の夜もあるけれど

Hitori no yoru mo aru keredo

Há noites solitárias também, mas...

 

負けないで!

Makenaide!

Não desista!

 

Refrão 2

 

あなたならきっとできる

Anata nara kitto dekiru

Se depender de você, com certeza consegue fazê-lo

 

だから自分の 気持ちを強く持って

Dakara jibun no kimochi wo tsuyoku motte

Por isto, carregue intensamente seu sentimento consigo

 

誰も言ってくれなくても

Dare mo ittekurenakute mo

E mesmo que ninguém te diga

 

やればできると

Yareba dekiru to

Se você o fizer e conseguir

 

自分をほめであげよう

Jibun wo homete ageyou

Elogie a si mesmo

 

何回でもくり返すね

Nankai demo kurikaesu ne:

Vou repetir quantas vezes forem necessárias:

 

あなたならきっとできる

“Anata nara kitto dekiru”

“Se depender de você, com certeza consegue fazê-lo

 

あなたは幸せになる

 “Anata wa shiawase ni naru”

“Você será feliz”

 

あなたは幸せになる

“Anata nara shiawase ni naru”

“Você será feliz”