domingo, 30 de julho de 2017

A profunda história por trás do enredo de “The King Loves”

[Créditos] Essa é uma tradução de uma postagem do Tumbler “Six Flying Dragons”. Créditos ao autor original pela iniciativa de compartilhar seu conhecimento e as informações contidas aqui. As imagens são desta mesma fonte. Dito isso, vamos ao que interessa!


Primeiro de tudo, o protagonista desse drama, Wang Won (왕원 王願/ Rei Chungseon (충선왕 忠宣王, 1275~1325), é o primeiro Príncipe/Rei mestiço da História da Coreia. Seu avô materno é Kublai Khan, o famoso imperador mongol e fundador da Dinastia Yuan da China.

*Kublai Khan (interpretado por Benedict Wong), do drama original da Netflix, Marco Polo. O viajante e mercador veneziano Marco Polo serviu ao Império Mongol durante muitos anos.

Então, em primeiro lugar, eu preciso dizer por que o Rei de Goryeo se casou com a filha de Kublai Khan. A história remonta a invasão mongol em Goryeo (1231-1259), cerca de 40 – 50 anos antes do período em que se passa essa história.
Após a morte de Genghis Khan (1162 -1227), seus sucessores continuaram a conquistar um imenso território e a construir o maior império do mundo. Como muitos outros países, Goryeo não conseguiu evitar a invasão deles. Os Grandes Khans da Mongólia frequentemente enviaram tropas à Goryeo por cerca de trinta anos, mas eles falharam em conquistá-la devido à forte resiste do povo de Goryeo.
 Apesar do Regime Militar de Goryeo, a figura do Rei e nobres incompetentes os abandonaram por conta própria e rumaram em direção à Ilha Gangwha, a qual era mais segura . O povo desesperadamente lutou contra os mongóis até o fim, para salvarem suas próprias famílias. No então, as invasões mongóis de longa duração devastaram o país inteiro, e o Regime Militar ainda estava se recuperando devido ao em decorrência do caótico conflito interno.


Se você quer saber sobre esse período assista God of War (Drama histórico da MBC, 2012)

Em 1259, o Rei Gojong, (고종 高宗 1192-1259), o 23° governante da Dinastia Goryeo decidiu secretamente enviar seu filho, o Príncipe ao Império Mongol a fim de negociar um acordo “cessar-fogo” entre as duas nações sem notificar ao Regime Militar de Goryeo. A intenção era por fim à guerra e também restaurar a autoridade do regime militar.
No entanto, no caminho para Karakorum (capital do Império Mongol), o Príncipe de Goryeo, - posteriormente conhecido como King Wonjong원종 元宗, 1219~1274)-, soube do repentino falecimento de Monke Khan (1209~1259), durante a sua expedição à Dinastia Song, no Sul da China.
Ele também ficou sabendo de uma iminente guerra civil para saber quem deveria ser o próximo Rei Mongol, entre seus dois irmãos mais novos:  Kublai e Arik Bukha.
Arik Bukha (1219~1266) possuía legitimidade processual para clamar pelo trono em Karakorum primeiro, porém Kublai (1215~1294) possuía vantagens militares e abundantes suprimentos.
Qual deveria ser a escolha certa? O Príncipe estava em uma situação complexa para escolher entre os dois Khans com informações limitadas. Se ele fizesse uma escolha errada, Goryeo estaria arruinada. Ele estava carregando o destino de toda a nação em seus ombros.
Após inúmeras considerações, ele escolheu Kublai e iniciou uma jornada transcontinental para encontrá-lo. Esse era um momento decisório para transformar a história da Coreia.
Kublai ficou supresso e honrado que o Príncipe de Goryeo viajou um extenso caminho para encontrá-lo ainda que Kublai estivesse em uma posição de desvantagem em relação ao seu irmão mais novo. Ele o considerou extremamente auspicioso, dizendo que nem os Grandes Khans anteriores conseguiram conquistar Goryeo, mas agora o Príncipe de Goryeo veio até ele voluntariamente. O tratado de paz com Goryeo elevaria a sua autoridade e o ajudaria a superar Arik Bukha, ao clamar pelo trono. Foi assim que se concluiu o armistício entre Goryeo e os Mongóis 30 anos depois de travada a guerra. Kublai garantiu a autonomia política de Goryeo e a preservação de seus costumes, entretanto, cada Rei de Goryeo teria que se casar com uma princesa mongol e ser subordinado aos Khans Mongóis.
O encontro entre eles terminou com uma atmosfera amigável. O Príncipe teve que retornar a Goryeo após escutar as notícias a respeito do súbito falecimento de seu pai, e ascendeu ao trono. (Rei Wonjong de Goryeo).
Uns poucos anos depois, Kublai venceu a guerra civil contra o seu irmão e se tornou o 5° Imperador Mongol. Ele deu fim à Dinastia Song da China e fundou a Dinastia Yuan.
No entanto, o tratado de paz instaurado pelo Rei Wonjong despertou forte oposição do regime militar. Culpando a Família Real de entregar o país aos mongóis, os líderes militares remanescentes, denominados Sam-byeol-cho (삼별초 三別抄), protestaram contra a decisão e continuaram com as batalhas de resistência contra os mongóis por mais dez anos. Entretanto, com a última resistência findou-se em 1270, a guerra contra os mongóis terminou oficialmente em 40 anos.
Em 1274, a filha de 16 anos de Kublai Khan, Princesa r Qutlugh Kelmysh (쿠툴룩 케르미시 忽都魯揭里迷失 1259~1297), também conhecida como Princesa Jeguk (제국대장공주 齊國大長公主) em coreano, casou-se com o Príncipe de 39 anos de Goryeo (Posteriormente, Rei  Chungnyeol 충렬왕 忠烈王 1236~1308), tal como seus pais haviam prometido um ao outro no tratado de paz
Todavia, esse casamento internacional foi o início de uma extrema vida conjugal infeliz. Sem contar a barreira de linguagem e a diferença de idade entre eles (ele era 23 anos mais velho que ela), o noivo já tinha três filhas de puro sangue real com sua legítima esposa (Lady Wang / Consorte Junghwa (정화궁주 貞和宮主 ?~1319).Ela também possuía sangue real
A Família Real de Goryeo (Wang clan) acreditava que eles eram descendentes do Deus Dragão e incestuosos casamentos entre meio-irmãos, primos, tio/sobrinha, tia/sobrinho eram comuns, a fim de manter seu sangue puro, tal como fortalecer a autoridade real (*se você assistir a Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo. (SBS 2016) e “Shine or Go Crazy” (MBC, 2015), você pode entender o que eu quero dizer). Sob esse pensamento, é seguro dizer que a maioria do povo de Goryeo não desejava que seu sagrado futuro rei tivesse o sangue do inimigo em suas veias, pois isso realmente fere o orgulho nacional.
O povo de Goryeo enxergava os mongóis como nômades bárbaros não civilizados ao mesmo tempo em que temiam o poder do Império Mongol.
Em uma atmosfera de hostilidade longe de sua terra natal, a recém-casada princesa negligentemente abusou de sua autoridade e exerceu seu poder para sobreviver no Palácio de Goryeo.
Por exemplo, ela tomou um pagode dourado de um templo Budista à força porque apresentava uma boa aparência, ainda que os monges do templo desesperadamente a impediram, dizendo que o pagode era um tesouro nacional às pessoas para orarem por sua saúde e a paz no país. No fim das contas, ela não deu ouvidos às críticas
Além disso, após dar à luz a um filho, ela expulsou a Consorte Junghwa (a primeira esposa do Rei com sangue real) do castelo e a confinou em uma casa remota, pelos 20 anos seguintes, para não encontrar com o marido uma vez mais.
O filho mais velho da Consorte Junghwa, Lord Gangyang (강양공 江陽公), também foi forçado a se tornar um monge budista para sair do caminho do recém-nascido príncipe-herdeiro (Mas ele retornou do sacerdócio budista à vida civil após quatro anos, e viveu a sua vida inteira da forma mais silenciosa possível)
Tudo isso fez o Rei se distanciar da Princesa e deixou-se levar pela busca e por sexo com outras mulheres, o que em troca, fez com que ela tivesse ressentimento em relação ao marido. Nesse ciclo vicioso de discórdia matrimonial, o único filho deles, o Príncipe Herdeiro Wang Won, cresceu como um dos netos favoritos de Klubai Khan, com uma mente genial e talentos artísticos.
O primeiro episódio em que o pequeno Príncipe Herdeiro desesperadamente tentou impedir seu pai de sair em sua busca é recordado na história. Porém, os insultos do Rei perante o seu filho mestiço, é uma ficção deste drama.
Entre os três protagonistas deste drama, o Guerreiro Wang Rin e a Lady Eun San são personagens ficcionais, mas os membros da família de Wang Rin – seu pai (Wang Young), sua tia (Consort Junghwa), seu irmão mais velho (Wang Jeon / Lord Seoheung), e sua irmã mais nova (Wang Dan / Consort Jeongbi), são personalidades históricas reais.
Eles são descendentes diretos do Rei  Shinjong (신종 神宗, 1144~1204,20° Rei da Dinastia Goryeo) e ancestrais do Rei  Gongyang (공양왕 恭讓王, 1345~1394), último monarca de Goryeo em “Six Flying Dragons”/육룡이 나르샤 (2015 SBS).
OK. Este é o início de The King in Love 왕은 사랑한다 (2017 MBC). Eu espero que isso te ajude a compreender o contexto do drama. Após isso, Empress Ki 기황후 奇皇后 (2013 MBC), estrelando Ha Ji-Won, Joo Jin-Mo, e Ji Chang-Wook, será uma boa sequência, pois se trata do próximo período

sábado, 29 de julho de 2017

Reveladas imagens do próximo episódio de "The King Loves": A tensão aumenta na trama

A tensão aumenta em “The King Loves” quando Hong Jong Hyun e o homem com tatuagem de serpente se enfrentam em novas imagens reveladas

Wang Rin (Hong Jong Hyun) e Moo Seok (Park Young Woon) se enfrentarão cara a cara no próximo episódio de “The King Loves”

“The King Loves”, da MBC é um drama histórico de romance que se passa durante a Dinastia Goryeo. A audiência aumenta a medida em que se desenvolve um triângulo amoroso entre Wang Won (Im Siwan), Eun San (Yoona) e Wang Rin (Hong Jong Hyun), ao mesmo tempo em que o Rei Chungnyeol de Goryeo (Jung Bo Suk), a Rainha Jangmok (Jang Young Nam) e Song In (Oh Min Seok) disputam pelo trono.

No episódio anterior, Wang Won, Eun San e Wang Rin se unem para encontrar Moo Seok, o homem com tatuagem de serpente, o culpado pelo caso de “Bokjeonjang” e pelo assassinato da mãe de Eun San
As imagens reveladas mostram Wang Rin e Moo Seok em um duelo. Ao fitarem-se intensamente nenhum dos dois parece recuar. A máscara de Moo Seok cai durante a batalha permitindo Wang Rin enxergar seu rosto completamente.
Quem será o vencedor desta batalha?


Tradução por: Rebeca Suzuki

[Resenha Crítica] School 2017 - O árduo cenário escolar coreano nas telinhas

Informações Gerais:
Título: School 2017
Lançamento: 17/07/2017
Emissora: KBS 2
Gênero: Comédia, Amizade, Família, Drama & Escolar.
País: Coreia do Sul
Idioma: Coreano.
Onde assistir: Kingdom Fansubs,(Português)
 ViewAsianDramaLike (Inglês)

[ATENÇÃO, LEITORES] Esta resenha pode conter spoilers. Leia por sua própria conta e risco.

Após assistir e resenhar MARS – não pensem que deixei a resenha do filme para trás –, ainda estou no clima “escolar”, e hoje, tirei o dia para assistir “School 2017”.  O drama está atualmente em andamento e possui apenas quatro episódios, de modo que o que eu escrever aqui será como “minhas primeiras impressões”
Gosto de temas de escola, então essa foi uma boa oportunidade e experiência para mim, ao ver um k-drama que possui tal abordagem.
Há um tempo já se noticiava que mudariam a temática desse “School”, pois cada um tem um tema central: os dois últimos com esse título parecem que foram mais voltados para bullying e convivência social em si – me corrijam se eu estiver errada –, tanto que dizem que “School 2015” foi bem pesado e teve gente que chorou horrores (uma hora eu assisto, já que a minha xará me desafiou a vê-lo). No drama deste ano, o “pano de fundo” da trama é a pressão e as exigências de atingir uma boa classificação nas provas para poder entrar em uma faculdade, sendo mais direcionado aos problemas internos da escola. Com o desenrolar dos capítulos, outros assuntos também vão surgindo, os quais,  mencionarei nesta resenha – acho que ficará bem comprida, então quem ler até o final, parabéns! –

Introdução à trama e personagens
O drama começa bem leve no início do primeiro episódio, sendo que em determinados momentos há uma dose de comédia em meio aos acontecimentos, devido ao fato de que nossa protagonista, a jovem Ra Eun-Ho (Kim Sejeong)  é uma adolescente de 18 anos muito sonhadora e bem avoada!
 Seu sonho é entrar na Universidade Hanguk, mas suas notas não são suficientes para tal, já que ela está no “nível 06”, classificação 280.
“Para um estudante de Ensino Médio na Coreia, essa frase o define: Em que nível você está? ”
Por essa citação, já dá para perceber o peso da história, certo? 
Na Coreia, tamanha é a importância de se destacar e de passar nas provas para ser aceito na “Universidade dos Sonhos”. Tanto é que em uma cena, a mãe da protagonista alega que ela precisa de nota para ganhar algum respeito. Isso porque ainda nem começou a tensão total.
Para situarem-se, a história se passa em uma escola que – antes – tinha três provas/simulados por mês, depois, aumentou para quatro, fazendo com que os alunos estudassem ainda mais.
No drama podemos presenciar vários tipos de pressões, especialmente por conta da família, sem contar com as exigências exacerbadas do diretor e dos próprios professores da instituição.
Eun Ho é cobrada para melhorar seu desempenho, enquanto que Song Dae Hwi (Jang Dong Yoon) é o melhor aluno da escola e presidente do conselho estudantil, porém, apesar de seu grande reconhecimento por parte dos demais, ele é extremamente cobrado justamente por sua inteligência e facilidade nos estudos, uma vez que as pessoas colocam muitas expectativas em relação ao rapaz, principalmente sua mãe.
Já no que diz respeito ao personagem Hyun Tae Woon (Kim Jung Hyun), este recebe a pressão de seu pai, que por sua vez, é o diretor da escola, e que trata seu próprio filho de maneira rígida, rigorosa e fria, exigindo ao mesmo que lhe conceda resultados satisfatórios, uma vez que é “filho do diretor”
A partir daí, somos capazes de enxergar como é difícil ter que dedicar-se aos estudos. Além do mais, os próprios professores exigem muito dos alunos. Na trama, o único professor que entende e compreende seus pupilos é o Professor Shim (Han Joo Wan), responsável pela turma de nossos personagens principais. Para Shim, os valores morais e éticos vêm em primeiro lugar; nem sempre a solução mais simples é a mais eficaz e correta, sobretudo quando se trata de acusar uma inocente sem provas, enquanto que os demais profissionais, e até mesmo o diretor, apoiava a punição da garota. Ainda na visão do homem, a meritocracia não está ligada apenas a números e aos resultados dos exames, e sim, ao caráter e às atitudes.
Shim é daquelas pessoas que realmente procuram entender quem está ao redor, tal como suas ações, após uma boa conversa, conscientizando-o daquilo que é certo a fazer. É alguém benevolente e que não tolera brigas e nem violência, independente do motivo, porque quem bate/agride já está perdendo a razão.

Outros temas abordados
A moral e a ética são elementos presentes na educação coreana de forma geral, tanto na escola como no dia a dia. Provavelmente mais a fim de desenvolver e mostrar conflitos durante o drama foram apresentadas certas situações em que se tem ou não tais virtudes na tomada de decisões. Enquanto o professor Shim representa as pessoas que possuem discernimento e senso de justiça para com os alunos, alguns personagens simplesmente ignoram o senso moral para favorecer e/ou desejar favorecimento a alguém.
Um rígido professor devolveu o celular a Tae Woon por ele ser “o filho do diretor”, mas não devolveu à protagonista o seu caderno, e apenas lhe disse: “O que importa se é injusto? São as regras”.
Com essa cena podemos perceber a diferença de tratamento e caráter de cada um. O que eu mais gosto de ver em k-dramas com temas escolares e de família, é a formação do caráter de cada personagem e seus motivos para isso. Então temas como preconceito tomam seu espaço.
Nesse k-drama, Eun Ho é tida como uma rebelde e “causadora de problemas”, no entanto, a maneira como alguns a vêem não tem apenas a ver com incidentes internos, mas também status social, dadas as circunstâncias de que sua família é humilde e os pais trabalham bastante para que não lhe falte nada.

Quanto à rigidez na sala de aula, no drama há as cenas do professor batendo com uma régua na mesa da aluna, para chamar-lhe a atenção, e o tratamento para com a mesma, é frívolo. A “punição” que eles recebem por atos indevidos (como por exemplo, brigas entre alunos) é correr X metros numa quadra ou limpar certo local da escola.
No que diz respeito às relações interpessoais, durante os capítulos mostra-se tanto cenas contendo conflitos, rivalidade e intrigas entre os alunos quanto cenas de amizade e compreensão.

Elenco e personagens
Acho que o elenco em geral foi bem escolhido, ainda tem muito chão pela frente então, não direi muita coisa sobre isso. Quanto à protagonista Eun Ho, achei que ela foi bem interpretada até agora. Por ser o primeiro trabalho da Kim Sejeong (do Gugudan/I.O.I, para quem curte k-pop) como atriz, ela está cumprindo seu papel devidamente.
Quem está me chamando mais atenção na história toda, na verdade, é o diretor, que faz um papel de autoritário e que às vezes até dá raiva. Em oposição a isso, a interpretação do professor Shim está me encantando por passar tranqüilidade e calmaria, sabe quando se portar com autoridade.

Observações e Informações aos Leitores
Primeiramente, eu gostaria de dizer que algumas coisas ditas aqui nesta sessão serão como um desabafo. A intenção não é parecer arrogante nem grossa, não quero ofender nem ferir a ninguém,  até porque sei que nem todos merecem levar sermões, entretanto, acho que devo ser sincera em relação ao que penso sobre alguns fatos e pessoas em geral, e também falarei um pouco a respeito da educação na Coreia.

Com licença, vou começar a me explicar:
Algumas pessoas às vezes se iludem ao verem programas asiáticos, principalmente pelo fato de se tratar de uma cultura bem distinta da nossa. Não é só porque você (refiro-me aos espectadores) viu que algo aconteceu em um k-drama que vai ser assim na vida real.
É fato que existe sim um fundo de verdade nos dramas que assistimos, entretanto é necessário tomar cuidado para não generalizar e tomar aquilo (retratado na ficção) como verdade absoluta a respeito de uma cultura. Nesse caso, está sendo retratada parte do que os adolescentes passam na escola, sim.
É verdade que, em relação ao sistema de ensino coreano, as pessoas sofrem uma grande pressão para que tenham um futuro promissor.  A educação na Coreia se destaca globalmente falando, como uma das melhores do mundo, sendo que a maioria da população no país é alfabetizada e tem acesso ao estudo, porém, a sociedade coreana em si é extremamente hierarquizada, na qual se devem usar honoríficos ao falar e ter o dever de obedecer e honrar a sua família e seus mestres. “Honra”, “Respeito” e “Obediência” ao seu superior são elementos que definem a cultura asiática em geral, por isso as pessoas se dedicam horas e horas aos estudos, para que consigam ter resultados positivos e fazer jus àqueles ao redor. A pressão na Coreia leva a sérios problemas, principalmente desgaste psicológico, gerando depressão e até mesmo, a morte.
Entrarei em mais detalhes em uma postagem especial na qual escreverei sobre a educação na Coreia, suas conseqüências, e a esperança para o futuro. Fiquem atentos ao blog.

Agora, mudando de assunto, gostaria de esclarecer que, as cenas que eu mencionei nesta resenha foram para enfatizar os aspectos sociais que mais merecem a nossa atenção por serem assuntos delicados, os quais precisam ser analisados mais criticamente por nós, espectadores. O fato de eu mencionar “aspectos negativos” não significa que os coreanos sejam cruéis e/ou frívolos.
Aliás, se me permitem, sobre esse assunto, posso dizer que já ouvi bastante gente dizer que os asiáticos são frios, mas, esse estereótipo de que “asiáticos são frios” muitas vezes é gerado porque quem está ao nosso redor compara muito a cultura oriental e a ocidental.
Enquanto nós brasileiros somos tidos pela maioria das pessoas como “mais dados e receptivos”, dizem que asiáticos são “frios”, quando na verdade, são apenas mais tímidos e fechados até conquistarem a intimidade e confiança com alguém. Entretanto, culturas não são para ser comparadas, mas para se completarem uma a outra.
Sou descendente de japoneses (neta) e tenho duas culturas para se chamar de minha; a brasileira e a japonesa, e consigo conviver com ambas naturalmente sem problema algum. Então, não os generalizem como “frios”, ok?

quarta-feira, 26 de julho de 2017

“The King Loves” introduz uma nova personagem feminina ao triângulo amoroso

“The King Loves” introduziu uma nova personagem feminina ao triângulo amoroso.

 À medida em que o relacionamento entre os personagens de Yoona, Im Siwan e Hong Jong Hyun continua a se desenvolver nos episódios 03 e 04, os próximos episódios apresentaram uma nova personagem.

A equipe da produção de “The King Loves” declarou: O quinto e o sexto episódios que irão ao ar no dia 24 de julho, mostrarão a presença de Wang Dan, que carrega consigo sentimentos não correspondidos por Wang Won. Nesse ponto, suas diferentes “linhas amorosas” contribuirão para uma história mais abundante e atraente”

Wang Dan, interpretada por Park Hwan Hee, é a irmã mais nova de Wang Rin (Hong Jong Hyun). Sua personagem é descrita como alguém que permance com Wang Won em seu coração desde que era pequena. No entanto, Wang Won enxerga Wang Dan como sua irmãzinha. As imagens reveladas dos episódios mostram como ele reage de maneira diferente em relação à Eun San (YoonA) e Wang Dan (Park Hwan Hee).

O drama também revelou imagens de cenas tensas, apresentando um Wang Rin mascarado segurando fortemente Eun San pelas costas e tapando sua boca. Com expressões de intensidade e pânico nos olhos deles, os espectadores estavam ansiosos para saber o que aconteceria com Eun San e Wang Rin


Tradução por: Rebeca Suzuki 

terça-feira, 25 de julho de 2017

MARS: Mais que um drama colegial, é a "guerra" que enfrentamos no dia a dia

Informações Gerais:
Título: MARS: Tada Kimi wo Aishiteiru
Título em inglês: MARS: But I Love You
Baseado em: Mangá.
Episódios: 10, com 22 minutos cada um.
Gênero: Romance, Drama, Tragédia, Família & Escolar 
Ano: 2016
País: Japão
Disponível em: Kingdom Fansubs 
"MARS (Marte): Esse é o Deus da Guerra. Lutando contra o destino do amor. Essa é a história de três pessoas"

Se você acha que a "guerra" se restringe apenas a um triângulo amoroso, está enganado! Mas, eu também me equivoquei...


Quando escolhi assistir “MARS”, na realidade estava à procura de algo mais leve, para descontrair. Achei que seria algo “simples e bobinho”, como um drama de colegial comum, em que duas pessoas brigam feito cão e gato e no fim das contas acabam por se gostar.
Entretanto, eu me enganei, e muito. Apesar de algumas coisas serem clichês pelo fato da história se passar na escola, a trama em si aborda assuntos bem mais profundos do que eu inicialmente imaginava. Problemas familiares são o verdadeiro motivo dos conflitos e de determinadas atitudes dos protagonistas. A partir de então, temáticas como traição, desentendimentos, abusos e traumas ganham seu espaço, a fim de desvendar os mistérios do passado obscuro de cada um dos protagonistas.
Mas, começamos do início (para variar...), apresentando-lhe os personagens:

Asou Kira (Iitoyo Marie) é uma garota tímida e introvertida, que não possui amigos na escola, pois as demais garotas estranham a sua personalidade. Todavia, a garota tem o incrível talento para as artes. Sua timidez se deve a um trauma de 3 anos atrás por conta de atos de feminicídio causados por seu padrasto, fazendo com que a garota criasse uma repulsa à figura masculina em geral e se fechasse perante aos demais, com medo de se machucar.
No j-drama, o abuso à figura feminina também se expressa através de um professor chamado Yoshioka Motsu (Kikawada Masaya), que, na verdade era um psicopata e abusado que queria sempre fazer algo inapropriado com a protagonista, (nas poucas cenas em que ele aparece), assediando-a, aproveitando-se de sua inocência e ingenuidade. Felizmente, quem a salvou foi seu amigo Kashino Rei (Fujigawa Taisuke) – posteriormente, seu namorado –, defendendo-a de todas as formas.
Falar de feminicídio é um tanto (muito) polêmico, uma vez que o assunto está cada vez mais presente no mundo todo, inclusive em nosso país. Só para constar, a taxa de homicídio no Japão é quase zero, entretanto a violência doméstica é drástica, e nos últimos anos, o assunto tem sido bastante relevante. Segundo dados do ano de 2013, do Japan Times, 26% das mulheres disseram ter levado socos, chutes e empurrões, 14% alegaram ter sofrido abuso sexual, e 18%, abusos psicológicos. Isso para mostrar como a violência contra a mulher é um assunto grave em todas as partes do mundo, e “a ficção imita a realidade”, portanto, quem for assistir a esse drama prestem bastante atenção nessas cenas – mesmo que alguma possa parecer “aparentemente leve” para efeito de um dorama colegial – e pensem na importância de dar valor a nós, mulheres/garotas.

Voltando ao dorama...
Rei é um personagem forte, destemido, entretanto, também possui um coração de manteiga e uma sensibilidade maior do que se pode imaginar. Determinado, ele faz de tudo por aqueles a quem ama – incluindo Kira –, porém, pode acabar sendo violento com alguém (no caso, podemos citar o professor) a fim de cumprir a sua promessa de proteger a pessoa amada.
Acontece que o rapaz também esconde um passado turbulento e triste, do qual nem gosta de se lembrar. No entanto, quem mais sabe de seu passado é um colega chamado Kirishima Makio, aluno transferido para a mesma escola e mesma turma de Rei e Kira.
Rei tinha um irmão chamado Sei, com quem compartilhava tudo, e era seu melhor amigo. Contudo, o mesmo veio a falecer, vítima de suicídio. Rei se culpa pela morte de seu irmão, porém as coisas são bem mais profundas; esse fato envolve três pessoas: Kashino Rei, Kirishima Makio e Shiori (Fukahara Haruka), ex-namorada de Rei. O mistério por trás do falecimento traz muitas revelações por parte dos três personagens ao longo dos capítulos, de acordo com o que cada um lembra a respeito de Sei. Só algumas partes que julguei serem repetitivas no momento dos flashbacks, provavelmente para mostrar que mais de um personagem lembrava do mesmo fato. Ainda assim, cansou um pouco, mas nada que estrague a história em si. 

[SPOILER, mas é por uma boa causa] Vários foram os motivos, mas o que vale destacar mais foi a relação repentina de Shiori e Rei. Primeiramente, Shiori namorava Sei, depois “teve um caso” com Rei, o que deixou Sei triste, sentindo-se traído.
 Rei quer de qualquer forma, se livrar da culpa e quem o ajuda nesse momento doloroso e difícil é Kira, que àquela altura já era sua namorada, e cada vez mais descobria sobre o rapaz com o passar do tempo, sempre o apoiando e o confortando com palavras, gestos e atos de carinho.
“Ninguém... pode culpar-te por isso, sabia? ” Ela lhe diz, em meio às lágrimas, abraçando-o pelas costas (também me emocionei nessa cena, por isso a descrevi)
A cumplicidade de ambos como um casal foi o que mais me encantou ao assistir. A necessidade de serem protegidos e de protegerem um ao outro, de saber compreender os sentimentos de cada um, isso foi o que mais me impressionou, porque geralmente o que falta numa relação – e o que mais importa – é saber entender seu companheiro. E diferente dos dramas que estamos acostumados a ver, nesse caso foge totalmente do estereótipo “cara arrogante e menina burra”, porque ambos se entendiam e se completavam, sem julgar um ao outro, e sem ciúmes exagerado do tipo “Você está com outra logo agora? ” ou algo do gênero, mesmo quando Shiori precisou ficar com Rei. Claro, sempre tem a típica cena da garota em dúvida sobre o futuro, mas Kira sabia as circunstâncias daquilo, e estava disposta a esperar o tempo que fosse até que tudo se acertasse.
[SPOILER Parte #2 + Informativo] No meio da história, Shiori também tenta se matar, do telhado da escola (ela não morre, tá?). Para quem não sabe, o Japão é um dos países com um dos maiores índices de suicídio do mundo.

Romance, amizade e cumplicidade
 Quanto ao romance em si, o relacionamento entre Kira e Rei desperta um enorme ciúme em Harumi (Yamazaki Hirona), que sempre gostou de Rei, e que por isso provocava Kira sempre que podia, e, entre outras coisas, fazendo-lhe ameaças duras e cruéis.
Com relação a isso, o que eu mais gostei foi de ver a mudança de atitude e o amadurecimento dos personagens da trama. Harumi era inicialmente cruel, mas, com o tempo, percebeu o quão honesta e pura é Kira, e tornou-se sua melhor amiga e companheira, para pedir conselhos e/ou lhe ajudar no que fosse necessário. Confesso que à medida que ia assistindo, gostava mais e mais da presença dela, de modo que me apeguei muito à Harumi.
A personalidade de Kira também modificou bastante; no início era introvertida e insegura, mas depois mostrou-se como sendo a garota determinada, decidida e correta que há escondida dentro de si.
O protagonista masculino também se desenvolveu no decorrer da trama; por causa da influência e da companhia de Kira, ele se tornou mais sensato e se mostrou mais gentil e delicado, sabendo controlar mais seus atos e seu temperamento, sendo não apenas a pessoa impulsiva e violenta, como alguns o conhecem.
A personalidade de Kirishima se revela extremamente diferente – na realidade o inverso – do que aparenta ser, o que é uma grande revelação ao drama em si. Mas, o que podemos extrair de melhor do relacionamento entre esses 4 principais é que a amizade é um dos pontos-chave no drama. Poder contar com alguém de confiança para que possa superar as dificuldades da vida, em nosso dia a dia.
O triângulo amoroso foi bem sutil, já que os interesses de Kirishima não estavam claros, e deu para aproveitar bastante as cenas do casal principal.
Um tema não muito explorado (até porque esse não era o foco, então é compreensível), e difícil de se encontrar em doramas é sobre plágio. Nesse caso, referente a uma obra de arte da protagonista, o qual um senpai dela, alegou autoria própria. Nesses momentos que a gente se coloca para refletir como é importante ser honesto e sincero perante às coisas e às pessoas. Se quer conquistar algo e ter reconhecimento, faça por mérito e esforço próprio, sem ficar “usando” (literalmente) trabalhos de outras pessoas para se destacar, porque isso é desonroso e desmerecedor à própria pessoa.

Finalização do drama e continuação
O drama em si acaba meio sem final, porque os dois últimos capítulos são uma recapitulação dos principais momentos que aconteceram durante a trama, sob o ponto de vista de Kirishima. Honestamente, achei desnecessário 2 episódios dedicados a isso, mas pelo menos tem um fundamento. Depois que termina o drama (em 10 episódios), sua continuação é um filme de uma hora e meia que explica algumas coisas que ficaram em aberto, principalmente as intenções de Kirishima em relação à Rei.
Entrarei em mais detalhes em uma resenha a parte sobre o filme, porque essa já ficou bem mais comprida do que eu imaginava/planejava.😉

Elenco e Interpretação dos personagens
Quando escolhi esse drama para assistir foi por causa da atriz Fukahara Haruka, que conheci através de Good Morning Call (ela fez a protagonista Yoshikawa Nao), porém, a minha reação em relação aos demais atores também foi bem satisfatória, por ser um j-drama, principalmente. Tiveram alguns que poderiam melhorar (sempre tem), mas em geral foi bom.
Achei que os protagonistas combinaram bastante, e que a Marie, atriz que interpretou a Kira, a fez de um modo meigo e delicado, deu pra sentir isso no que diz respeito à personalidade da personagem. Só achei que as cenas de “choro” deveriam ter um pouco mais de sentimentalismo (teve, mas para mim, poderia ser mais intenso, até porque tem bastante sofrência).
O protagonista masculino foi bem interpretado até porque dava para ver a raiva e os sentimentos impulsivos dele. O que eu acho que falta para os japoneses de forma geral – e outras dorameiras também podem achar – é a química no olhar quando o casal está cara a cara, daria mais emoção nesses momentos se eles se expressassem um pouco melhor.
O ator que fez o Kirishima não achei que foi excelente, mas “deu pro gasto”, acho que já deu para entender...
Uma atriz que acho que atuou super bem foi a Yamazaki Hirona, que interpretou a Harumi, aqui em MARS. Ela atuou com tanto sentimento que no começo até dava raiva da personagem por causa das provocações que fazia com a Kira, mas quando eu descobri o porquê daquilo deu até dó da Harumi. Acho que por isso me apeguei tanto à Harumi
Quanto à Haruka (minha atriz “novinha” favorita e meu motivo especial), achei que atuação dela foi muito boa neste drama, mas melhorou bastante, desta obra para Good Morning Call.  Apesar de serem trabalhos do mesmo ano, a atuação dela foi bem mais intensa em Good Morning Call do que aqui, no que se refere à dramatização da personagem, em cenas de tristeza ou sofrimento.
Digo isso porque, apesar de que em MARS a participação dela foi bem menor, a Shiori era uma garota que sofreu demais também, deu até pena, mas acho que faltou um pouquinho mais de emoção em determinadas partes da trama. Entretanto, fico feliz em fazer esse comparativo e ver que, a cada trabalho ela melhora sempre mais! Com certeza acompanharei os trabalhos dela daqui para frente! 💕

Conclusão
Apesar de alguns flashbacks um pouco cansativos e da atuação de alguns, o enredo foi muito bem construído, e pela primeira vez eu acho que encontrei um drama que mostrasse um pouco da realidade dos adolescentes no Japão. Por essa razão, esse foi um drama que me surpreendeu de várias formas, pelas temáticas abordadas em meio ao romance, que deu um toque a mais de realismo à história. Quanto a gostar ou não, depende se o espectador gosta de enredos que se passam na escola, porque é bem rotineiro, são realmente fatos do dia a dia contados ao longo dos capítulos. Mesmo assim, recomendo muito que assistam a este drama e que parem para refletir sobre as questões que circundam a nossa sociedade, pois apesar de ser uma obra ficcional tem seu fundo de verdade, e é sempre bom ficarmos atentos a alguns aspectos. Espero que quem for assistir tenha um drama proveitoso assim como eu tive, e que possa extrair o melhor que este pode oferecer-lhes.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

[OST] Tradução do tema de encerramento de "Young Sherlock"

[LEIAM ANTES, POR FAVOR] 

Aviso: Estranhamente não consegui achar a letra romanizada dessa música. A tradução só consegui por conta das legendas da Viki, em inglês, que era só o tema de encerramento (uns dois minutos) Ao que parece essa música é meio desconhecida, por isso é mais difícil de encontrar. Mesmo assim, deixo a tradução dela aqui, para que vocês também possam apreciar essa canção inspiradora e muito poética. Para quem quiser conferir o áudio completo (ufa, pelo menos isso tem!), deixo abaixo 
Por favor, aproveitem!



Pei Ni Tian Ya/Accompany you to the End of the World - 

Interpretada por: Qi Wei, também atriz desse drama, que dá vida à personagem Li Wangqin


Eu te acompanharei até você envelhecer
Mas quem sabe o que está em minha mente?
Até o céu clareia quando minhas indagações são respondidas
Apenas tolos têm tais preocupações:

É difícil controlar a chegada do destino.
Eu sinceramente acredito que...
Ninguém deseja ver duas andorinhas voarem por trilhas separadas

O senso moral pode ser corrompido por uma ponta de uma espada.
O céu é alto demais para alcançarmos,
E essas inúmeras hipóteses não ajudarão em nada.

O conflitante mundo é perigoso;
Uma vez que você entra, não consegue mais sair dele.
Destinos entrelaçados não podem ser revelados e nem explicados claramente.
Por que você não compreende meu coração?
Como uma errante, eu estou disposta...
A caminhar até o fim do mundo contigo

A saudade é muito forte, eu não posso me libertar dela.
O que eu devo fazer?
Relacionamentos são frágeis, e não conseguem resistir...
Eles interferem no Mundo Mortal

Destinos entrelaçados não podem ser revelados e nem explicados claramente.
Por que você não compreende meu coração?
Como uma errante, eu estou disposta...
A caminhar até o fim do mundo contigo

quinta-feira, 20 de julho de 2017

“The King Loves” atinge altos índices de audiência em seus episódios de estreia

O novo drama da MBC, “The King Loves”, exibiu seus primeiros episódios. No dia 18 de julho de 2017, segundo os resultados do Nielsen Korea, “The King Loves” obteve 7.8% e 8,1% de audiência em seu primeiro e segundo episódio, respectivamente.
O drama foi capaz de obter uma qualificação mais alta para seu episódio de estreia do que o drama anterior da MBC, “Lookout”, o qual obteve 6% de qualificações. Durante o primeiro episódio, “The King Loves” apresentou os personagens principais interpretados por Yoona, Im Siwan e Hong Jong Hyun, enquanto tentavam completar a missão que seu mestre havia lhes dado.
Entretanto, o drama “School 2017”, da KBS, atingiu 5,9% de audiência, ao passo em que “My Sassy Girl”, obteve 8,9% e 10,2% para seus respectivos episódios. 

Tradução por: Rebeca Suzuki 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

[Resenha] Primeiras Impressões de "The King Loves"

Informações: 
Título: The King Loves 
Títulos alternativos: The King In Love, The King Is In Love
Lançamento: 17/07/2017
Emissora: MBC. 
Gênero: Romance, Histórico, Melodrama. 
País: Coreia do Sul

Resenha 
Como fã da atriz e cantora Im Yoona e também de enredos históricos, eu estava super ansiosa para assistir a este drama. Logo no começo já me prendi completamente com os personagens e com a história em si. A trama é leve contando com uma boa dose de romance e uma pitada de comédia, entretanto, o drama por trás da vida da protagonista é realmente intenso.
O drama tem cenas e passagens muito marcantes, o que me instiga a querer continuar a assistir, com aquele gostinho de "quero mais". 
Situada no período da Dinastia Goryeo, a trama gira em torno de Eun San (Im Yoona), é a filha do Ministro, influente figura na região. Por um grave incidente que envolve seu passado, a garota esconde um segredo e, por isso, está morando escondida em uma vila. Acontece que o Príncipe (Im Siwan) a conhece de longa data, e a reconheceu de imediato: "Nos encontramos antes. Eu te conheço". O Príncipe tem seu guarda costas e leal amigo Wang Rin (Hong Jong Hyun).
Quando os três se encontram, eles começam a ter uma forte relação de amizade e cumplicidade, entretanto, a situação pode mudar (mais para frente) quando ambos começam a nutrir sentimentos por Eun San. 
O que eu mais gostei nesses capítulos iniciais foi de testemunhar a presença do uso de flashbacks ao longo dos episódios, esclarecendo os mistérios que envolvem a trágica juventude de Eun San em relação à sua família e também descobrindo aos poucos como Wang Rin a conheceu desde que eram adolescentes. Esses foram os momentos mais emocionantes do drama até agora, e que deixaram o meu coração apertado. 
Em relação aos personagens em si,o que mais me atraiu foi a personalidade da protagonista: forte, determinada, dona de si e extremamente valente, mas também sensível e emotiva. Há algumas cenas de comédia visto que a garota é daquelas que diz tudo o que pensa, a ponto de discutir com alguém.
Por sua vez, Wang Rin é fiel e calmo, todavia não dispensa sua forte personalidade. Wang Won é o Príncipe que por muito tempo foi solitário e "descobriu o mundo" e o significado da amizade graças à companhia e ao incentivo de Wang Rin, com quem detém um sólido relacionamento. 
Estou gostando bastante do envolvimento dos personagens em si, e de como tudo está se desenrolando, entre presente e passado, de maneira intrigante, envolvente, e apaixonante, além da excelente atuação de cada um, trazendo emoção à história. Sem contar com a OST, que conta com canções melodiosas e com letras poéticas e românticas, o que contribui para dar mais sentimentalismo em determinadas cenas 
Esse drama promete, e de todas as formas, já ganhou meu coração. Ansiosa pelo que está por vir pela frente. 
"Sim, essa é a história de como eu te amei, mais do que amei a mim mesmo".