Meus personagens preferidos de "A Infância de Romeu e Julieta"

Nesta pequena listinha eu falarei um pouquinho sobre os personagens da novela do momento “A Infância de Romeu e Julieta” expondo os motivos pelos quais eu sou tão apegada a eles. 

Clara Campos: A dona Clara está entre os meus personagens preferidos da novela por sua personalidade calma e conciliadora. Com o temperamento mais brando, ela consegue acalmar seu marido Hélio quando este está irritado ou indignado com algo / alguém, além de intermediar conflitos entre seus filhos, chamando a atenção de Vitor e aconselhando Mariana em sua relação com Julieta. 

Ela é daquelas avós carinhosas, pacientes e atenciosas, que demonstram sabedoria e espírito materno ao falar com sua neta Julieta Campos sobre as mudanças da vida, sentimentos e relacionamentos. Com um toque delicado, ela compara as emoções com as suas plantas (de sua estufa), com explicações encantadoras sobre as transformações pelas quais todos passamos. 

Também utiliza as plantas como fonte de inspiração para ensinar sobre amizade e valores para as crianças do bairro (Nath, Ian e Ellen), fazendo parte de cenas incríveis! Eu, particularmente, amo os momentos em que ela interage com a turminha contando histórias e agora, incentivando-os a soltar a imaginação também! 

Uma vovó que todos gostariam de ter, sem dúvidas: sábia conselheira, bem-humorada, imaginativa e serena. Desejo cada vez mais cenas com a dona Clara, de tão especial. 

Branca Delfino Novaes (participação especial): Personagem de “As Aventuras de Poliana” e “Poliana Moça”, a velha senhora é prima de Clara Campos e veio de moto fazer uma visita em sua casa, revelando a atual situação familiar na qual se encontra. 

 Sou suspeita em falar da Dona Branca, já que ela era uma das minhas favoritas de Poliana, com suas falas tão verdadeiras que chegam a ser cômicas. Amei a participação dela e confesso que queria mais! 

Lívia e Ellen Gaspar: A Lívia é uma das minhas favoritas por conta da personalidade alegre e alto-astral, ainda que as brigas dela com a Karen me cansem um pouco. Eu gosto muito de ver os momentos em que a Lívia cuida, conversa, se diverte e interage com a Ellen, e de quebra, com a mãe delas e agora, com a cadelinha, a Trufa. 

Os momentos de Lívia e Ellen são sempre muito fofos, a Li se sai muito bem como irmã mais velha, dando todo o amor e carinho que a Lelê merece! Dá pra sentir o clima fraternal bastante verdadeiro de uma pela outra e espero ver cada vez mais cenas destas nas telinhas! São as irmãs que eu mais adoro neste momento! 

A Lívia também é uma amiga fiel e compreensiva com a Julieta, e a amizade delas é admirável. As cenas das duas juntas são cheias de alegria, nunca tem tempo ruim. Quando, porventura, elas têm um desentendimento, se resolvem rapidamente com uma conversa sincera, como boas amigas que entendem o ponto de vista uma da outra, sem brigas desnecessárias. Só espero porém, que a Li perdoe a Julieta por esconder a amizade dela com o Romeu quando a própria Lívia descobrir a verdade (Patrick vai abrir a boca, eu aposto) 

Lívia também está passando por uma fase repleta de sentimentos com a mudança da casa, o namoro com o Téo, o início da relação com Alex e a sua eterna amizade com Julieta. Desta forma, há muitos momentos intensos da personagem, mas graças ao carisma da atriz, sempre adorável, ela é uma das minhas preferidas. 

Sobre a Ellen, ela é do tipo de criança que dá vontade de abraçar o tempo inteiro. O mais gostoso é ver a pureza, inocência e sensibilidade da personagem, ao agir, falar e pensar. A maneira como a atriz mirim Bella Alelaf interpreta traz ainda mais fofura para ela! Adoro! 

Bassânio, amigo de todos 

Bassânio de Jesus: Bassânio é daquelas pessoas honestas, esforçadas, inocentes, engraçadas, alto-astral e amigo de todo mundo, que contagia os demais ao redor com sua personalidade radiante. Gosto de ver os esforços que ele faz para ganhar a vida e para conseguir seu sustento de forma correta, através de seu trabalho como pipoqueiro. 

A paixão que nutre por sua amiga Pórcia traz à tona o lado mais puro e inocente do personagem, me deixando encantada pela forma como ele olha para ela e vice-versa, além de rir bastante com ele tentando fazer libras (está aprendendo) 

Bernardo Monteiro: Como eu já mencionei várias vezes (acho que vai ficar super repetitivo, mas não posso deixar de mencionar o Bernardo) ele é um dos meus favoritos por fazer aquilo que acredita ser certo, de acordo com seus valores e princípios, sem negociá-los. 

Também o enxergo como um modelo de pai na novela, pois ao mesmo tempo que sabe ser firme com seu filho, lhe chamando a atenção quando necessário, consegue ser maleável e entender os sentimentos / comportamentos de um adolescente, sem sufocá-lo, diferentemente de Vera e Leandro, que veem Romeu como um herdeiro para a Holding e desejam que o garoto seja o melhor em tudo, de acordo com suas opiniões profissionais e pessoais (a rixa com o Lado Vila). 

Vera o considera um “pai mole”, mas eu o considero um pai sensato, que sabe demonstrar autoridade sem ser autoritário e exagerado ao extremo como ela faz com o filho. 

Além disso, Bernardo sabe que do Lado Vila também há pessoas bem-intencionadas, sem generalizar seus moradores. 

[Reflexões de “A Infância de Romeu e Julieta”] Bernardo x Vera x Gláucia: Aparências, Caráter e Opiniões Concretas

 

Bernardo se demite da Holding 

Bernardo é um dos meus personagens preferidos de “A Infância de Romeu e Julieta”, por ser verdadeiro com suas ideias e princípios, nem que para isso, tenha que contrariar as vontades e decisões de seu pai, Leandro Monteiro.  

Ele é o filho inteligente e idôneo, que subiu na vida por seu esforço apesar do privilégio de nascer em uma família abastada. Por conta disso, ele representa o tipo de pessoa que “pensa fora da caixinha”, fora da “bolha” pessoal de intrigas em que vive seu pai e o rival dele, Hélio Campos.  

Deste modo, ele consegue enxergar os dois lados da moeda, vendo a situação de uma maneira bem mais ampla do que uma rivalidade entre duas famílias, se posicionando em favor do que é certo, se demitindo por não concordar com os planos de seu pai em demolir a antiga casa da Telma.  

Leandro, o inegociável homem de negócios 

Ser uma pessoa de princípios é o que todo ser humano deve ser, pois demonstrar o caráter de alguém. O problema que surge, porém, em “sair da bolha” é que muitos indivíduos hoje estão acostumados a ouvir aquilo que lhes agrada, e não se abrem ao contraditório. Essa pessoa seria representada na novela pelo próprio Leandro, que não viu problema algum em seu filho deixar a Holding, uma vez que não desejam ter oposição  

Só por isso, podemos perceber que Leandro possui um projeto de poder, e não uma solução ao povo de Castanheiras, embora a justificativa dele se embase em dar benfeitorias para o bairro.  

Sabe-se que, para arranjar inimigos, não é necessário declarar uma guerra, basta abrir a boca e expressar uma opinião divergente da maioria.  

Vera, a conveniente 

Ciente da situação, alguns, em detrimento de sua estabilidade social decidem não se indispor com seus superiores e continuar no seu emprego. Isso se metaforiza na personagem Vera Monteiro, esposa de Bernardo e a preferida de Leandro.  

Ela é do tipo que concorda com as propostas do sogro e faz de tudo para não se indispor com ele, muitas vezes mediando conflitos entre Bernardo e Leandro, estando sempre a favor deste último. Ela até pode ser retratada como a mulher empreendedora, mas para mim, ela representa, na verdade, a pessoa arrogante por sua posição e que faz o possível para não a perder, agindo com conveniência e não por princípios, como faz seu marido.  

Gláucia, a interesseira de plantão 

Gláucia Monteiro por sua vez, representa aquela típica madame que possui etiqueta de preço e não valor. É a famosa “filhinha de papai”, que nada construiu durante a vida, não é nada inteligente e precisa de seu irmão fora do jogo para ganhar espaço.  

Faz milhares de planos mirabolantes usando sua “criatividade maravilhosa” para impressionar seu pai e ganhar prestígio com ele, que pouco dá bola para as suas ideias. Gláucia sonha em ser uma autoridade, uma pessoa de respeito, mas não se faz ser respeitada por ter um parafuso a menos na hora de agir.   

A educação que dá aos seus filhos também deixa bastante a desejar, mas ela faz de tudo para que eles causem uma boa impressão para Leandro, que tem consciência do desleixo de Gláucia como mãe. Resumindo, a Gláucia é daquelas que deseja convencer os outros pela aparência e não pelo caráter.  

Algo excelente: um dorama cristão

Informações do Livro 

Título: Algo excelente: um dorama cristão 

Autora: Lidayana Maia 

Data de publicação: 28/03/2021

Páginas: 47

Que amante da Coreia do Sul e dos k-dramas não gostaria de se apaixonar por um CEO coreano e lindo na vida real?  Ainda mais um parecido com seu ator preferido? Acho que todas nós, as chamadas “iludidas de carteirinha”, já nos sentimos assim um milhão de vezes, afinal, a cada dorama é uma grande paixão a mais! 

Bem, a protagonista Safira teve esta sorte! Como sabemos, “Deus escreve certo em linhas tortas”, e foi exatamente isso que aconteceu com o nosso casal protagonista. 

Ele, um viúvo na casa dos 30 anos, aprendeu a ser cristão com a sua primeira esposa, que lhe apresentou o Senhor. Porém, após a perda desta, ele passou a descontar sua tristeza em Deus, uma vez que não entendia a partida de seu grande amor para um outro plano. 

Para espairecer as dores de seu coração, decide viajar ao Brasil, uma garota da mesma faixa etária que ele, fã de doramas e que por isso, aprendeu e fala um pouco de coreano. 

Com a aproximação de ambos, o protagonista se abre novamente para o amor e consegue enxergar as bênçãos de Deus uma vez mais, sem aquela tristeza intensa que possuía no início. 

Acontece que o protagonista não contou sua verdadeira identidade para Safira, sendo este o ponto alto do drama do romance entre os dois. Será que o lindo coreano conseguirá seu final feliz? 

Dizem que quem tem uma esposa, tem algo  excelente…

Como cuidar do seu dinheiro, por Thiago Nigro e Maurício de Sousa

Informações do Livro 

Título: Como cuidar do seu dinheiro 

Autor: Thiago Nigro 

Ilustrador: Maurício de Sousa 

Páginas: 96 (físico) / 107 (Kindle) 

Editora: Harper Collins 

Data de publicação: 16/11/2020

Onde ler online: Amazon Kindle 

Saber cuidar do dinheiro desde a tenra idade é algo benéfico para a construção de um cidadão mais consciente daquilo que te rodeia (há crianças que não tem nem noção dos preços das coisas), além de enfatizar o sentido de responsabilidade e bom senso ao fazer compras e/ou desejar algo por conta de uma propaganda interessante e colorida da internet ou TV. 

Com uma linguagem simples, acessível e comparações cotidianas, Thiago Nigro, conhecido pela alcunha de “Primo Rico”, explica às crianças conceitos básicos de Educação Financeira, como: 

• O que são as finanças 

• A noção do que é barato e caro 

• Se há ou não necessidade de ter algo naquele momento 

• A importância de esperar abaixar o preço para conseguir o que se quer ou até mesmo, adquirir algo melhor

• Como os anúncios influenciam no desejo de comprar 

• O que é consumismo 

• As noções de crédito e débito 

• O que são investimentos 

• O que são juros e como o dinheiro “aumenta de valor” 

• O que é a inflação 

• Lei da Oferta e da Procura 

Com ilustrações engraçadas e cativantes da Turma da Mônica, realizadas por Maurício de Sousa, os “priminhos” e as “priminhas” (como Thiago Nigro se refere às crianças), podem aprender o básico sobre finanças através do lúdico, com fácil identificação nas situações descritas e perguntas para reflexão ao final de cada capítulo, que faz a criança aplicar o que aprendeu após ter contato com o texto. 

Recomendo bastante àqueles que desejarem introduzir a Educação Financeira aos seus filhos, imprescindível para a formação de seu futuro. 

O que eu mais gostei em “A Infância de Romeu e Julieta” nesta semana na Prime Video (23/06/2023)

Sinceramente, vou começar pelo Romance. Ainda que eu queira que a Mari e o Dani reatem a relação e se casem novamente até o final da novela, estou adorando a aproximação da Telma com o Daniel, tanto pessoal quanto profissionalmente, pois desta forma já há motivos para a Mariana acordar para a vida e assumir seus sentimentos logo, além de ser mais racional no momento de fechar negócios, sem se apegar ao lado pessoal e perder uma oportunidade. 

Quando temos uma oportunidade, devemos abraçá-la, ou, do contrário, outra pessoa o fará. Na verdade, “a fila anda” é o ditado popular que mais se aplica à Mariana, que nunca aproveita oportunidade nenhuma, nem pra ver o Daniel com bons olhos, como um homem normal que está querendo ser gentil, e ao invés disso, fica se lamentando por conta de seu passado e quer se convencer a todo custo que o casamento terminou, sendo que só chegou ao fim porque o Dani respeitou a vontade e o sentimento dela depois de tudo que ela passou na prisão. 

10 anos depois, nem pra ela demonstrar gratidão e carinho por toda a gentileza dele em relação à ela, só vive na defensiva e não olha para quem se importa com ela, de tão tensa o tempo todo! 

Quando ela finalmente se tocar que está perdendo o homem da vida dela para a Telma, já será tarde. Olhando sob outro aspecto, as consequências do relacionamento entre ambos, o Daniel seria um bom futuro e possível padrasto para as filhas da Telma, que merecem alguém carinhoso e compreensivo que cuide delas! 

Também, se isso ocorrer, Julieta será “meia-irmã” das três garotas, como ela e Lívia já perceberam. Isso abafaria um pouco a rivalidade entre Lado Vila e Lado Torre, afinal, família é sempre família, independente do lugar onde moramos. Falando em tretas, o Patrick obcecado em vingar-se do Lado Torre o tempo inteiro, já está me dando nos nervos! Concordo com a Julieta, em ser mais pacífica, ou a guerra não terá fim. Está tão errado aquele que começa quanto quem continua. 

A Karen também não tem vergonha na cara, apronta e fala aquilo que lhe convém sem levar em conta as emoções dos outros. Agora, lá vai o Patrick iludido achando que pode investir em seu romance com a Juli, quando ela já deixou claro milhões de vezes que não quer nada além da AMIZADE com ele! 

Tenho certeza que a Karen fez isso porque ela quer uma chance com o Romeu (ela já demonstrou isso em várias outras cenas durante os episódios passados) e de que esta parte do enredo é só para enrolar a história e atrapalhar o casal principal, como sempre acontecem nas novelas. Quero só ver como será a reação da Julieta em relação ao Patrick, não vai dar nada bom, disso eu tenho certeza! 

Na verdade, eu torço pelo casal Patrick e Karen, pois já houve várias cenas de ambos se encontrando vezes em episódios passados, ele possui uma personalidade alto-astral que contrasta e complementa a de Karen, mais introspectiva. 

Quem sabe com a convivência Karen não se abra mais em relação aos sentimentos e problemas e o Patrick pare com a birra com os moradores do Lado Torre, achando que são todos iguais 

Ainda falando de romance, eu pessoalmente apoio Lívia e Téo, acho que eles devem continuar sendo um casal. É muito fofo como eles se ajudam e se entendem (quando há uma desavença, eles conversam e rapidamente se resolvem) É uma relação gostosa, saudável de um primeiro amor entre dois adolescentes. 

Há os fãs que shippam Lívia e Alex, por serem de lados e personalidades opostas. Apesar de não ser daquelas que aprova o casal, eu penso que, com a aceitação e a aproximação de Lívia, Alex ainda pode se transformar em alguém mais amoroso, cavalheiro e ameno, melhorando sua personalidade e tirando seu lado vingativo e competitivo ao extremo, de tão vaidoso, a ponto de querer sempre ser o melhor de todos. Também espero que, até o final da novela, ele melhore a sua relação com seu irmãozinho Ian, o garoto não merece ser tão maltratado assim como vem sendo em muitos momentos desde o início da novela (não especificamente esta semana) 

Por falar em casais, eu estou amando o casal Pórcia e Bassânio, que retratam aquele amor à moda antiga, que nasce e cresce lentamente, a partir de uma amizade genuína, de uma admiração mútua que logo se transforma em amor. 

O detalhe é que Bassânio é semi-analfabeto e Pórcia é surda-muda, havendo dificuldades na comunicação, porém, nos episódios desta semana pudemos ver Bassânio aprendendo libras e falando em sinais com sua amada, comunicando-se bem melhor com ela, em diálogos fluidos, deixando-a bastante feliz. 

Agora quero ver como vai ficar o drama dos pombinhos, já que o Fausto afastou a filha de Bassânio, por achar que ele não terá o que oferecer a ela. Eu, por outro lado, acho que ser pipoqueiro é uma profissão digna como outra qualquer, e que o que deve sempre valer é o caráter de alguém e isso, ele tem de sobra! 

A relação de Bassânio e Pórcia mostra que, quando amamos alguém, não existem barreiras que nos impeçam de vivenciá-lo (neste caso, a comunicação) e que, quando amamos alguém de verdade, não são necessários muitas palavras, apenas um olhar e/ou um gesto são suficientes para demonstrar o amor. 

Saindo da esfera romântica e rumando para a familiar, estou adorando ver a inversão de pensamento entre Victor e Bernardo, culminando em conflitos com seus respectivos pais. Eu já esperava, mas ainda assim, me impactou ver a cena em que o Bernardo se demite da Holding dos Monteiro. O ator Fábio Ventura está de parabéns por seu trabalho, colocou intensidade adequada na cena, demonstrando a indignação de Bernardo em relação às decisões de seu pai, Leandro Monteiro. 

O Bernardo é o personagem mais sensato em minha humilde opinião. Ele consegue enxergar que nem sempre seu pai está certo, independente do mérito de ele ser um grande homem de negócios. Ele consegue ver que há implicações e razões no Lado Vila com cautela, contrapondo com a rivalidade exacerbada entre Leandro e Hélio, sendo o motivo da briga entre os dois, o maior mistério da novela! 

Sinto que o Bernardo vai ser uma peça chave na pacificação do Bairro de Castanheiras, uma vez que entende os dois lados da moeda, ao contrário de Fausto que, desejando ganhar algo em troca para ascender na vida, fala mal de Hélio para Leandro e vice-versa, botando ainda mais lenha na fogueira. Eu não gosto dele por conta disso, não ajuda em nada, apenas cria maior animosidade, mas aparentemente, o Fausto é adepto daquela frase: “No meio da briga entre duas pessoas, eu fico do lado da briga” 

Por ora, quem deve surtir algum efeito pacífico é o Enzo (marido da Amanda que mora do Lado Vila e trabalha na Holding), ideia que ele mesmo defende dizendo que a família deles pode ser um exemplo para os demais. O dilema de Amanda e Enzo, sobre seu emprego na Holding demonstra como conflitos interpessoais, quando fora de controle, podem trazer consequências a terceiros que não tem culpa no cartório nem relação direta com as brigas. 

Entretanto, o fato de Leandro empregar Enzo em sua empresa, demonstra profissionalismo, pois o contratou por competência, independente de questões pessoais. Só espero que esta fidelidade continue entre ambos, porque eu tenho um mal-pressentimento: do mesmo jeito que Leandro negociou com Telma e mexeu com sua família e amigos, cedo ou tarde a mesma situação chegará para Enzo, que para a sorte do inteligente e malicioso Leandro, é tão bem-intencionado quanto ingênuo. 

O que eu mais gostei da semana passada em “A Infância de Romeu e Julieta”

      Eu amei a participação da atriz Lilian Blanc como a Dona Branca, personagem das tramas “As Aventuras de Poliana” e “Poliana Moça” como a prima da dona Clara, a avó de Julieta.

Foi muito hilária a aparição dela, contrastando com a personalidade pacífica de Clara. A dona Branca é daquele tipo de pessoa autêntica, que fala tudo o que pensa doa a quem doer, pegando bem na ferida de alguém, incomodando alguns dos personagens como Hélio e Mariana, os quais são mais reservados. 

Trouxe comédia e mais interação para o núcleo da família Campos. Amei saber que a dona Branca ainda continua radical, andando de moto e curtindo suas aventuras na terceira idade! Ri muito quando ela entregou a Nanci, a neta que não toma juízo! 🙂 Bateu uma saudade da Nanci! E do Antônio, o velhinho mais apaixonado das telinhas!

Com a participação da personagem, também cheguei a pensar que os cenários das novelas são bem próximos, uma vez que a dona Branca foi de sua casa até a de Clara em sua moto, o que comprova que o universo das novelas do SBT interliga facilmente as tramas. 

No mais, o ponto que me chamou atenção na novela foi a reprodução da famosa “Cena do Balcão” de Shakespeare (Ato II, Cena II, na peça original), na qual Romeu declara seu amor por Julieta. Nessa adaptação infanto-juvenil, Romeu Monteiro vai até a sacada de Julieta para explicar o desentendimento ocorrido por uma foto com Rosalina, e Juli considera aquele um ato de amor. ❤️

Esperava muito pela reprodução desta cena, e ela finalmente aconteceu! Fiquei com o coração quentinho, e pelo fato de tanto os personagens quanto os atores estarem na pré-adolescência, deu um ar de pureza, do primeiro amor, deixando a impressão de fofura e inocência e um sentimento bom ao público 

Estou cada vez mais encantada com a aproximação do casal principal, porém, por esconderem de seus amigos, temo pela relação de amizade entre Juli e sua best, a Lívia - minha personagem preferida - quando esta descobrir a verdade.

[Reflexões de “A Infância de Romeu e Julieta”] Os sentimentos de Karen

Telma, moradora do Lado Vila, possui três filhas: Karen, Lívia e Ellen, a Lelê.

Cada uma das meninas tem uma personalidade distinta, fazendo com que a mãe fique doida, estressada no dia-a-dia, diante de tantos conflitos em sua casa. 

Os conflitos maiores são entre Lívia e Karen, esta última causa a maioria dos problemas, por ser alguém difícil de lidar, tida como chata pelas outras duas irmãs, que são mais tranquilas, alegres, alto-astral, e transmitem mais os sentimentos. 

Karen é fechada, determinada e pouco expressa o que se passa em seu turbulento coração. No fundo, ela é uma pessoa carente, porém não gosta de demonstrar suas fraquezas. 

Por mais que negue, sente falta da presença de seu pai e está mexida com a mudança, apesar da felicidade em ficar do mesmo lado que seus amigos do Lado Torre. 

Isso se prova em uma cena em que ela se emociona enquanto vê um álbum de fotos de sua família. A propósito, a atriz Jolie está de parabéns pela interpretação da Karen, especialmente nas cenas de emoção! A garota transmite os sentimentos da personagem com maestria, me cativando nos momentos em que aparece. 

Nos episódios de “A Infância de Romeu e Julieta” desta semana, pudemos entender um pouco mais do interior da personagem, aprendendo que cada um reage de uma forma diferente quando se deparam à uma mudança. 

Também é bem bonito ver os momentos em que Lelê, Lívia e Telma falam das lembranças de sua antiga moradia, pois faz parte da experiência de vida delas. A alegria com que elas narram os acontecimentos 

Lívia é mais apegada às memórias e relaciona a casa ao seu pai. 

Por outro lado, Karen alega que o amor que sente pelo pai “vai muito além desta casa”, enxergando a situação de forma mais ampla e madura. Adorei ver a cena em que Karen consola Lívia, e ambas conversam pela primeira vez sem brigar, uma compreendendo os sentimentos da outra.

As cenas de Telma com suas filhas, em diferentes momentos dos episódios são inspiradoras, nos dando o ensinamento de que podemos encarar uma mudança de maneira positiva, como um novo começo, repleto de novas vivências, aventuras e aprendizados.