domingo, 29 de maio de 2016

Meus próximos trabalhos (e ideias)

Bem, ando bem inspirada nos últimos tempos e tive várias ideias para fanfics. O único problema vai ser o tempo (a falta dele, na verdade) para investir nos meus trabalhos. Enfim, algumas das minhas ideias para um futuro próximo
Yerin
- Amor entre irmãos (provisório, acabou de surgir): Baseado no anime de harem Brothers Conflict, estou pensando em fazer um harém com o mesmo enredo (com alguns toques especiais) no estilo k-pop/k-idol. A protagonista da trama seria a Yerin do GFriend, que terá seus 13 irmãos com que se relacionará fraternal e amorosamente.
- 9 Segundos; fanfic baseada no dorama 9 seconds, porém com o final feliz para o casal principal. Estou pensando em fazer dois ou três capítulos e depois OVAs, a pedido da minha xará Rebeca Santos.
- Hopefully Sky: Na verdade é uma one-shot que publique há cerca de um mês no SS, mas estou pensando em fazer um capítulo bônus, sem perder o foco principal, que é dar a esperança às pessoas.
Yoona
- OVA de "A Disputa pela Princesa". Assim como nos livros de Kiera Cass há os extras, estou querendo fazer um extra, narrando fatos anteriores aos da Seleção, parecido com  O Príncipe, de Kiera Cass. Na história Yoona teria um relacionamento com o Príncipe da China, mas sem muito sucesso.

[Fanfic] Hopefully Sky

Domingo de manhã. Sempre começo o dia tocando meu piano, como de costume, é um hobby meu e que me acalma. Eu o toquei por alguns minutos, e depois decidi sair para tomar um pouco de ar fresco, afinal, era um dia de primavera, com as flores de cerejeira circundando a cidade com sua beleza. Aprecio as flores, esboçando um sorriso, naquele meu momento de paz, e alegro-me ao perceber que o cenário ganhou mais vida e cores.
Já que estava caminhando pela cidade, decidi passar em um parque, não muito longe dali, e quando cheguei, ouvi risos de crianças, que se divertiam à beça. Ouvir e ver o sorriso de uma criança é uma alegria enorme para mim, porque ela expressa o que realmente sente, se satisfaz com as pequenas coisas que a vida pode lhe oferecer.
Para elas, somente a ida a um parque é motivo de sorrir, e nada mais é necessário. Acredite, eu sei disso, porque já vi muitas crianças na vida, incluindo as deste parque, mas isso ficou ainda mais evidente quando eu avistei uma garota muito especial e carinhosa. Presumi que ela tinha por volta de uns 6 anos, a julgar pela sua aparência, mas ao contrário das outras crianças que estavam felizes se divertindo, ela estava sozinha e cabisbaixa. Parecia perdida ou algo assim... Perguntei-lhe seu nome e lhe ofereci minha companhia. Ela diz timidamente que se chama Yuna e balança afirmativamente a cabeça, aceitando a minha oferta. Olho ternamente para a menina e sorrio para ela. Carinhosamente, pego em suas mãozinhas pequenas e delicadas e lhe digo:
Venha comigo, pequena Yuna! Vamos nos divertir!
Diante de mim e de minhas palavras, a garotinha arregalou os olhos e se animou completamente. Isso me fez abrir um sorriso ainda maior. Chamei-a e ela me seguiu até o balanço; cada uma de nós em um deles, e conforme nos balançávamos, o sorriso dela aumentava cada vez mais. A ela, parecia que tudo era novo e incrível. Claro que eu estava satisfeita por fazê-la ficar contente, mas sentia que podia e queria fazer algo a mais por ela. Resolvi mostrar-lhe um pouco da minha arte, e logo me juntei a ela para pintar o desenho de um girassol. O tempo passa e logo ela diz:
Tia, estou com fome ela me revela, com os olhos fixos em mim
“Tia”. Ninguém havia me chamado assim antes, mas eu não achei ruim, pelo contrário, me alegrou ser chamada daquela forma carinhosa.
Eu também estou concordei com ela, com a voz amorosa Venha!
Instantes depois eu a levei até uma pequena barraca perto de onde estávamos, e lhe dou uma sobremesa (que criança não ama doces?). Animada, ela logo pegou o doce, sem a mínima hesitação, e mordicava cada pedaço com de forma delicada, mas também com gosto, com vontade, saboreando o havia acabado de ganhar. Logo, faço pequenas bolinhas de sabão, e Yuna corre atrás delas, tentando alcançá-las. Ela corria tão rapidamente que era até difícil de acompanhar, mas vou contar uma coisa a vocês: a energia dela, tal como sua curiosidade, era o que mais me fascinava a cada momento junto a ela. E, apesar de sempre ter gostado de crianças, nunca me apeguei tanto a alguém, quanto com Yuna. E apesar de tê-la conhecido há pouco tempo, ela já havia me cativado, conquistado o meu coração, eu a tratava como se fosse minha, mesmo sabendo que isso seria impossível de se realizar. No fundo, eu sabia que ela tinha uma família, alguém a quem retornar cedo ou tarde, mas eu também sabia que ela foi a melhor coisa já me aconteceu. Ela me deu as esperanças de novo, de que as pessoas tem um bom coração, que ainda pode haver tranquilidade neste mundo, e que o que chama “paz” não é uma mera utopia, mas sim, uma realidade. Era com ela que eu conseguia tudo isso e mais um pouco.
Por isso e por amá-la tanto, é que eu queria fazê-la um pouco mais feliz, queria construir boas memórias a nós duas, mas principalmente a ela. Queria dar-lhe a mesma esperança que ela me dá, queria desfrutar de tudo ao máximo com ela. Então, eu a levei a uma praia que já tinha ido várias vezes. Mostrei-lhe algumas coisas, como conchas por exemplo, e ela ficava encantada. Como eu disse anteriormente, tudo para a garotinha era novo e incrível. Até mesmo naquela simples praia (onde naquela hora só havia nós duas) ela via motivos para correr e se aventurar. Queria descobrir as coisas, mas também desejava aproveitar o quanto pudesse. Eu estava atenta a ela em todos os sentidos, e a seguia prazerosamente. Tiramos fotos de algumas coisas, e também de nós mesmas, porque segundo a garotinha, ela queria guardar de recordação. Trilhamos por mais alguns lugares, e desta vez, era ela quem seguia meus passos alegremente. Depois de um tempinho, decidimos descansar um pouco, e aproveitei para apreciar as cores da primavera junto a ela. Tenho de admitir que as flores me lembram ela: assim como as cerejeiras desabrocham, ela se abriu comigo, e com isso me deu esperança e alegria, tal como as flores colorem os nossos arredores. Mas, de outro lado, assim como a estação termina, e as flores murcham, sentia que o meu tempo com a pequena Yuna estava chegando ao fim, e que depois disso, voltaria a minha vida “normal” (até demais). Ficamos em silêncio por um momento, mas após alguns instantes, me surpreendi com a sua voz doce ao me dizer:
Tia, eu gosto de você! Gosto muito, muito mesmo!
Me emociono com seus dizeres, e como uma criança que pede um abraço, eu me aproximei dela e a abracei carinhosamente. Acariciei seus cabelos lisos e lhe disse:
Eu também gosto muito de você, pequena Yuna! O dia de hoje eu guardarei comigo para sempre no meu coração. Eu te amo como se fosse minha, Yuna!
Tia... Essa foi uma das coisas mais lindas que já me disseram Foi a vez dela se emocionar ao me escutar, e derramar pequenas lágrimas silenciosamente. Eu deixei-a chorar, e tentava lhe acalmar, fazendo carinho nela. Funcionou. Passado alguns minutos, notei que ela já estava mais calma. Sequei as lágrimas que haviam em seu rosto, e depois, lhe disse:
Ei, pequena! Por que não aproveitamos mais um tempinho juntas?
A resposta dela foi um enorme sorriso, de ponta a ponta! Não demorou para que a menina se animasse de novo para nos divertirmos um pouco mais. Não importava quanto tempo a mais daquele dia me restava, o mais importante era fazer Yuna feliz. E isso era o bastante para mim. Acontece que ao fim do dia, ao cair da noite, quando estava caminhando com ela pela cidade, avistamos um homem, que logo sorri para Yuna e estende as mãos, como se dissesse “venha aqui”. A garotinha responde a este gesto de carinho, e corre até o homem, que na verdade julguei ser o pai dela, pela alegria radiante que pude notar no rosto de Yuna ao vê-lo. O pai logo a pega no colo, fazendo a menina sorrir uma vez mais, para que pudessem fazer a volta para casa juntos. Então era isso; Yuna realmente tinha uma família a quem retornar, e eu voltaria a ser apenas quem sempre fui antes de conhecê-la, antes do dia de hoje.
Eu aceno uma última vez a Yuna, e lhe digo, baixinho:
Tchau, pequena, está na hora de nos despedirmos. Tchau, tchau, Yuna. Vá ser feliz
Não sabia se ela tinha me escutado, devido ao meu tom de voz, mas para minha surpresa, ela me ouviu. Desceu do colo do pai, e aproximou-se de mim, dizendo, à beira de lágrimas:
Tia, não quero me separar de você! Não quero que você vá embora e instantes depois a menina começa a chorar novamente. Não contenho as emoções diante da cena à minha frente, e me permito derramar algumas lágrimas também. O pai se emociona, mas nada diz a filha, dando-nos estes últimos instantes de despedida
Eu também não quero me separar de você, Yuna... digo a ela, sinceramente, em meio às lágrimas
Então por que... ela indaga, mas não termina a frase, porque eu a acaricio, e lhe digo, amorosamente:
Você é muito novinha para entender certas coisas, mas uma coisa é certa: Você precisa voltar para o seu pai, Yuna, ele é a sua família. E eu quero te ver feliz, pequena. Porque eu te amo muito, muito, muito! Vá ser feliz e digo tudo de forma solene, e repito a última frase com força, para que ela saiba que eu realmente desejo a sua felicidade. Nos abraçamos com força, uma última vez, e logo,ela olha na direção de seu pai e volta para ele
“Yuna não é minha, afinal”, penso comigo mesma. E após um instante, olho para o céu estrelado, e penso que tudo que passei com ela foram momentos brilhantes como as estrelas. Ela me deu esperança, ela me fez enxergar a vida de forma mais simples alegre, e colorida. Ela, a garotinha de quem jamais esquecerei.

[Fanfic] A Disputa pela Princesa - Capítulo 4

Ok Taecyeon

Quando vi na televisão que eu fui Selecionado, fiquei sem acreditar. Não conseguia acreditar que aquilo era realmente verdade. Justo eu, que não queria nem tentar, agora estava entre os 35 Selecionados que disputariam pela mão da Alteza (e pelo seu coração). Agora que isso estava certo, havia dois fatos consumados: (1) Teria realmente que deixar Taeyeon para trás, como já havia previsto e (2) eu teria que sair do meu trabalho de meio período, então, os meus dois terços de salário já eram! A única pessoa que ficou contente com a notícia foi a minha mãe, logicamente, que teve seu “sonho realizado” por assim dizer.
Mas, diante dessa situação, só havia uma coisa que eu poderia e deveria fazer: Falar com a minha amada vizinha: Kim Taeyeon.
Mandei uma mensagem para ela, dizendo para nos encontrarmos logo, pois precisávamos conversar.
“Onde?” ela perguntou, em resposta imediata a minha mensagem.
“Onde for melhor a você: pode ser aqui em casa ou na sua”
“Okay, venha para cá. Estou sozinha mesmo”
“Tudo bem, estou a caminho”

Em poucos minutos, eu cheguei a casa dela. Realmente o local estava vazio, então era perfeito para que nós tivéssemos aquela conversa a sós, sem ninguém para nos interromper.
Sobre o que você quer falar?
Escute-me pedi a ela E escuta bem
Tudo bem, o que foi? ela estranhou a minha maneira autoritária de falar, já que eu quase nunca falava assim com alguém, muito menos com uma garota.
Eu entrei para a Seleção. Fui um dos Selecionados. eu revelei
E isso não é bom? ela me questionou, confusa.
Não para nós eu aleguei Olha, não sei como dizer isso, mas...
Fala logo! ela já estava ficando desesperada, por causa do “suspense” que estava fazendo.
Aquilo que eu diria a ela com certeza se pareceria com uma triste canção, daquelas que você sente a tristeza ao escutá-la, mas eu estava a procura de palavras de que pudessem ser substituídas por um mero “adeus”. Então resolvi lhe dizer, de modo a acalmar o clima entre nós, e atenção que tomava conta da garota:
Eu prometi que ia te abraçar estar aqui todos os dias com você, te acompanhar sempre, ter a sua mão junto a minha quando quisesse, mas eu acho que agora está na hora de ambos seguirmos nossos caminhos, e experimentarmos novos ares...
  Você está sugerindo que... ela começou a entender a minha mensagem indireta e estava com a expressão a ponto de chorar.
Sim, Kim Taeyeon... Acabou. Não vamos mais nos encontrar eu lhe disse.
Mas eu disse que ia te esperar....
Eu sei, mas eu te conheço, e sei como você é carente por trás da sua personalidade forte. E eu quero que você seja feliz, encontre alguém que te ame, como eu te amei. Vou continuar te amando, só que não será do mesmo jeito de antes. Apenas isso.
“Apenas isso” — ela repetiu — Como pode dizer isso?! — ela soou indignada
Querida, não me entenda mal Eu lhe pedi, acariciando-lhe os cabelos morenos e sedosos.
Querida? Quem você chama de “Querida”, Taecyeon?! Se gostasse mesmo de mim, não desistiria de nós! ela gritou
— E você acha que eu quero terminar com você? indaguei, no mesmo tom e com a voz mais calma, prossegui: O tempo que passamos juntos foi especial; na época em que crescemos juntos e descobrimos como nos sentíamos, você me deu a luz. Mas agora está na hora de procurá-la novamente, Taeyeon.
Nenhuma resposta. Ela estava imóvel e completamente calada
Por favor, me prometa que encontrará a felicidade e o amor novamente. E me perdoe supliquei a ela Não deixar esse clima chato e entre nós, e lembrar que a última vez que nos vimos acabou em uma briga!
— Tudo bem, eu te perdoo, só porque foi sincero da sua parte falar essas coisas pra mim.
Amigos, pelo menos?
Amigos ela concordou, com um sorriso fraco.

Fui para casa, e esperei a noite cair. Não queria pensar em mais nada, muito menos na Seleção, aquilo já estava me dando nos nervos, especialmente depois de ouvir minha mãe falar o mês todo desse bendito assunto, e de Taeyeon ter gritado comigo pela tarde por conta disso. Já era dor de cabeça o suficiente. Tentei adormecer tranquilo, apesar de a consciência continuar a pesar.
No dia seguinte, e nos dias em que se seguiram, recebi vários telefonemas e comunicados sobre “A Seleção” (como se tivesse outro assunto para tratar). Sem contar que, a semana toda, dia após dia, vinham funcionários do governo esclarecer como seria o Concurso e demais detalhes pessoais do candidato. A primeira visita foi de um homem que veio falar sobre as medidas de segurança que deveriam ser tomadas enquanto estivéssemos no castelo e como funcionaria.
Em seguida, recebi uma chamada telefônica de Lee Kyu Han, o qual perguntava se eu precisava de alguma coisa específica, mas respondi que estava o.k. Depois, veio outra pessoa me visitar para saber as medidas de minhas roupas, que usaria no Castelo e, por fim, a última visita foi de alguém que veio dois dias antes de eu partir. Ele começou fazendo perguntas bem pessoais para ser franco
Desculpe a indiscrição, mas preciso fazer algumas perguntas extremamente íntimas neste primeiro momento, mas que são necessárias. Compreende?
Claro respondo naturalmente
Vi o resultado de seus exames médicos, e o senhor está em perfeitas condições ele me disse. “Ainda bem”. Penso comigo.
Agora, preciso saber se o senhor é virgem ele anunciou.
“Ah, então essas eram as perguntas necessariamente íntimas que ele precisava investigar”
Está falando sério? questiono, atônito.
Sim ele falou seriamente Seja franco, por favor.
Sou virgem sim. E estou falando a verdade
Obrigado. Agora vou prosseguir para o regimento do Concurso
Assenti, concordando com a cabeça
A Seleção pode demorar dias, meses ou anos ele iniciou.
Anos?!
Sim, mas é improvável que demore tanto, pois não ficaria bem para imagem da Família Real demorar tanto tempo para eleger um príncipe herdeiro.
Compreendo.
Você não determina os horários que passará com a Princesa. É a Alteza que escolhe quando e com quem quer passar seu tempo. Tirando este fato, o candidato tem todo o direito de desfrutar ao máximo o tempo que terá com ela, de modo a ambos se conhecerem melhor, porque esse é o intuito principal nestes momentos.
Não respondo, deixei que apenas prosseguisse com as instruções e estava atento a tudo o que dizia.
A eliminação dependerá única e exclusivamente de como a Princesa vai querer fazê-la. Algumas vezes, ela eliminará os candidatos, e em outras e ela pode deixar por livre e espontânea vontade do rapaz. Mas, repito: Isso dependerá dela. Caso você seja escolhido por ela, se casará com a Alteza e toda a sua família também pertencerá à Família Real. Compreende?
Sim.
Bom, então estamos conversados. Ah!— ele exclamou, com a expressão de quem acabou de se lembrar de algum detalhe importante Isto não é e nem será uma regra, mas se possível, nunca negue um desejo da Princesa, para não desapontá-la.
“Ah, maravilha! Teria que fazer as vontades de uma Princesa Mimada agora? Que lindo!” Foi o pensamento que me veio à cabeça de imediato. Detestava garotas mimadas demais!

Dois dias depois...
Estava pronto para partir. Despedi-me de minha mãe que me desejou sorte e “avisou” para que eu tratasse bem a Princesa, uma vez que o privilégio de conhecê-la era para poucos. Fiz que sim com a cabeça, mas sem dizer nada. Por incrível que pareça, Taeyeon veio se despedir de mim. E ao que parecia ela estava com alguém...Um amigo, talvez. Estava feliz por ela, pelo menos estava cumprindo a promessa que havíamos feito dias atrás, esperava que também estivesse feliz por mim também, tanto quanto eu estava por ela. Agora eu estava a um passo da Seleção, a um passo de conhecer Sua Alteza Im Yoona. E uma nova etapa da minha vida se iniciaria.

[Fanfic] A Disputa pela Princesa - Capítulo 3

Uma semana inteira se passou, e por incrível que pareça centenas de pessoas se inscreveram para a Seleção, segundo meus pais. Sem perder tempo, os Conselheiros Reais começaram a selecionar os rapazes, ficaram o dia inteiro discutindo sobre isso, e assim se seguiam os dias, e eu estava cada vez mais apreensiva, mas também curiosa, para saber quem seriam os Selecionados. Para quem nem queria saber de Seleção nem de garotos, de repente eu comecei a achar tal ideia interessante, pois seria uma surpresa para todos nós envolvidos no Concurso, principalmente para mim.

“Você conhecerá pessoas diferentes, com pensamentos e ideias distintas das suas; será capaz de saber como pensam e agem. Alguns podem até ter as mesmas opiniões que você. Poderá ao menos fazer amigos. E quem sabe você encontre um amor para si, filha! Você precisa de um marido!” As palavras de minha mãe ressoam em minha mente.
“Fazer amigos” Não é má ideia! Amizade é o que se diz “quanto mais, melhor” afinal. Talvez aquilo que achava ser “inconveniente” agora esteja se mostrando de uma forma mais... Agradável.

(...) Enfim, após esperar uma longa semana (quanto mais a gente espera menos o tempo passa), finalmente havia chegado o dia de anunciar os escolhidos que teriam a chance de passar um tempo no Palácio. Seria anunciado às 19 horas, horário normal da transmissão nacional do “The Korea Times”, onde as pessoas ficam sabendo de tudo o que ocorre no País, especialmente a respeito do Governo e das questões políticas. O Jornal é apresentado por Lee Dong Wook, nosso funcionário desde sempre. Meu pai foi o primeiro a aparecer e, na mesma hora, recebeu os cumprimentos:
Boa noite, Majestade! Dong Wook o saudou.
Boa noite, é um prazer estar mais uma noite no The Korea Times meu pai disse.
Há alguma notícia que queira destacar antes de mais nada?
Sim Ele falou, sem hesitar E explicou a atual situação em que o país se encontrava. Alegou que o Governo faria o melhor para resolver os problemas.
Logo, Dong Wook questionou ao Rei:
Vossa Majestade, está ansioso para o resultado?
Com certeza! Estive no Salão onde aconteceu a Seleção, e também sei que todos são muito competentes.
Então, Vossa Majestade já sabe quem serão os candidatos? Dong Wook inquiriu
Todos, não, apenas alguns.
Depois, ele se direcionou a mim, perguntando-me:
E Vossa Alteza, como se sente com A Seleção se aproximando?
“Tinha que perguntar justo isso?” era o que queria dizer naquela hora, pois não saberia exatamente como responder, mas como Princesa precisa responder àquilo e ser simpática ao fazê-lo. [Lição n° 1 de uma Princesa: Nunca deixe nada no ar]
Confesso que me sinto ansiosa para saber quem são os cavalheiros que estarão aqui, e hoje, serei capaz de descobrir isso com os resultados, nesta noite. estava procurando as palavras certas para usar A Seleção chegou a mim como algo extraordinário, e acho que nunca imaginei que o momento de realizá-la chegaria tão depressa. E cada vez mais sinto que estou próxima de tê-los aqui no Castelo. Será um prazer conhecer a todos os rapazes, e mais do que apenas uma disputa ou competição espero que todos nós possamos nos aproximar ao longo do tempo e nos tornar amigos, de modo a fazer valer esta imensa oportunidade. finalizei, com um sorriso ou pouco forçado. Quando acabei de falar, nem eu mesma creditei que falaria tanto, mas no final, deu tudo certo.
Em seguida, foi a vez de minha mãe dizer algumas palavras:
A mensagem que lhes trago é simples, e entretanto, com muita veracidade; sejam vocês mesmos, e sejam honestos e competentes. Independente de qualquer coisa, tenham classe, porque o maior valor de um futuro príncipe é o seu caráter.
O Brasão Nacional apareceu na tela, e Dong Wook estava com muitos papéis na mão, que eram as fichas com os nomes dos candidatos. A Seleção começava naquele instante.
Cho Kyuhyun —  anunciou  Apareceu a fotografia de um rapaz que parecia meigo, carinhoso... A mim, parecia simpático.
— Nichkhun Horvejkul — Apareceu na tela sua fotografia, e me pareceu ser meigo, calmo, tranquilo e amigo. “Amigo” essa palavra agora estava presa na minha cabeça. Será que eu estava tão carente de companhias assim?
—  Jeon Jongkook — Quando anunciou-se esse nome não sabia direito o que pensar ou como descrever; parecia descolado, diferente do que estava acostumada a ver, mas apenas pela foto não dava para descrever sua personalidade. Precisaria conhecê-lo pessoalmente para ter essas informações.
— Lee Won Geun — Tinha um ar de gentileza e bondade em seu rosto. Acho que carinho o define. De outro lado, parece bem inocente.
— Choi Jin Hyuk — Pela sua aparência, a primeira vista parecia gentil, carinhoso, alguém de bom coração. A Seleção estava mesmo se tornando interessante. “Choi Jin Hyuk”; de alguma forma queria memorizar seu nome, diferente dos anteriores.
— Lee Seung Gi — Na foto, ele estava sorridente. Seu sorriso transmitia sua gentileza, calmaria. Parecia-me inteligente e sábio também. Queria conhecê-lo de qualquer maneira. Contudo, ainda havia de esperar mais uma semana.
Estava de ouvidos bem abertos quando  o próximo nome foi pronunciado:
— Lee Ho Won — Lee Ho Won, mais conhecido como Hoya (estava escrito na ficha, ao que parece) me passou uma sensação meio estranha; a julgar pela fotografia, tinha um ar sério e autoconfiante. Entretanto, por algum motivo, à primeira vista, me senti um pouco desconfortável. ”Só espero que esteja errada e que esta sensação de desconforto passe logo”, penso comigo após fazer meu julgamento prévio sobre ele.
Segundos depois, ouço Dong Wook dizer:
— Lee Min Ho
“Lee Min Ho” De repente, depois de ouvir aquele nome, me deu uma sensação de déjà vu, mas não me lembrava do por que. Logo, seu nome me veio à cabeça novamente, e finalmente lembrei-me de onde conhecia tal nome. Lee Min Ho é o filho de um dos diplomatas mais renomados da Coreia. Por isso nos encontramos em algumas reuniões e Conferências. No entanto, só nos conhecemos de vista, no máximo um cumprimento formal. Mas... Por que ele estaria na Seleção? Admito que fiquei admirada ao ver seu nome entre os Selecionados, já que por ser filho de um diplomata importante e conceituado, ele deveria ter inúmeras pretendentes e/ou admiradoras ao seu redor. Entretanto, eu estava contente que ele estaria aqui, porque assim, estaria com alguém que conhecia (mesmo que fosse de longe) e não me sentiria completamente perdida. E ele parecia ser uma boa pessoa, gostaria de ter a oportunidade de conhecê-lo, e esperava que tivéssemos ótimas experiências.
Logo...
— Ok Taecyeon — Impressionei-me com ele. Parecia sério, porém sereno, com uma personalidade decidida. Como a Princesa da Coreia, tenho um pouco de vergonha de admitir isso, até para mim mesma, mas não pude deixar de notar seu porte físico, do tipo atlético, e que chamou a minha atenção. Tento tirar aquele pensamento e aquela imagem de minha cabeça, não era para isso estar acontecendo comigo logo em um dia tão importante para toda a nação. Indignei-me comigo mesma; Que tipo de pensamentos eu estava tendo bem naquela hora?! Fui salva pela voz em alta e bom tom de Dong Wook, que pronunciou quem era o próximo rapaz:
— Yoo Seung Ho — Parecia gentil, delicado, simpático. Entretanto, mesmo que à primeira vista, me passou uma sensação diferente. Ele aparentava ser o tipo de pessoa imprevisível, fechada, difícil de ler. Mas, de certa maneira isso foi que mais me chamou a atenção ao ver a sua fotografia; deu uma imensa vontade de descobrir o mais rápido possível quem ele era realmente. Só restava saber se um dia ele se abriria comigo, quando chegasse aqui no Palácio.
E assim se seguiu “A Seleção”: Outros nomes mencionados foram Lee Je Hoon, Cha Hak Yeon (mais conhecido como N), Jang Geun Suk, Yunho, Lee Donghae, Leetuk, Park Yoon Chun, Lee won Geun, Ken, Lee Hong Ki, Jung Yonghwa  Joon Ki,  Kim Hyun Joong, Ji Chang Wook Yeon Woo Jin, Kim Soo Hyun, Jun Hyun,Hyun Seung, Kim Miyung Soo (conhecido como L) , Nam Woo Hyun, Lee woon Gun, Yook Sungjae, Kim Jeon Hoon , Jin Woon, Sehun, YangYoseob

Em geral, gostei dos candidatos, e assim como meu pai (concordo com ele) penso que todos são muito competentes, e julguei que seriam bons futuros, pois aparentavam gentileza, caráter em suas feições, (com suas raras exceções, que eu precisa mesmo vê-los de perto e conhecê-los, para poder tirar conclusões antes de me precipitar). Foi uma noite muito produtiva e de extrema emoção a todos.  Os resultados da Seleção terminaram, pontualmente às 21 horas, horário do toque de recolher.
Mais do que emocionante, aquelas duas horas seguidas me foram reconfortantes. Agora que estava com a curiosidade mais do que saciada, poderia ficar mais tranquila, e tudo que precisaria fazer naquele momento era esperar uma semana a mais pela chegada dos cavalheiros ao Palácio.

[Fanfic] A Disputa pela Princesa - Capítulo 2

Ok Taecyeon
“Quem não assiste ao The Korea Times”? Pensei comigo. “E quem não conhece a Princesa Yoona?” Aliás, Alteza, diria. Todos falam da doce Princesa, mas também da Seleção que está por vir. Minha mãe quer de qualquer forma que eu participe da Seleção, não importa como.
Veja isso como uma oportunidade para nós. Você sabe que os últimos tempos não têm sido muito fáceis para a nossa família, e aqui diz que a família do candidato que participar será generosamente recompensada. ela falou essas palavras com mais ênfase, para me convencer de fazer o que ela estava me pedindo.
Sei disso, mãe minha voz soa compreensiva. Era verdade. A situação estava difícil nos últimos meses. Meu pai ficou desempregado e tentou outro trabalho (e conseguiu) Eu trabalho meio período em uma loja, mas o salário não é lá essas coisas, ainda que seja funcionário público. E mesmo somando-se a renda que eu e meu pai ganhamos, nem sempre a quantia é suficiente para satisfazer as nossas necessidades incluindo pagar as contas. e vontades
E também, você poderá conhecer a Princesa! minha mãe continuou apontando as “vantagens” que eu teria se entrasse para o Concurso Vai que você gosta dela ou vice e versa?
“Ah, isso seria bem mais fácil se eu já não tivesse alguém no meu coração, mãe. Você não sabe o quão mais fácil seria”, penso comigo, mas não digo tais palavras em voz alta. Não tive coragem para fazê-lo, pois não queria de modo algum decepcioná-la, ainda que nossas vontades não fossem as mesmas.
Sim, claro, mãe. A Princesa. Vou vê-la de perto se me inscrever falo pausadamente, tentando esconder minha falta de humor na fala Pela sua expressão, dava para ver que a minha mãe estranhou um pouco minha reação, ao ouvir o que tinha acabado de dizer. Entretanto, ela não me disse nem uma palavra sobre isso. Menos mal.
Mas, para não deixá-la a espera de uma resposta minha, eu lhe disse, sinceramente:
Vou ver o que faço a respeito disto, tudo bem? sabia que ela iria querer saber o que responderia, mas de outro lado, disse isso porque queria deixar lo
Ela assentiu, e tomei aquilo como um consentimento. Só não esperava que ela fosse se manifestar tão rapidamente.
Que tal um acordo? ela sugeriu
Que tipo de acordo? perguntei na mesma hora
Se participar da Seleção, você pode ficar com 2/3 do que receber no seu trabalho de meio período.
Arregalei os olhos, atordoado.
É sério?!
É sim, cedo ou tarde, teria que aprender a administrar seu dinheiro. A hora chegou.
Assenti
Então, temos um acordo ou não? minha mãe indagou
Preferi não contrariá-la. Eu a conhecia bem e sabia que quando ela põe algo na cabeça é difícil convencê-la do contrário. Então, eu respondi:
Negócio fechado!

(...) Depois disso, fui para o meu quarto e apenas esperei o tempo passar. Queria que as 9 horas da noite chegasse logo para encontrá-la. Queria ver Taeyeon logo. Fiquei a sua espera por mais algum tempo, e fique espiando pela janela, para ver se dava para enxergá-la do outro lado da janela (somos vizinhos), mas quando dei por mim,já havia passado mais rápido do que imaginava, e havia uma mensagem de celular enviada por ela, na qual dizia:
“Vamos ao Parque?”
“Claro” respondi imediatamente
“Então seja rápido. Vamos nesse parque aqui perto de casa”
“Ok. Beijos”
Conforme o pedido de Taeyeon eu agi o mais rápido que pude e saí de casa sorrateiramente e em silêncio. Encontrei  a garota na porta de sua casa, que estava fechando de leve, para não fazer nenhum barulho ou algo assim. Fomos de mãos dadas ao local e ao chegarmos nos sentamos lado a lado em um dos bancos que havia. Fitei-a com carinho, e no mesmo instante percebi que, sob a luz da lua, seus cabelos se tornavam mais brilhantes, e dava ainda mais motivos para admirá-la naquela noite.
Por que você está me olhando assim? ela me perguntou, sem jeito
Nada respondo de forma breve e gentil
Trouxe um lanche para nós. Topa? ela perguntou a mim
Claro que sim! exclamo, e realmente a comida que ela trouxe estava deliciosa. E tinha sobremesa, meu doce predileto.
Obrigado, Taeyeon eu estava realmente grato pela gentileza dela.
Você está bem? ela me perguntou instantes depois, me pegando de surpresa.
Estou sim. Por que a pergunta, querida?
Você está mais calado hoje. Aconteceu algo? ela interrogou Não queria machucá-la, e nem deixá-la para trás, mas também não podia esconder-lhe a verdade, e mesmo que quissesse esconder algo dela, de nada adiantaria, porque ela logo descobriria tudo. Ela é inteligente e astuta e me conhece muito bem, por isso decidi revelar o que estava acontecendo.
Recebi uma carta da Seleção contei, e ela logo entendeu do que se tratava, a julgar pela sua expressão.
E você vai participar? ela quis saber
Na verdade, eu não quero, mas a minha mãe insiste...
E como ela te convenceu? Você não tem cara de quem participaria de eventos assim...
Não mesmo! exclamei Ela me subornou confessei, baixinho
Que tipo de suborno?
Dinheiro Ela me disse que eu poderia ficar com dois terços do meu salário se participasse. Só concordei porque sei que convencê-la de algo que ela já determinou dá bem mais trabalho que qualquer outra coisa. Mas...
Mas, o quê? ela se mostrou curiosa.
Não quero te deixar para trás, Tae. minha voz soava solene Não mesmo. Eu te amo, e você sabe disso.
É claro que sei ela falou docemente É recíproco esse sentimento. Eu te amo ela disse as últimas palavras com ênfase, com sentimento E por isso que estou pedindo para você participar. Quero que seja feliz e abrace e oportunidade que tem agora, porque às vezes essa pode ser uma chance única. Aproveite que as portas se abriram para você, e não se preocupe com nada.
Você está certa. Nem sei se vou ser Selecionado mesmo...
Mais um motivo para esfriar a cabeça ela disse, bem humorada.
Mas, no mesmo instante percebi que não podeia descartar nenhuma das possibilidades, até mesmo a de que eu fosse um dos Selecionados (ainda que não quisesse cogitar essa hipótese)
Mas e se... Não terminei a frase, porque fui pego de surpresa pelo seu olhar penetrante em direção aos meus, que me faziam me esquecer totalmente de meus problemas, e cada vez mais ela se aproximava de mim. E eu desejava tê-la cada vez mais perto de mim. Até que seus lábios se aproximaram dos meus; começou lentamente, mas aos poucos, foi ganhando intensidade. Era um daqueles beijos calorosos, e envolventes e que dão a impressão de que nada mais importa, além daquele momento.
Instantes depois, ela se soltou aos poucos de mim, e me disse:
Se você ia dizer “E se aquilo acontecer” ou algo assim, então, a minha resposta é a mesma de antes: Fique tranquilo, não se preocupe ela me disse, fazendo carinho no meu rosto. Eu vou te esperar, Taecyeon. Eu te amo.
Com aquelas palavras pronunciadas por ela, eu realmente pude me sentir mais calmo. Logo, foi a vez de eu tomá-la para mim, beijando com todo o extremo sentimento que havia em mim.Nem eu nem Taeyeon vimos a hora passar, mas já eram 23 horas num piscar de olhos. Fizemos o caminho de volta para casa e em seguida nos despedimos rápida e carinhosamente. Ao voltar para casa, fui correndo ao meu quarto e fiquei pensando em  tudo o que havia acabado de passar em exatas 2 horas; Foi naquela noite que decidi me arriscar a tudo. Arrisquei-me falar toda a verdade a garota que amo. Atrevi-me a beijá-la e trocar carícias com ela. E arrisquei-me a deixá-la para trás para participar da Seleção. Mas quando me dei conta de tudo isso e do tamanho da decisão que havia tomado já era tarde. O que está feito, está feito, e agora só resta eu aceitar as minhas escolhas.

No dia seguinte, ou seja, apenas algumas horas mais tarde, falei para minha mãe que poderíamos ir ao Departamento Provincial em breve. Os olhos dela se iluminaram de alegria ao saber que iria participar da Seleção.
Fizemos um acordo, mãe comecei Eu aceito as minhas escolhas, e tenho que honrá-las e fazer valer cada uma delas. Sei das consequências que trarão, mas se for por uma boa causa, então, essa é a minha resposta: eu aceito.
Preenchi o formulário com todas as informações necessárias e nas “habilidades especiais”, destaquei minha habilidade para esportes (mesmo sabendo que mais rapazes provavelmente também colocariam isso). Em seguida, fomos direto ao Departamento (que estava cheio, por sinal) e entregamos o formulário a um dos funcionários.
Será que eu seria um dos Selecionados? Ou não? Bem, não importa mais agora. O importante é que essa foi a minha escolha. Eu me decidi, e sabia que dali em diante era só esperar para ver os resultados.