sábado, 10 de junho de 2023

[Resenha] Uma Questão de Fé

          


           Informações do filme

Título: A Matter of Faith / Uma Questão de Fé 

Duração: 1h27min 

Ano: 2014

Gênero: Drama, Família, Fé e Espiritualidade 

Onde assistir: Youtube (Net Movies, Cine Família ou Swen Filmes)


O filme narra a história de Rachel, uma garota que cresceu em um lar cristão, mas começou a se afastar de sua fé após entrar na Universidade e ter contato com um professor de biologia que ensinou a criação do universo e a origem da vida a partir do evolucionismo (a teoria que diz que os homens vieram do macaco). 

Assim, na aporia inicial: “Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?”, o referido professor defende que o ovo surgiu primeiro, uma vez que não acredita em Deus e muito menos que Ele criou os animais, no caso, a galinha. 

Apenas por aí já podemos enxergar a inversão de valores que o professor deseja incutir nos seus alunos como uma verdade absoluta, fazendo uma lavagem cerebral em seus pupilos, de forma que Rachel começa a defendê-lo cegamente durante o longa, como se ele fosse o dono da verdade, até mesmo discutindo com seu pai por conta disso. 

Nas cenas, é mostrado como o ensino universitário doutrinam os alunos a pensarem de uma forma absurdamente secular, excluindo Deus da vida destas pessoas. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Lifeway Research aponta que 70% dos estudantes que eram de famílias cristãs abandonam a sua fé após a entrada na Universidade e que apenas frequentavam as igrejas e tinham hábitos cristãos até antes de seus 18 anos por influência de seus pais. Não é à toa que na atualidade há jovens universitários com atitudes rebeldes a ponto de queimarem bíblias zombarem de Deus tamanho é o desprezo pela fé! 

Em nosso Brasil vemos este fenômeno acontecer de forma cada vez mais intensa, com inúmeros relatos de pais que alegam ter seus filhos completamente corrompidos pela ideologia, detestando a família e ignorando e blasfemando a Deus. 

As universidades, mesmo as Católicas (as chamadas PUCs, que estão mais para Pontifícias Universidades do Capeta), ao invés de ensinar e valorizar os valores cristãos, os repudiam totalmente, tornando-se ambientes meramente satânicos e degradantes ao ser humano e sua alma. 

As pessoas que se corrompem são aquelas que, com uma mentalidade fraca, cedem à pressão do coletivo (isso é mostrado em uma cena em que a protagonista joga um ovo em seu colega, mesmo contra a sua vontade, mas esse é o menor dos problemas no filme), se entregam ao mundo e escutam mais aos homens do que a Deus. 

Como diz o Senhor: 

“Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17: 6) 

Desta forma, enxergamos nas entrelinhas do filme o quão importante é ter autoconhecimento, para não desvirtuar de toda a nossa moral construída ao longo dos anos por nossa maior fortaleza: o Senhor e nossa família, sendo esta última, o grande presente que Ele nos concedeu, para que seus ensinamentos de justiça, amor, fé e perdão, fossem transmitidos por infinitas gerações. 

A contradição entre a pressão do coletivo versus o autoconhecimento se dá entre os personagens Rachel e Evan. Ambos foram usados por Deus, para que um se cruzasse na vida do outro e aceitasse ao Senhor em momentos diferentes de suas vidas. 

Entretanto, a protagonista estava se perdendo, confiando demais em seu professor enquanto Evan nunca deixou suas convicções cristãs independentemente do que era ensinado em sala de aula e se via no direito e dever de desconfiar do professor uma vez que seus dizeres contrariavam completamente a Bíblia e Deus. 

No filme, Rachel se conscientiza de seu erro e se submete ao Senhor, mas é triste pensar que em nossa realidade, muitas pessoas que deixam seu encontro com Cristo e se voltam para as trevas, raramente retornam à Casa e ao caminho da Luz. 

Isso é o resultado de como professores militantes, através da narrativa do livre pensar - eles dizem que a Igreja era contra a Ciência e a liberdade de pensamento, o que é uma grande falácia - , influenciam diretamente na alma de seus alunos, ao passo que o certo é mostrar os dois lados de uma mesma moeda, para que o ouvinte possa formar a sua própria opinião através de um conhecimento completo e imparcial a respeito de qualquer assunto. Este sim, é o verdadeiro livre-arbítrio e liberdade de pensamento. 

Contudo, as universidades não desejam formadores de opiniões, senão pessoas que abracem suas ideias como marionetes e que a família não seja mais o centro e porto-seguro de alguém, mas eles mesmos. Triste desgraça do século XXI! 

Espero que aqueles que assistirem a este longa possam extrair todas as mensagens que ele tem a oferecer. Que reflitam tanto quanto eu, e que sirva de inspiração para sempre nos voltarmos ao Senhor. 

Amém!


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