terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

[Resenha] Li em um dia: Percy Jackson e o Cálice dos Deuses

Informações do Livro 

Título: Percy Jackson e o Cálice dos Deuses 

Autor: Rick Riordan 

Parte da série: Percy Jackson e os Olimpianos 

Volume: 01 (trilogia nova)

Páginas: 219 (PDF, não oficial) / 272 (oficial, impressa) 

Editora: Intrínseca 

Ano: 2023

Gênero: Young Adult, Aventura, Cotidiano, Fantasia, Comédia e Romance Contemporâneo

Faixa etária: Juvenil 


Minha ficha

Lido em: 19/02/2024 (segunda-feira) 

Tempo de leitura: 7h26min (das 14h às 21h26min) 

Minha nota: 10

O que mais gostei: As menções aos livros anteriores 

Algo desnecessário (mas gostei, mesmo assim): Zeus contando lorota sobre sua infância. 


RESENHA 

Percy Jackson marcou a minha adolescência, e quando vi que sairia um novo volume de Percy Jackson e os Olimpianos, não pude deixar de conferir, e maratonei o livro, lendo-o inteiro ontem, sem parar, de tão eufórica que estava, e com saudades dos meus personagens queridos. 

Este foi um livro mais tranquilo que os demais escritos pelo autor, no sentido de que o protagonista (graças aos deuses) não recebeu uma sentença de morte logo no início da história. Desta vez, Tio Rick foi bonzinho e deixou essa trozoba para a reta final, quando Percy tem de derrotar o ladrão do cálice 

De novo, um roubo? Sim, ficou provado que os deuses gregos ADORAM perder coisas por aí, e depois jogar a responsabilidade de encontrar o tal objeto, nas costas de um semideus, sem nem ter uma pista de por onde começar a missão. Imagine alguém brotando do nada e dizendo: “Olha, alguém roubou meu cálice, mas não sei quem foi. Só tenho duas suspeitas bem distintas uma da outra e zero certeza de nada e nenhuma pista a mais. Enfim, encontre pra mim e eu te dou uma carta de recomendação”

Imaginou? Então! O fulano distraído é ninguém menos que Ganimedes, o copeiro de Zeus. Tanta coisa para fazer, mas ele fez o favor de perder o Cálice dos Deuses.  

E foi essa a missão que Percy, Annabeth e Grover tiveram que cumprir: achar o bendito do objeto antes que alguém descobrisse e o copeiro se lascasse de vez no Olimpo. E fizeram tudo isso para que o nosso herói pudesse ter uma carta de recomendação para ir à universidade ao lado de sua namorada. 

No meio do caminho encontraram com a deusa da juventude, Hebe, com o seu oposto “Gary” (não é o do Bob Esponja) e com a deusa mensageira, Íris, que não gostou nada de ter perdido seu posto para Hermes. 

Cada um dos deuses interage com o trio, que se mete em confusões, mas conseguem sair da situação com muita criatividade e inteligência. 

É aquele ditado: ainda que não seja a melhor ideia do mundo, é a que tem pra hoje. O importante quando se é um semideus, é sobreviver, o resto a gente resolve depois. 

Mas, vamos falar de coisas boas? Annabeth e Percy estão com 17 anos e namorando. Gostei das cenas que ela interage com Paul, o padrasto de Percy, e com Sally, a mãe dele. 

Foram cenas em família bem fofinhas de acompanhar, e que deram à obra um impacto mais fraternal e intimista, assim como os momentos em que Sally conversa com seu filho, e demonstra estar orgulhosa dele. Não há nada mais lindo de se ler do que isso. 

Outro item no quesito fofura, foi o romance bem leve que encontramos entre o casal Percy e Annabeth, com ela o incentivando e o beijando carinhosamente, concedendo mais sensibilidade em meio à uma intensa aventura. 

Para que o curso flua normalmente, contamos com a destreza de Annabeth, já que Percy continua lento, e expert em irritar os deuses sem querer querendo. 

Grover foi um personagem bem importante e que teve seu devido destaque nesta obra, merecidamente. Interessante registrar que mencionaram seu romance sempre firme com Júniper, uma dríade. Eu, particularmente, gosto da personagem, e ver que autor se lembrou dela, me deixou bem contente. 

Por falar em lembranças, devo dizer que houve menções sobre fatos dos livros anteriores (mais especificamente os dois primeiros), sobre a ida ao Cassino Lótus, o empório da Medusa, a viagem ao Mundo Inferior e o Mar de Monstros, que se trata do Triângulo das Bermudas, para nós, meros mortais. 

Tudo isso me deu uma sensação de nostalgia, lembrando das antigas aventuras ao mesmo tempo em que estava desvendando uma nova, me dando mais vontade de continuar a leitura e descobrir o que viria em seguida, sendo preenchida por sentimentos bons.

Quanto às inovações, tivemos uma filha de Íris em algumas cenas, quando os nossos três heróis precisavam falar com a deusa. Ponto positivo para o escritor, explorar novos semideuses e chalés do Acampamento. 

O enredo em si é cativante, pois consegue unir uma boa narração com riqueza de detalhes nas entrelinhas, que nos faz imaginar as cenas e personagens com precisão de suas ações e características, aliado a um dinamismo excelente na trama, contando com diálogos fluidos e linguagem acessível, até gerando comédia em alguns momentos e fazendo o leitor se identificar as situações dos personagens. 

Dou nota 10, sem dúvidas! Recomendo muito àqueles que desejarem ler algo leve e divertido no fim de semana, e a todos aqueles que gostam de mitologia e de uma bela aventura inclusa no pacote! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário