sexta-feira, 27 de setembro de 2019

[My Fiancé is in Love with my Little Sister] Arco 1, Capítulo 1


Arco 1 – Voltando ao tempo
Capítulo 1
Eu o amo, eu o amo muito, eu não posso evitar senão amá-lo
Essa única emoção, um dia ao logo desta trilha, eu a esqueci
Mas, eu me lembrei apenas disso: nos dias remotos, eu guardei esse sentimento

Ah, está acontecendo novamente
Quando eu o vi se apaixonar frente aos meus olhos, eu tive um vago pensamento. Devido ao fato de que ele estava mantendo uma inexpressiva face, de imediato o seu espanto não pode ser percebido.
No entanto, em seus olhos que nunca estavam preenchidos por emoções, como se fossem feitos de um fino gelo, certamente não havia dúvida alguma de que algo havia se estabelecido
Para mim, foi um fato que eu entendi bem claramente.
No fim, eu havia desperdiçado um longo tempo, durante mais de dez anos com ele.
Sem falar de forma minuciosa, nós passamos uma época mais terrível e mais longa juntos. Como agora, esta cena tem aparecido várias vezes mais. A “eu” do passado costumava se desesperar a cada vez. E, a cada vez, ela dizia a si mesma que uma coisa daquelas não poderia acontecer
É um prazer conhecê-lo, Onii-sama Sorrindo docemente, minha irmã mais nova, de uma mãe diferente da minha, apresentou-se com sua amável voz.
Essa festa do chá era uma ocasião preparada para apresentar minha irmã mais nova ao meu prometido. Esta oportunidade foi conquistada pela minha irmãzinha que estava doente e ainda precisava ser apresentada formalmente
Prazer em te conhecer também, Imouto. No entanto, ainda não é cedo demais para me chamar de “Onii-sama”?
A prazerosa voz do meu prometido alcançou meus ouvidos. Era a mesma voz de sempre. Entretanto, havia algo diferente nela.
Os dois estavam se entreolhando, e eu, que estava sentada ao lado deles, não tive escolha senão observá-los: Minha bela irmã mais nova com suas bochechas coradas. Meu prometido admirou sua aparência com uma olhadela sincera.
A “eu” do passado estava tomada pela ciúme e arruinou a festa.
Em contraste a mim, que havia berrado e delirado, a minha gentil e inocente irmãzinha abaixou a cabeça e se desculpou:
Desculpe-me, Onee-sama
Não há nada com que se desculpar
Meu prometido a tranquilizou com uma expressão terna e sorridente, que eu ainda lembro até hoje. No final, devido ao fato de que o meu ciúmes inadvertidamente foi o gatilho que encurtou a distância entre eles, isso fez-me sentir sem graça e idiota.
Ilya, algum problema?
Para mim que estava distraidamente olhando para as duas pessoas, que estavam aprofundando a intimidade entre si, meu prometido lançou um olhar inquisitivo.
Não, nada. Apenas sinto-me um pouco indisposta.
O quê? De novo?
Sim. Por isso... estaria bem para ti se eu me retirasse primeiro?
Quando lhe disse isso, meu prometido levemente ergueu as sobrancelhas. Ele silenciosamente parecia dizer: “Você não pode pelo menos aguentar um pouco mais?”. Àquilo eu respondi com sorriso e levantei-me tão vagarosamente quanto possível. Nunca os deixem perceber que você está desapontada.
Eu sabia que seria impossível para o meu prometido acreditar em uma justificativa como “sentir-se desapontada”. Quem tinha o corpo frágil não era eu, mas a minha irmãzinha. Minha irmãzinha com seu delicado, efêmero e fraco corpo. Minha irmãzinha que aflorava nas pessoas o merecimento de proteção e que era amada por todos.
Espere, Ilya! Eu te escoltarei de volta ao teu quarto. Através de mim, vinda de alguém que já havia começado a caminhar, uma voz ressoou.
Não, não há necessidade para tal. Esta é a tão esperada festa do chá. Dê teu tempo e aproveite-a.
A fim de não ver seu rosto, eu suavemente desviei meu campo de visão, mas cuidadosamente lhe respondi, de maneira a não demonstrar desagrado algum.
Não, mas ainda assim... Meu prometido contrapôs mais veementemente ainda, e, como sempre, bastante sério e honesto
“Eu sei que você está tentando agir como um legítimo prometido”
Eu tenho um guarda. Você não precisa se preocupar.
Eu lancei uma piscadela ao guarda que permanecia ao lado. Ele capitou a minha mensagem e se movimento para obstruir o campo de visão do meu prometido. Meu astuto guarda provavelmente percebeu que eu queria retornar ao meu quarto tão logo quanto possível.
Mas não havia necessidade de se movimentar. Não havia necessidade de obstruir-me de seu campo de visão. Meu prometido não estava mais olhando para mim. Porque seu coração já estava ao lado de minha irmãzinha.
Meus pés estavam soando um barulho esmagador à medida em que estava pisando na grama. As rosas no extenso jardim estavam todas completamente desabrochadas. Uma gentil asa estava voando, um claro céu azul estava se expandindo tão longe quanto os olhos poderiam enxergar. Estes cenários que eu vi inúmeras vezes, me fizeram sentir patética.
Queria saber se é por causa que minha “eu” do passado estava chorando quando as viu?
Estava eu chorando porque ansiava pelo meu prometido? Porque eu amava aquela pessoa?
Uma vez mais, isso se repete. Esse momento que nunca acaba

Eu era um ser humano que, por alguma obra do destino, continua retornando ao mesmo momento.
Algumas pessoas chamariam isso de “reencarnação”, e outras, diriam apenas que é um “a volta no tempo”. Para mim, eu não sei o significado que esse período possui. Em primeiro lugar, eu não sei nem se existe um significado ou não. Eu apenas continuo voltando para o mesmo momento.
É sempre o mesmo instante. Isso começa quando ele se apaixona pela minha irmã mais nova e termina até eu morrer. Se eu devo lembrar das minhas vidas passadas, então lembrar do momento em que eu nasci deve ter sido bom. Desta forma, eu não cometeria erros quando estivesse lidando com o meu prometido.
Mas o momento do qual eu lembro, é sempre o mesmo. É sempre a festa do chá. Àquela hora, já era tarde demais. Entre mim e meu prometido, uma lacuna que não pode ser preenchida se instalou, tornando a situação impossível de ser revertida. E, finalmente, inevitavelmente, ele se apaixona pela minha irmã mais nova.
Em minha “primeira vida”, eu gostei do meu prometido ao ponto de ficar loucamente triste. Desde a primeira vez que o conheci, quando eu tinha cinco anos, eu tinha olhos somente para ele. Por exemplo, mesmo se fosse um casamento político, eu nunca duvidaria da minha crença de que um dia o coração dele se aqueceria e nós construiríamos uma família. Porque esse havia sido o caso dos meus pais.
Contudo, ele era da família de um marquês e tinha muitas expectativas em relação ao seu futuro. Nesse sentido, mesmo que eu fosse a sua prometida, eu não tinha permissão para aproximar-me dele indelicadamente.
Em nosso país, há diferentes pariatos, e, para além disso, estes ainda são divididos em mais cinco classificações da Corte. Quanto mais a posição aumenta, mais o número de pessoas que possuem o título, diminui. A família de marqueses dele está em primeiro lugar, enquanto a minha família de contes, está em terceiro.
Entre as poucas casas de marqueses, a dele permanece no topo, enquanto entre os inúmeros condados, o meu é mediano.
Apenas em temos de ranks da Corte, nós estamos separados por oito classificações.
Ainda que a minha família possuísse inúmeros ativos financeiros, e uma longa história, mesmo assim, eu fui submetida a fofocas maliciosas, pois, de um jeito ou de outro, eu estava comprometida com ele, de cujo status familiar eu não era compatível.
Quanto ao motivo de uma inadequada e ele nos tornarmos comprometidos, pode-se somente dizer que simplesmente aconteceu por uma coincidência. Originalmente, ele tinha outra prometida, mas aquela jovem mulher, após vários desde que o noivado foi feito, contraiu uma doença e passou desta para melhor.
Por causa disso, e como aconteceu de nossos pais tornarem-se amigos, e aconteceu de que eu tinha uma idade próxima a dele, enquanto que eu estava sem um prometido, nós ficamos noivos.
De repente, foi-me atribuída a grande pressão de inesperadamente me tornar a noiva do filho de um marquês. Devido ao fato de que eu me apaixonei por ele, eu estava desesperada para que, de uma maneira ou de outra aquilo se tornasse uma união apropriada para ele, mas eu sabia que isso não era suficiente.
Aconteceu de eu ter sido escolhida, no entanto, eu estava sempre ansiosa com o fato de que haviam damas muito mais apropriadas. Não importava o quanto eu me esforçasse, eu nunca poderia fazer algo a respeito de minha aparência. Por exemplo, quando eu me visto, mesmo se ficasse bonita, se o material de origem é ruim, há um limite, não importa o que seja feito. Por outro lado, aglomeradas ao redor dele, haviam muitas jovens garotas com as faces e fisionomias atraentes, que, de forma nenhuma, eu poderia superar.
Por isso, eu monitorei a mulher que se aproximou dele:
...Certo. Desta forma, a minha primeira vida estava conectada a ele.
Eu sabia que o coração dele não pertencia a mim. Ainda assim, eu esperava que, casando-me com ele e morando juntos na mesma casa, a afeição dele por mim cresceria.
Entretanto, no momento em que ele conheceu a minha irmãzinha, eu compreendi que tudo aquilo era um desejo que não se tornaria realidade.
O tempo não tinha nada a ver com isso. Em um mero instante, ele se apaixonou pela minha irmã mais nova.
Eu apenas podia observar isso acontecer.

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