quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Lacração e linguagem neutra em “A Infância de Romeu e Julieta”

 


Em uma das falas de Gláucia Monteiro (Karin Hils), ela diz que as pessoas amam empresas socialmente engajadas que falam algo como “todes são bem-vindes ao Monter” 

A justificativa das pessoas que utilizam a linguagem neutra é a de ser uma representação para quem não se identifica nem com o mesculino, nem com o feminino. 

Acontece que o português veio do latim, onde havia: masculino, feminino e neutro. Na passagem do latim para o português, o neutro se fundiu com o masculino, então, as palavras “todos” e “bem vindos”, já está incluindo todo mundo, seja homem, mulher, homossexual, heterossuxual, gordos, magros, etc. não havendo necessidade de mudar a escrita, algo completamente sem embasamento científico 

Além do mais, a frase: “todes são bem-vindes”, não passa de mero marketing de lacração, pois a proposta da linguagem neutra, também chamada de não-binária é modificação da estrutura morfológica da língua portuguesa: “eu” pode se tornar “elu” e “dele(a)”  pode virar “delu”, desconstruindo totalmente a linguagem, que é parte da nossa identidade nacional e cultural 

Para finalizar, a linguagem não-binária propõe uma falsa inclusão na medida em que fica mais difícil para um surdo compreender um “todes”, “todXs” ou “tod@s” em língua de sinais, ou um cego compreender tais coisas através do método Braille, que já possui sua própria estrutura. 

Ou para um disléxico, que já tem dificuldade em assimilar as palavras e letras por conta do distúrbio. Isso afetaria e prejudicaria ainda mais o aprendizado dele. 

Por todas estas razões citadas, a linguagem neutra não é nem de longe aceitável, já que ela não leva em consideração aqueles que realmente necessitam de uma inclusão e de mais compreensão devido às genuínas dificuldades relacionadas à linguagem e comunicação. 

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