terça-feira, 10 de janeiro de 2023

[Resenha] Kitchen Princess, por Kobayashi Miyuki e Andou Natsumi - Volume 06

 

Informações da obra

Título: Kitchen Princess

Título original: Kitchen no Ohimesama

Autora: Kobayashi Miyuki

Ilustradora: Natsumi Ando

Ano de publicação: 2004 – 2008

Demografia: Shoujo

Gênero: Romance, Comédia, Escolar e Cotidiano

Número de volumes: 10

Número de capítulos neste volume: 5 + 1 extra (capítulos 24 a 28 + 28.2)

 

Scan de tradução em português: Toshi wa Yume Scan

Onde ler: Toshi wa Yume (leitor próprio da scan)

 

Aqui e agora eu quero dizer: EU NÃO ACREDITO! Eu não acredito que esta tragédia enorme aconteceu no mangá! Não me conformo que o senpai foi para o céu e que ele não era o Príncipe do Pudim da Najika (mas esse era o menor dos problemas)

            Depois do acidente, eu achei que ele ia sobreviver, mas não! Foi logo para o céu, e a autora acabou com todas as minhas expectativas de um amadurecimento do personagem e do casal.

Chorei com as cenas do passamento dele e o que acontece depois disso: foi emocionante vê-lo dar forças para a protagonista mesmo em forma de espírito, o que significa que ela sente a presença dele como alguém especial que nunca deixará de acompanhá-la, porém, a partir daquele momento, dentro do seu coração e das belas memórias que carrega com ele e sobre ele, sempre com um sorriso encorajador no rosto!

“Quando você ver um arco-íris, saberá que não está sozinha”. Esta frase acabou comigo! Dizem que “depois da chuva, sempre vem o arco-íris”, e este pensamento cabe certinho com a relação de Najika e Sora-senpai: significa que mesmo com todas as dificuldades que ela possa enfrentar na Terra, ele sempre a olhará do céu e será uma luz para ela!

Quando Najika se deu conta que o senpai não mais estaria ali para provar as suas delícias, também derramei lágrimas entre soluços. Por mais que saibamos que a hora chega para cada um e que o Senhor faz as coisas na hora certa, se dar conta de que não teremos mais a companhia da pessoa amada é o que mais dói.

Às vezes, não entendemos por que aqueles que amamos nos deixam como é o caso da protagonista, que já é órfã e perdeu seu primeiro amor. Assim, sendo, claramente que o sentimento que prevalece em seu interior é o de solidão e desamparo, como alguém que não tem mais ninguém com quem contar e nenhum lugar para voltar – ainda mais depois de todos ficarem apontando os dedos para ela como a culpada da morte do senpai, ela mesma se sentiu assim, em um primeiro impacto.

A vida perde o sentido, como se não restasse mais nada! Contudo, o sentimento de culpa é o pior que existe e o desejo de querer tirar a própria vida, é a possibilidade mais triste do mundo!

Por mais difícil que seja enfrentar, precisamos encontrar meios de fazê-lo e seguir em frente. Ao final de tudo, o que nossos entes queridos mais desejam é que continuemos nossa trilha.

Akane está se saindo uma boa amiga para a protagonista, e quero cada vez mais ver o desenvolvimento da personagem como uma pessoa generosa e caridosa para com os demais.

Sobre a difícil relação do Daichi com o irmão, ele dizia que o senpai era apenas um “peão do pai”, mas se pensarmos bem, naquele tempo todo, Sora estava não somente cumprindo com o papel de irmão e filho mais velho, herdeiro da Academia, mas também estava se sacrificando por Daichi e concedendo-lhe a liberdade de fazer o que gostava, sem ter que se preocupar com os desejos do pai.

A atitude também evitou conflitos familiares por um tempo, dado o fato de que Daichi não se dá nem um pouco com seu pai. Entretanto, apenas depois da partida de seu irmão mais velho é que Daichi se deu conta da importância dele, resolvendo assumir o posto de herdeiro da Academiam honrando Sora e sacrificando-se por sua amada Najika.

No mais, apareceu um novo estudante transferido e estou ansiosa para ver como ficará a relação dele com Najika, Akane e Daichi.

Este volume também conta com um capítulo extra narrando alguns dos principais fatos pela perspectiva de Sora, o que nos faz entender mais ainda o personagem e seus sentimentos, e dá uma emoção final para o volume.

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