domingo, 22 de janeiro de 2023

[Resenha] IDOLISH7: Third Beat – Partes 1 e 2

 

Títulos: IDOLISH7: Third Beat / IDOLISH7: Third Beat – Part 2

Tipo: Série de TV (3 Temporadas)

Episódios: 26 (13 cada parte)

Duração por episódios: 24 minutos cada

Ano de exibição original: 2021 e 2022

Gênero: Musical, Cotidiano, Amizade, Drama, Comédia e Suspense

Produtora: TROYCA

Onde assistir/baixar: Animes Aria – 1° Parte / 2° Parte

 

Hoje assisti à terceira temporada de IDOLISH7, dividida em 2 partes, cada uma delas com 13 episódios. Desta vez, na primeira parte, o início da trama se centra no líder Yamato, que precisa enfrentar seu passado familiar, encarando e admitindo seus medos e falhas emocionais, e para isso, conta com seus amigos do Re:Vale.

Em seguida, o foco muda exatamente para o histórico do Re:Vale, mostrando suas origens, e todos os problemas que enfrentaram nessa jornada. Amei ver o Banri-san e o Yuki mais novos, foram flashbacks que eu gostei bastante de ver, pois fui capaz de entender mais sobre os personagens, visto tudo aquilo que já passaram.

Gostei de ver que os roteiristas mantiveram e aprofundaram as relações amistosas entre os grupos e seus gerentes, concedendo a nós, uma bela mensagem de que podemos enfrentar as situações difíceis se tivermos o apoio de amigos com quem realmente podemos confiar. A união faz a força, sempre.

O novo vilão da série! Olha só se ele não tem cara de psicopata e vampirão! 

Nessa temporada, damos de cara com um novo vilão, um CEO de uma companhia de entretenimento que deseja a qualquer custo dominar a indústria e fazer de seu grupo, ZOOL, a “sensação do momento” e o único grupo de ídolos a serem lembrados pelas pessoas, e para tanto, usa de métodos inescrupulosos pisando em cima dos outros concorrentes (IDOLISH7, TRIGGER e Re:Vale) e chantageando os donos das empresas. A maior delas, porém, foi com Yaotome, que resolveu a situação à sua própria maneira. – No fundo, ele sabe as estratégias para proteger o que lhe é mais importante.

Os integrantes do ZOOL também dão nos nervos, provocando os integrantes do IDOLISH7 e TRIGGER mexendo em suas feridas pessoais. É sempre assim: por falta de argumentos, os tolos levam para o pessoal, passando-se por fortes, contudo, a verdade e o bem sempre vence. Amei ver as lições de moral que eles receberam, depois de tantas falas para tentar desmoralizar um adversário. Mas, é como dizem: “Aquilo que vem debaixo não me atinge”, e foi isso que alguns personagens demonstraram ao responderem à altura, vencendo com classe.

ZOOL: Só a cara é de anjo, a alma não 

A maior das lições de moral, em minha opinião, foi uma declaração do Ryu, do TRIGGER. Não vou dar spoiler sobre o que se trata, no entanto, faço saberem que, a partir daquele momento, minha admiração pelo personagem aumentou. A personalidade calma dele, sempre mediador de conflitos foi o que fez ganhar a minha simpatia, até aquele momento, em que eu pude ver, com a referida declaração, os sentimentos do Ryu, que me emocionaram.

Por falar em TRIGGER, Kujo Tenn apresentou um papel de maior relevância nessa temporada, em diversos aspectos, por conta de suas relações interpessoais. Tenn conseguiu ser sábio em suas decisões e atitudes, e cada vez mais demonstra seu lado generoso e fraternal, deixando de lado a frieza que demonstrava na primeira temporada. Amei ver o crescimento e amadurecimento pessoal do personagem, motivo pelo qual ele se tornou o meu favorito.

Tenho que confessar que, apresar do imenso carinho que tenho pelos protagonistas IDOLISH7, o TRIGGER tem conquistado mais o meu coração, por demonstrarem os fortes laços de união entre os três e a vontade de que esse elo nunca acabe.

Da esquerda para a direita: Sogo e Tamaki 

Falando em amizades, é muito bonito ver os dois do Re:Vale se importando um com o sentimento um do outro, tal como o MEZZO’, do IDOLISH7. A forma como Tamaki e Sogo se ajudam e se defendem mostra o quanto se gostam. A situação familiar de Sogo não é das melhores, e foi um dos motivos de um drama da segunda parte, mas que valeu a pena, e foi muito tocante, no final das contas. Às vezes, o melhor que temos a fazer, é falar como nos sentimos.

A respeito de outros mal-entendidos e temas abordados, novamente encontramos a especulação da mídia sobre escândalos – que não passam de fofocas – e a atitude inescrupulosa de alguns que, através de sua influência, contratam pessoas para fazer o trabalho sujo (como tirar fotos tendenciosas), justamente para provocar tais escândalos. As matérias sobre relacionamentos amorosos são as que dão mais ibope, e no entanto, causam estragos nas mesmas proporções.

E o mais triste é ver que parte do público dá ouvidos à estas matérias falsas e aumentam ainda mais a proporção da desgraça, colocando em risco a integridade de inocentes. Então, fica a dica, com um provérbio bem curto e sincero: “Na dúvida, fique quieto”.

No mínimo, as pessoas envolvidas se sentirão constrangidas, sem saber como agir frente a tantos boatos maldosos. Em outros casos, em que ainda não se divulgou na imprensa (ainda bem!), porém as pessoas do círculo de convivência começam a ter um entendimento errado sobre duas pessoas, na menos crítica das hipóteses, elas se afastam, para não causar danos a nenhuma das partes, preservando sua índole.

Para finalizar, posso concluir que esta foi uma temporada repleta de revelações e reviravoltas, mas que nos deixa a importante lição de saber recomeçar, nunca desistir e seguir em frente para realizar os sonhos que são tão nossos quanto de quem nos apoia.

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