[Resenha] Eternal Love Rain – Episódios 01 ao 06 (C-Drama)

Informações do drama

Título: Eternal Love Rain

País: China Continental

Idioma original: Mandarim Padrão

Episódios: 24

Duração por Episódio: 25 a 30 minutos

Gênero: Romance Histórico, Comédia, Fantasia, Drama, Mistério e Suspense

Emissora: iQiyi

Ano: 2020

 

Onde assistir: Dramakfan

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Assisti aos primeiros 06 episódios do drama “Eternal Love Rain”, que equivale a 1/4 da obra, e relatarei as minhas impressões sobre estes episódios, assim como uma explanação geral do enredo.

A protagonista Su Yin Yin (Camille Hua) é uma menina que nasceu natimorta, mas foi salva por um Dragão Negro, quando tinha cinco anos, ela o viu.

Treze anos depois, um misterioso homem de nome Ning Xiu Rui (Wang Run Ze) aparece em sua frente. Acontece que o tal rapaz, de cerca de 20 anos (na idade humana) é o Segundo Príncipe Dragão, com mais de 500 anos, em sua idade real.

Após ver um retrato que a família Su possui, ele começa a se lembrar de uma garota que conheceu durante a infância, quando ambos eram pequenos e formaram um forte laço de amizade. Em sua memória, a pequena de quem se recorda é idêntica à protagonista, motivo pelo qual ele fica intrigado com a identidade dela e seu histórico.

Ela, por sua vez, sente que desde a tenra idade, possui uma forte ligação com o mar – apesar de não saber nadar e nem conseguir respirar debaixo d’água – e não sabe o motivo desse pressentimento nem de seu encontro com o Sr. Ning, o implicante vizinho que sempre a salva quando está em perigo e que pode respirar debaixo d’água. Assim, ela começa a pesquisar sobre seres marinhos e pensa que ele é uma tartaruga, quando na verdade é um Dragão.

A personalidade da protagonista, tão alegre quanto bobinha cativam o espectador. É daquelas trapalhadas inocentes e que causam um clima com seu par romântico. Sob outro ângulo, porém, os eunucos e empregados causaram-me algum incômodo em determinadas cenas, pois pareceram-me demasiado bobos quando na verdade deveriam ser mais ágeis e manter a calma em situações críticas.

Eu amei os flashbacks que envolvem os personagens principais, deu um ar de fraternidade além de demonstrar ser o tipo de narrativa objetiva, pois desde o começo da trama o Príncipe já está ligando os pontos para descobrir sobre a sua amada através de suas recordações.

Espero que nos próximos episódios, haja mais flashbacks, pois deu uma beleza a mais para a obra e um sentimento de ternura e pureza para as entrelinhas, visto a natureza das crianças. Por falar nisso, os atores mirins que interpretam os protagonistas no passado cumprem o papel com maestria, além de exalarem fofura nas telinhas!

Quanto aos demais personagens, temos neste enredo uma acusação de crime cometido pelo pai de Su Yin Yin. Nestes momentos de dificuldade, podemos refletir quem são nossos verdadeiros amigos. A protagonista foi pedir ajuda para uma amiga de infância, mas ela nada fez e ainda disse grosserias.

A Corte precisa julgar imparcialmente sim, concordo plenamente que todo criminoso tenha que pagar por seus crimes e cumprir com a lei. Entretanto, se a pessoa for realmente inocente, por que não depor a favor?

Os ditos “amigos” da protagonista estão usando-se da lei prejudicar uma pessoa inocente – ou, é ao menos o que parece até agora – sendo um ato completamente errado. Como podemos ver, não é só porque você cresceu com uma pessoa que ela vai ser a mesma para sempre, tampouco é sinônimo de fidelidade, porque tem gente que, ao invés de melhorar, só piora com o passar do tempo!

Além disso, depois do acontecido com o pai, as pessoas da cidade começaram a julgar a protagonista, como “a filha de um criminoso”. É claro que, com um escândalo desse tamanho, já era de se esperar que a imagem da família Su ficasse manchada, porém, cada um com seus princípios.

Ela não tem a ver com os problemas do pai, já que não participou daquilo, e continua com boa índole, então não deve ser julgada, ainda mais quando o caso nem foi finalizado. As pessoas simplesmente espalham palavras ao vento, o que é bastante triste. Então, aqui vai um antigo e atemporal conselho: “se não tem nada de bom para dizer, fique calado”. Faz bem para você e para quem está ao redor.

Esses momentos também serviram de reflexão para o comportamento humano: muitas vezes nós julgamos os demais e não julgamos nós mesmos. Houve personagens que julgaram a personalidade da protagonista sem conhecê-la verdadeiramente, apenas dando ouvidos a boatos. Por isso, aqui fica a dica: averigue os fatos primeiros direto da fonte, antes de dar razão às fofocas, afinal, quem futrica nada sabe a fundo.

Bem, estas foram as minhas impressões dos episódios iniciais. Espero que nos próximos haja mais mistérios a serem desvendados e muitos momentos amorosos entre os protagonistas!