Como disse na postagem anterior, aqui vamos abordar as
comparações com a produção coreana que estrelou Jang Nara e Jang Hyuk como
casal principal, o nosso eterno “casal caracol”. Já vou logo alertando duas
coisas de antemão:
(1) Se você não gosta de spoiler, não leia esta
resenha, porque é o que mais tem aqui
(2) Para quem for ler, tenha paciência, porque
essa parte da resenha também está igualmente comprida.
Tendo isso em mente, vamos ao que interessa:
2.
Escolha do Elenco, Interpretações
e Comparações com a versão coreana
A escolha do elenco foi algo que me incomodou um pouco
enquanto assistia. Achei que o casal não combinou; a impressão que tive foi a
de que a atriz Takimoto Miori (Aya) era muito velha para fazer um par romântico
com o Kizu Takumi (Kei).
Pesquisando no My Drama List, descobri que ela é realmente
mais velha do que ele na vida real. Ela tem 28 anos, enquanto ele tem apenas
23. De qualquer forma, visualmente falando, eu achei que eles não combinaram, e
nem tinham tanta química quanto o casal da versão coreana ou tailandesa (não vi
a adaptação thai ainda, só assisti o trailer e o primeiro episódio pra dar uma
espiada, mas pretendo reassisti-lo para relembrar alguns detalhes).
Além do mais, achei que faltou intensidade nas cenas de
emoção (típico problema de j-dramas, na minha opinião). A Jang Nara nem precisa
chorar, eu me emociono com ela assim que ela faz aquela cara tristonha, e fico
de coração apertado quando ela fica decepcionada.
Por outro lado, essa atriz que interpretou a Aya não colocou
tanta intensidade, não “entrou na personagem”, com a sensibilidade vde se
colocar no lugar da personagem, de “sentir a cena”, da forma mais genuína e
profunda.
O mesmo vale para o protagonista. Mas falando da menina, a
Aya se decepcionava e eu sinceramente não me comovia. E quando ela chorou,
naquele escândalo que fez no hospital (Ok, eu sei que ela estava desesperada
por ter perdido um filho, o que é realmente triste e assustador, num primeiro
momento, e me compadeço disso), desculpe a sinceridade, mas dava para ver que o
choro era forçado.
Da minha parte, senti que não foi natural, até porque quando
ela se dá conta que perdeu o bebê, a expressão facial dela deveria ser de
choque e susto, mas não houve nenhuma expressão realmente intensa e apenas
parecia confusa, sem saber o que havia acontecido nem o porquê da situação.
Então, na próxima cena, ela começa a chorar compulsivamente, sendo que nem
assustada ela estava, segundos atrás. Dava para perceber que, mesmo com a
melhor das intenções de passar a mensagem do drama, era um choro forçado.
De resto, as cenas fofinhas em que demonstrava toda a
compaixão dela foram bem interpretadas, de maneira sutil, ficando realmente
fofinha e delicada! 😉 ♥
Quanto ao protagonista Kei, tive a impressão de que nesta
adaptação ele ficou bem mais calmo e menos imponente. Interpretou bem as
passagens em que deu confiança a ela, mas soube se impor nas cenas com
Yamaguchi (este foi bem escolhido para o papel fiquei com raiva dele nas cenas
em que apareceu)
Só acho que não rolou aquela troca de olhares entre o casal
principal, não teve tanta conexão, daquelas que mesmo sem dizer nada, podemos
identificar os sentimentos e os pensamentos dos personagens. Uma coisa que eu
acho que faltou, foi destacar os pensamentos do Kei em relação a Aya, mesmo com
a resistência dele sobre corresponder ao amor dela, ou até da parte da própria
avó Kaoru, que só disse o quanto a neta era uma pessoa gentil no final da
história, quando viu a caixa de desejos dela
Na versão coreana, tem algumas passagens em que são mostradas
os pensamentos do Gun em relação à Mi Young, por tudo que ela fez por ele, pelo
que ela representa na vida dele. Para mim, era um dos pontos que dava mais
beleza e emoção para a obra, pois eu era capaz de compreender com mais precisão
e profundidade o coração do protagonista, o que não aconteceu nesta nova
adaptação.
Na versão coreana, a Madame Wang (avó do Gun), já percebe
desde o início da convivência com a Mi Young o quanto ela é generosa e tem um
bom coração, e comenta isso com a família e os funcionários da casa. Por outro
lado, a Kaoru (avó do Kei) não expressa os sentimentos durante o drama, e só os
revela nos últimos capítulos
A escolha das atrizes para interpretar a avó do protagonista
também me incomodou um tantinho. Acho que a atriz que interpretou a Kaoru tinha
muita cara de brava/chata, enquanto que a atriz coreana que interpretou a
Madame Wang soube ser exigente com o neto, tinha uma expressão serena no rosto
ao se dirigir a ele (ela parecia aquelas vovós que fazem bolinhos de chuva e que
esperam um bisneto para completar a família)
Entretanto, depois que a Kaoru começou a ficar mais doce e
amena, eu gostei e me apeguei mais a ela! 😉 Uma pena que não teve mais cenas fraternas entre ela e o neto ou com a
própria Aya --- basicamente ela aparece na história para impor o casamento e
chantagear o neto!
Era uma personagem que tinha muito mais potencial para ser
explorada, poderiam tê-la retratado como a “segunda mãe” do Kei, a figura
materna dele, daria um toque especial a mais na trama, ao abordar o tema
familiar nas entrelinhas com maior teor.
Aya teve flashbacks com seu pai, mas o mesmo não
acontece com Kei, nem ao menos mostram a família Ichijo, o que dá a entender
que ele é extremamente solitário (por isso “fechado sentimentalmente) e a única
parente dele é a própria avó. --- mas não fala se os pais morreram nem do que
faleceram, sem contar o fato de que Kei é filho único nesta adaptação, o que
explica os dizeres de sua avó, quando a mesma afirma que ele é o único
herdeiro dos negócios (literalmente)
Está aí outra diferença com a trama coreana: na versão
coreana, o Gun tinha um meio irmão, chamado Lee Yong, fruto do segundo
relacionamento de seu pai. É dito que o pai faleceu de uma doença genética (que
o Gun também tinha), e que a herança da família foi destinada ao Gun por ele
ser o primogênito. Até a madrasta dele aparece no rolo todo, e causa pra
caramba! Como podemos ver, o personagem Lee Gun possui uma estrutura familiar
bem mais completa do que o Kei, que ficou completamente no ar.
Em contrapartida, Mi Young não tinha lembranças com o
falecido pai durante a trama como a Aya teve. A semelhança entre as duas é que
ambas convivem em uma família composta apenas por mulheres: duas irmãs mais
velhas e uma mãe brava, osso duro de roer.
As partes da família da Aya foram as mais engraçadas, ri
muito com todos eles, assim como na versão coreana eram as cenas que eu mais
gostava de assistir, porque me arrancavam altas gargalhadas e dava uma
equilibrada no enredo, por assim dizer, para compensar a grande dose de choro
que a Jang Nara me proporcionava com a atuação ilustre dela!
Porém, uma coisa que eu preciso destacar é que os coreanos
sabem dosar melhor o tempo de comédia, enquanto que os japoneses exageram
demais na atuação em cenas desse tipo, deixando o personagem extremamente esteriotipado
Por último, a atriz que fez a Anna foi muito bem escolhida,
interpretou bem as cenas dela, e ao mesmo tempo em que fazia cenas fofinhas com
Kei, também conseguiu ser a chatinha falsiane com a Aya, me deixando com muita
raiva
A diferença com a trama coreana foi que a Kang Sera era mais
fechada e mais séria, e a Anna gostava mais de ficar “grudada” no Kei mesmo de
longe, em outro país, e conseguia ser mais extrovertida em alguns momentos,
como é mostrado em uma das “fitas” gravadas que o Kei tem guardado no
escritório dele.
No entanto, ambas me cativaram de maneiras diferentes, e
guardo as duas no meu coração com muito carinho!
Achou que havia terminado os comentários dos personagens? Haha,
ainda tem mais um! Ninguém mais, ninguém menos que a friendzone mais sofredora
dos nossos corações: o Oppa do Bairro, aqui conhecido como Hayato
O ator escolhido para interpretar o Hayato combinou bastante
com o papel para o qual ele foi designado. Adorava vê-lo protegendo a Aya,
dando-lhe conselhos e se preocupando com ela, pelo fato de ela se importar
demais com os outros e se colocar sempre em segundo plano, deixando de ouvir
seu próprio coração.
A diferença entre a produção coreana e essa foi que na
primeira eu sofri mais, porque o triângulo amoroso foi mais intenso e teve mais
interações, item que comentarei a seguir
Ambos ganharam um espaço especial no meu coração, porque,
vamos combinar, né? Uma vez Oppa do Bairro, sempre Oppa do Bairro!
3.
Comparação com a adaptação coreana – Enredo Geral
Por se
tratarem de 10 episódios com apenas 36 minutos, a adaptação logicamente foi
mais curta, por isso muitas coisas que tinham na produção coreana não tem nessa. Vou apontá-las em dois grupos, sendo o
primeiro os dos detalhes menores até os maiores
3.1.
Semelhanças e diferenças: os pequenos detalhes
Aqui listarei os aspectos que não interferem em absolutamente
nada na trama japonesa e que não me incomodaram ao assistir, mas eu
como boa observadora e mega fã da
história, decidi registrar. Vamos lá:
a)
Cenário:
No primeiro episódio, a personagem Aya diz que ela mora em
Sumisaki, descrita por ela mesma como “uma cidade costeira com vários lugares
arquitetônicos”, sendo um ótimo lugar para relaxar.
Em um paralelo comum com a versão coreana, Mi Young mora na
Ilha de Jeju, um lugar pacato e tranquilo, com vários pontos turísticos, bem
diferentes das grandes cidades, como Seul, por exemplo inclusive com relação à
arquitetura.
b)
Viagem
Na viagem que Mi Young faz, ela teoricamente vai para a ilha
de Macau, na China, ou seja, ela faz uma viagem internacional. Na versão
japonesa, porém, Aya faz uma viagem nacional, onde fica hospedada em um hotel
chamado “Seaside”, para prestigiar um evento de uma Universidade
c) Profissões e
Ocupações
Ao que parece a empresa da qual Kei é responsável, se trata
de uma indústria química, já que aparentemente produz sabonetes. Em um paralelo
comum com a versão coreana, Gun também era herdeiro de uma indústria química.
No entanto, a Kaoru não atua ativamente como responsável dos
negócios, e não tem interação com o secretário Ando, e nem com nenhum
funcionário da empresa ou servente da sua casa. Do contrário, a Madame Wang
(avó do Gun), era constantemente chamada de “Presidente Wang”, pois apesar de
sua idade avançada ela ainda atuava como Presidente supervisionando o andamento
da empresa, e até mesmo chegou a ter uma ou outra cena com o secretário Tak,
companheiro de Gun, e sempre que precisava ir à empresa ou de algum auxílio
interno em casa, havia um ou outro funcionário de sua mansão para atender às
suas necessidades e vontades.
Saindo do núcleo familiar do protagonista, e seguindo ao
panorama dos personagens secundários, na
adaptação coreana é dito que Daniel Pitt é um designer mundialmente
reconhecido, e pela sua paixão pelas artes, ele desperta em Mi Young a vontade
de ela ser uma artista plástica, de ter algo com o qual se identifique e possa
fazer de todo o coração, não por ele ou pelos outros, mas por ela mesma, porque
gosta do que faz. Como ele mesmo disse certa vez: “se você colocar seu coração,
você pode fazer qualquer coisa”.
Enquanto isso, na trama japonesa, não se menciona qual a
profissão ou ocupação de Hayato, e sua relação com a Aya se restringe ao papel
de “melhores amigos”, mas não desperta nela nenhuma vontade de ter um hobby ou
explorar novos horizontes
3.2. Semelhanças e diferenças: os
grandes diferenciais de enredo
Diferentemente do item 3.1 aqui listarem os itens que realmente
me incomodaram, me estranharam ou fizeram falta no enredo, se comparado com a
trama sul-coreana, sem contar com os furos no roiteiro! 😉 ♥
a) Confissão para o
“padre”
Ao saber da gravidez inesperada, Mi Young se confessa na
igreja para o “padre”, que na verdade é Daniel Pitt. Essa cena foi uma das mais
tocantes, porque ela estava realmente abrindo seu coração, para tirar toda a
anguústia e as dúvidas, para que pudesse encarar a situação de maneira
positiva, como a chegada de uma benção em sua vida.
Na versão japonesa, a confissão não acontece, ela vai direto
contar para sua família, que fica surpresa, e logo, Kei aparece, assumindo-se
como o pai da criança. Não teve um intervalo de tempo para os acontecimentos,
foi tudo muito rápido, não aprofundaram as emoções da personagem, sendo que
essa cena seria uma excelente oportunidade para comover o telespectador. Sei
que pela duração de cada episódio ser curta, as coisas de um modo geral tiveram
que ocorrer mais depressa, porém achei que a retirada dessa cena e os
acontecimentos seguidos sem nenhum distanciamento (não tinha nem ao menos uma
nota no drama, dizendo quanto tempo se passou de uma cena para outra), ficou
estranho e perdeu um pouco a essência da trama.
b) Triângulo amoroso
No enredo coreano, o triângulo amoroso é mais explícito na
trama, tanto da parte do Gun, e sua relação com Kang Sera quanto da parte da Mi
Young com o Daniel Pitt. Nessa adaptação não teve tanta interação, o triângulo
amoroso é bem sutil e só acontece de fato na reta final, quando Hayato dá um
ultimato para Kei, e quando no último capítulo, lhe diz que ele não sabe nada
sobre ela. Gostaria que tivesse sido explorado mais esse quesito, ou que tenha
uma segunda temporada para tal fim, dessa forma poderemos enxergar os sentimentos
de cada um com mais precisão, e saber o que realmente cada um dos homens sentem
pela protagonista. A amizade que o Daniel Pitt tinha com a Mi Young era algo
encantador de se ver, e uma das cenas que me marcou até hoje foi aquele de
quando ele a pede em casamento, entregando-lhe um buque de flores: “Você aceita
ser a minha verdadeira família?”.
Foi ali que eu assumi meu sofrimento a 1000% pelo oppa ter
sido deixado na friendzone! Se esse vínculo entre os dois fosse mais explorado
na versão japonesa, teria um significado muito mais bonito para o
telespectador.
Enquanto isso não acontece (e nem sabemos se acontecerá),
vamos lembrar dos momentos fofos das duas versões, e guardá-las com carinho!
c) Situação
familiar: Hayato x Anna
Na trama coreana Daniel Pitt e Kang Sera se aproximam, criam
um elo de amizade e de carinho entre si, e depois descobrem que estão ligados
pelo mesmo sangue. O nome verdadeiro de Kang Sera é Mi Young, a irmãzinha do
designer Daniel Pitt.
Na trama japonesa,
apenas na reta final é mencionado que Hayato tinha uma irmã mais nova chamada
Aya, mas durante a trama ele não estabeleceu qualquer intimidade com Anna, que
mal apareceu na história. Em outras palavras, a situação familiar deles não foi
aprofundada, o que me deixou desapontada, porque eu queria muito que esses dois
personagens encontrassem a felicidade. E, apesar de tudo que a Anna fez ou
deixou de fazer, eu acredito que, bem lá no fundo, ela tem um bom coração
d)
Casamento
No enredo coreano, depois de assumirem que se amam, Mi Young
e Gun se casam novamente, desta vez para valer, e têm dois filhos gêmeos. No
japonês, por outro lado, eles ficam no dilema Anna/Kei/Aya, não assumem
explicitamente o amor que sentem um pelo outro, e consequentemente não se casam
novamente (por amor). O final desse drama foi completamente abrupto, deixando
muitas pessoas inconformadas (e eu me incluo nisso).
e)
Seguindo em frente
A protagonista decide viajar com Hayato para Okinawa e seguir
seu próprio caminho. Essa cena se parece muito com aquela que a Mi Young decide
viajar para a França (Paris), para estudar artes, acompanhada do Daniel Pitt,
com a diferença de que na trama coreana, a Mi Young já havia descoberto um
hobby/talento que era a pintura, e por isso decide se aventurar no exterior
para aprofundar seus estudos. Porém, na trama japonesa, não é mostrado em NENHUMA
CENA que a Aya tem algum tipo de hobby/interesse/talento para alguma área
específica (não necessariamente precisa ser artes), por isso achei essa cena da
despedida/viagem super estranha, porque basicamente ela está viajando para uma
ilha distante de onde mora (Okinawa), sem nenhum objetivo definido, o que para
mim é o mesmo que viajar sem rumo, e sinceramente, esse foi um furo bem grande
no enredo! 😉 ♥
4.
Final vago (ou: a esperança de uma segunda temporada)
Esperamos que uma segunda temporada possa esclarecer todos
esses aspectos que não foram explorados nessa adaptação, com a finalidade de
“fechar” a trama de uma maneira decente com o final feliz e merecido para todos
os personagens. Caso contrário, esse drama foi uma grande decepção, já que não
tem a metade das coisas que tinha no coreano.
Se os episódios tivessem maior duração ou se fosse uma série
com o dobro de episódios com a duração de 36 minutos, daria para adaptar
melhor, e mesmo assim ainda acho que necessitaria de uma segunda temporada.
Eu particularmente gosto de dramas curtos porque assisto
mais, em menos tempo, e tem certos enredos que cativam mesmo sendo curtos,
porém eu não gosto quando as produtoras tiram a essência da obra, não fica
legal, me incomoda, até porque quando eu gosto de algo eu revejo várias vezes
as partes que mais tocam, e sei exatamente o que aconteceu na trama (talvez não
com todos os detalhes, mas lembro claramente dos principais aspectos)
Por isso eu fiquei tão incomodada com essa adaptação. Não
tiro o mérito das coisas boas, teve partes que eu realmente gostei, achei
fofas, dei risadas e agregaram bastante para mim como pessoa, como listei na
primeira parte da resenha “As 12 lições que tiramos do drama e levamos para a
vida”, porém sob outro ângulo, na minha perspectiva o enredo foi extremamente
superficial se comparado com o coreano, e poderia ser melhor aproveitado.
5.
Trilha Sonora e Produção Geral
Uma coisa que eu gostaria muito que o Japão melhorasse é a
trilha sonora. Não sei por que raios TODO J-DRAMA tem apenas uma música tema (na
verdade três, se contar abertura e encerramento). A música tema escolhida para
este j-drama combinou bastante, visto que a letra é bem poética e de certa
maneira, reflete os sentimentos dos personagens, principalmente do Kei, que
constantemente se decepciona por conta da Anna que só dá bola fora com ele o
tempo todo! (Dá até raiva dela por isso, só de lembrar)
No entanto, como eu disse, tem apenas UMA música. Se em 10
episódios tivessem pelo menos três canções (sem contar abertura e encerramento)
já estaria de bom tamanho, porque expressaria pelo menos três sentimentos
distintos: contentamento, tristeza (nas cenas de emoção) e
decepção/descontentamento.
Nas produções coreanas, principalmente em “Fated to Love
You”, cada momento/sentimento era expresso através de uma canção diferente, e
no instante certo, sincronizando perfeitamente com a cena, me emocionando ainda
mais, o que não aconteceu na produção japonesa, porque não houve sintonia
suficiente entre a cena e a melodia, sem contar que era a mesma durante os dez
episódios
Conclusões finais
Apesar dos furos e do curto tempo de duração de cada episódio, esse drama é para as
pessoas que desejam algo leve e divertido, para relaxar, passar o tempo e
refletir sobre alguns aspectos da vida e os valores que devemos carregar conosco.
Recomenda-se assistir como uma história “à parte”, porque se
for comparar detalhadamente como fiz aqui, verá que falta muita coisa no
enredo.
Os atores poderiam ser melhores, assim como a sonoplastia e a
produção em si, mas ainda assim um bom drama, com uma mensagem linda de
autoconfiança, recomeço, sacrifício, compreensão, aceitação e perdão.
Fated to Love You(versão coreana) é um dos maiores clássicos dos doramas. Toda dorameira que se preze já deve ter visto. É uma obra encantadora, que toca na alma da gente. Lógico que seria difícil superar ou até fazer um trabalho digno da obra original,nem tão original assim kkk
ResponderExcluirO thai drama é a primeira versão, porém não achei tão legal. O Gus(nem lembro mais o nome do prota do k-drama) tinha uma personalidade única, dificilmente um j-drama daria força para isso. É algo que ps atores japoneses tem que melhorar, eles parecem mortos em cena. Nunca dão ênfase no que precisa.
O fato de nessa versão, não mencionarem a profissão do outro integrante foi inadmissível, pois ele tem muita importância na vida da protagonista. Já comecei a desanimar quando vi que acabou tão sem graça assim.
Espero mesmo que tenha uma segunda temporada,mas acho difícil. Aí a gente bate no escritor! Arruma essa coisa!
O Gun é o protagonista mais cativante que tem! Impossível não amá-lo
ExcluirOs atores japoneses são todos mortos, uma vergonha! :) Deveriam aprender com os coreanos e tailandeses, porque olha, só por Deus, hein! As japonesas então, precisam de uma aula urgente com a Jang Nara para saber como emocionar o público
O final é bem sem graça, esse roteirista foi bem sem noção
Só vai ser legal se tiver segunda temporada, porque aí o enredo pode ter uma reviravolta, pode ter uma guinada muito grande na história. Caso contrário, esse drama foi a maior decepção e o maior fiasco desse ano no mundo dos doramas!
Beijo, xará!
Vamos falar mais sobre o drama, tá?