sexta-feira, 17 de abril de 2020

[Resenha] Fated to Love You - Parte 2: Comparações com o k-drama e as coisas que faltaram

Como disse na postagem anterior, aqui vamos abordar as comparações com a produção coreana que estrelou Jang Nara e Jang Hyuk como casal principal, o nosso eterno “casal caracol”. Já vou logo alertando duas coisas de antemão:
(1)  Se você não gosta de spoiler, não leia esta resenha, porque é o que mais tem aqui
(2)  Para quem for ler, tenha paciência, porque essa parte da resenha também está igualmente comprida.
Tendo isso em mente, vamos ao que interessa:
2.        Escolha do Elenco,  Interpretações e Comparações com a versão coreana
A escolha do elenco foi algo que me incomodou um pouco enquanto assistia. Achei que o casal não combinou; a impressão que tive foi a de que a atriz Takimoto Miori (Aya) era muito velha para fazer um par romântico com o Kizu Takumi (Kei).
Pesquisando no My Drama List, descobri que ela é realmente mais velha do que ele na vida real. Ela tem 28 anos, enquanto ele tem apenas 23. De qualquer forma, visualmente falando, eu achei que eles não combinaram, e nem tinham tanta química quanto o casal da versão coreana ou tailandesa (não vi a adaptação thai ainda, só assisti o trailer e o primeiro episódio pra dar uma espiada, mas pretendo reassisti-lo para relembrar alguns detalhes).
Além do mais, achei que faltou intensidade nas cenas de emoção (típico problema de j-dramas, na minha opinião). A Jang Nara nem precisa chorar, eu me emociono com ela assim que ela faz aquela cara tristonha, e fico de coração apertado quando ela fica decepcionada.
Por outro lado, essa atriz que interpretou a Aya não colocou tanta intensidade, não “entrou na personagem”, com a sensibilidade vde se colocar no lugar da personagem, de “sentir a cena”, da forma mais genuína e profunda.
O mesmo vale para o protagonista. Mas falando da menina, a Aya se decepcionava e eu sinceramente não me comovia. E quando ela chorou, naquele escândalo que fez no hospital (Ok, eu sei que ela estava desesperada por ter perdido um filho, o que é realmente triste e assustador, num primeiro momento, e me compadeço disso), desculpe a sinceridade, mas dava para ver que o choro era forçado.
Da minha parte, senti que não foi natural, até porque quando ela se dá conta que perdeu o bebê, a expressão facial dela deveria ser de choque e susto, mas não houve nenhuma expressão realmente intensa e apenas parecia confusa, sem saber o que havia acontecido nem o porquê da situação. Então, na próxima cena, ela começa a chorar compulsivamente, sendo que nem assustada ela estava, segundos atrás. Dava para perceber que, mesmo com a melhor das intenções de passar a mensagem do drama, era um choro forçado.
De resto, as cenas fofinhas em que demonstrava toda a compaixão dela foram bem interpretadas, de maneira sutil, ficando realmente fofinha e delicada! 😉
Quanto ao protagonista Kei, tive a impressão de que nesta adaptação ele ficou bem mais calmo e menos imponente. Interpretou bem as passagens em que deu confiança a ela, mas soube se impor nas cenas com Yamaguchi (este foi bem escolhido para o papel fiquei com raiva dele nas cenas em que apareceu)
Só acho que não rolou aquela troca de olhares entre o casal principal, não teve tanta conexão, daquelas que mesmo sem dizer nada, podemos identificar os sentimentos e os pensamentos dos personagens. Uma coisa que eu acho que faltou, foi destacar os pensamentos do Kei em relação a Aya, mesmo com a resistência dele sobre corresponder ao amor dela, ou até da parte da própria avó Kaoru, que só disse o quanto a neta era uma pessoa gentil no final da história, quando viu a caixa de desejos dela
Na versão coreana, tem algumas passagens em que são mostradas os pensamentos do Gun em relação à Mi Young, por tudo que ela fez por ele, pelo que ela representa na vida dele. Para mim, era um dos pontos que dava mais beleza e emoção para a obra, pois eu era capaz de compreender com mais precisão e profundidade o coração do protagonista, o que não aconteceu nesta nova adaptação.
Na versão coreana, a Madame Wang (avó do Gun), já percebe desde o início da convivência com a Mi Young o quanto ela é generosa e tem um bom coração, e comenta isso com a família e os funcionários da casa. Por outro lado, a Kaoru (avó do Kei) não expressa os sentimentos durante o drama, e só os revela nos últimos capítulos
A escolha das atrizes para interpretar a avó do protagonista também me incomodou um tantinho. Acho que a atriz que interpretou a Kaoru tinha muita cara de brava/chata, enquanto que a atriz coreana que interpretou a Madame Wang soube ser exigente com o neto, tinha uma expressão serena no rosto ao se dirigir a ele (ela parecia aquelas vovós que fazem bolinhos de chuva e que esperam um bisneto para completar a família)
Entretanto, depois que a Kaoru começou a ficar mais doce e amena, eu gostei e me apeguei mais a ela! 😉 Uma pena que não teve mais cenas fraternas entre ela e o neto ou com a própria Aya --- basicamente ela aparece na história para impor o casamento e chantagear o neto!
Era uma personagem que tinha muito mais potencial para ser explorada, poderiam tê-la retratado como a “segunda mãe” do Kei, a figura materna dele, daria um toque especial a mais na trama, ao abordar o tema familiar nas entrelinhas com maior teor.
Aya teve flashbacks com seu pai, mas o mesmo não acontece com Kei, nem ao menos mostram a família Ichijo, o que dá a entender que ele é extremamente solitário (por isso “fechado sentimentalmente) e a única parente dele é a própria avó. --- mas não fala se os pais morreram nem do que faleceram, sem contar o fato de que Kei é filho único nesta adaptação, o que explica os dizeres de sua avó, quando a mesma afirma que ele é o único herdeiro dos negócios (literalmente)
Está aí outra diferença com a trama coreana: na versão coreana, o Gun tinha um meio irmão, chamado Lee Yong, fruto do segundo relacionamento de seu pai. É dito que o pai faleceu de uma doença genética (que o Gun também tinha), e que a herança da família foi destinada ao Gun por ele ser o primogênito. Até a madrasta dele aparece no rolo todo, e causa pra caramba! Como podemos ver, o personagem Lee Gun possui uma estrutura familiar bem mais completa do que o Kei, que ficou completamente no ar.
Em contrapartida, Mi Young não tinha lembranças com o falecido pai durante a trama como a Aya teve. A semelhança entre as duas é que ambas convivem em uma família composta apenas por mulheres: duas irmãs mais velhas e uma mãe brava, osso duro de roer.
As partes da família da Aya foram as mais engraçadas, ri muito com todos eles, assim como na versão coreana eram as cenas que eu mais gostava de assistir, porque me arrancavam altas gargalhadas e dava uma equilibrada no enredo, por assim dizer, para compensar a grande dose de choro que a Jang Nara me proporcionava com a atuação ilustre dela!
Porém, uma coisa que eu preciso destacar é que os coreanos sabem dosar melhor o tempo de comédia, enquanto que os japoneses exageram demais na atuação em cenas desse tipo, deixando o personagem  extremamente esteriotipado
Por último, a atriz que fez a Anna foi muito bem escolhida, interpretou bem as cenas dela, e ao mesmo tempo em que fazia cenas fofinhas com Kei, também conseguiu ser a chatinha falsiane com a Aya, me deixando com muita raiva
A diferença com a trama coreana foi que a Kang Sera era mais fechada e mais séria, e a Anna gostava mais de ficar “grudada” no Kei mesmo de longe, em outro país, e conseguia ser mais extrovertida em alguns momentos, como é mostrado em uma das “fitas” gravadas que o Kei tem guardado no escritório dele.
No entanto, ambas me cativaram de maneiras diferentes, e guardo as duas no meu coração com muito carinho!
Achou que havia terminado os comentários dos personagens? Haha, ainda tem mais um! Ninguém mais, ninguém menos que a friendzone mais sofredora dos nossos corações: o Oppa do Bairro, aqui conhecido como Hayato
O ator escolhido para interpretar o Hayato combinou bastante com o papel para o qual ele foi designado. Adorava vê-lo protegendo a Aya, dando-lhe conselhos e se preocupando com ela, pelo fato de ela se importar demais com os outros e se colocar sempre em segundo plano, deixando de ouvir seu próprio coração.
A diferença entre a produção coreana e essa foi que na primeira eu sofri mais, porque o triângulo amoroso foi mais intenso e teve mais interações, item que comentarei a seguir
Ambos ganharam um espaço especial no meu coração, porque, vamos combinar, né? Uma vez Oppa do Bairro, sempre Oppa do Bairro!

3.        Comparação com a adaptação coreana – Enredo Geral
Por se tratarem de 10 episódios com apenas 36 minutos, a adaptação logicamente foi mais curta, por isso muitas coisas que tinham na produção coreana não tem  nessa. Vou apontá-las em dois grupos, sendo o primeiro os dos detalhes menores até os maiores

3.1. Semelhanças e diferenças: os pequenos detalhes
Aqui listarei os aspectos que não interferem em absolutamente nada na trama japonesa e que não me incomodaram ao assistir, mas eu como  boa observadora e mega fã da história, decidi registrar. Vamos lá:

a)     Cenário:
No primeiro episódio, a personagem Aya diz que ela mora em Sumisaki, descrita por ela mesma como “uma cidade costeira com vários lugares arquitetônicos”, sendo um ótimo lugar para relaxar.
Em um paralelo comum com a versão coreana, Mi Young mora na Ilha de Jeju, um lugar pacato e tranquilo, com vários pontos turísticos, bem diferentes das grandes cidades, como Seul, por exemplo inclusive com relação à arquitetura.

b)    Viagem
Na viagem que Mi Young faz, ela teoricamente vai para a ilha de Macau, na China, ou seja, ela faz uma viagem internacional. Na versão japonesa, porém, Aya faz uma viagem nacional, onde fica hospedada em um hotel chamado “Seaside”, para prestigiar um evento de uma Universidade

c) Profissões e Ocupações
Ao que parece a empresa da qual Kei é responsável, se trata de uma indústria química, já que aparentemente produz sabonetes. Em um paralelo comum com a versão coreana, Gun também era herdeiro de uma indústria química.
No entanto, a Kaoru não atua ativamente como responsável dos negócios, e não tem interação com o secretário Ando, e nem com nenhum funcionário da empresa ou servente da sua casa. Do contrário, a Madame Wang (avó do Gun), era constantemente chamada de “Presidente Wang”, pois apesar de sua idade avançada ela ainda atuava como Presidente supervisionando o andamento da empresa, e até mesmo chegou a ter uma ou outra cena com o secretário Tak, companheiro de Gun, e sempre que precisava ir à empresa ou de algum auxílio interno em casa, havia um ou outro funcionário de sua mansão para atender às suas necessidades e vontades.
Saindo do núcleo familiar do protagonista, e seguindo ao panorama  dos personagens secundários, na adaptação coreana é dito que Daniel Pitt é um designer mundialmente reconhecido, e pela sua paixão pelas artes, ele desperta em Mi Young a vontade de ela ser uma artista plástica, de ter algo com o qual se identifique e possa fazer de todo o coração, não por ele ou pelos outros, mas por ela mesma, porque gosta do que faz. Como ele mesmo disse certa vez: “se você colocar seu coração, você pode fazer qualquer coisa”.
Enquanto isso, na trama japonesa, não se menciona qual a profissão ou ocupação de Hayato, e sua relação com a Aya se restringe ao papel de “melhores amigos”, mas não desperta nela nenhuma vontade de ter um hobby ou explorar novos horizontes

3.2. Semelhanças e diferenças: os grandes diferenciais de enredo
Diferentemente do item 3.1 aqui listarem os itens que realmente me incomodaram, me estranharam ou fizeram falta no enredo, se comparado com a trama sul-coreana, sem contar com os furos no roiteiro! 😉

a) Confissão para o “padre”
Ao saber da gravidez inesperada, Mi Young se confessa na igreja para o “padre”, que na verdade é Daniel Pitt. Essa cena foi uma das mais tocantes, porque ela estava realmente abrindo seu coração, para tirar toda a anguústia e as dúvidas, para que pudesse encarar a situação de maneira positiva, como a chegada de uma benção em sua vida.
Na versão japonesa, a confissão não acontece, ela vai direto contar para sua família, que fica surpresa, e logo, Kei aparece, assumindo-se como o pai da criança. Não teve um intervalo de tempo para os acontecimentos, foi tudo muito rápido, não aprofundaram as emoções da personagem, sendo que essa cena seria uma excelente oportunidade para comover o telespectador. Sei que pela duração de cada episódio ser curta, as coisas de um modo geral tiveram que ocorrer mais depressa, porém achei que a retirada dessa cena e os acontecimentos seguidos sem nenhum distanciamento (não tinha nem ao menos uma nota no drama, dizendo quanto tempo se passou de uma cena para outra), ficou estranho e perdeu um pouco a essência da trama.

b) Triângulo amoroso
No enredo coreano, o triângulo amoroso é mais explícito na trama, tanto da parte do Gun, e sua relação com Kang Sera quanto da parte da Mi Young com o Daniel Pitt. Nessa adaptação não teve tanta interação, o triângulo amoroso é bem sutil e só acontece de fato na reta final, quando Hayato dá um ultimato para Kei, e quando no último capítulo, lhe diz que ele não sabe nada sobre ela. Gostaria que tivesse sido explorado mais esse quesito, ou que tenha uma segunda temporada para tal fim, dessa forma poderemos enxergar os sentimentos de cada um com mais precisão, e saber o que realmente cada um dos homens sentem pela protagonista. A amizade que o Daniel Pitt tinha com a Mi Young era algo encantador de se ver, e uma das cenas que me marcou até hoje foi aquele de quando ele a pede em casamento, entregando-lhe um buque de flores: “Você aceita ser a minha verdadeira família?”.
Foi ali que eu assumi meu sofrimento a 1000% pelo oppa ter sido deixado na friendzone! Se esse vínculo entre os dois fosse mais explorado na versão japonesa, teria um significado muito mais bonito para o telespectador.
Enquanto isso não acontece (e nem sabemos se acontecerá), vamos lembrar dos momentos fofos das duas versões, e guardá-las com carinho!

c) Situação familiar: Hayato x Anna
Na trama coreana Daniel Pitt e Kang Sera se aproximam, criam um elo de amizade e de carinho entre si, e depois descobrem que estão ligados pelo mesmo sangue. O nome verdadeiro de Kang Sera é Mi Young, a irmãzinha do designer Daniel Pitt.
 Na trama japonesa, apenas na reta final é mencionado que Hayato tinha uma irmã mais nova chamada Aya, mas durante a trama ele não estabeleceu qualquer intimidade com Anna, que mal apareceu na história. Em outras palavras, a situação familiar deles não foi aprofundada, o que me deixou desapontada, porque eu queria muito que esses dois personagens encontrassem a felicidade. E, apesar de tudo que a Anna fez ou deixou de fazer, eu acredito que, bem lá no fundo, ela tem um bom coração

d) Casamento
No enredo coreano, depois de assumirem que se amam, Mi Young e Gun se casam novamente, desta vez para valer, e têm dois filhos gêmeos. No japonês, por outro lado, eles ficam no dilema Anna/Kei/Aya, não assumem explicitamente o amor que sentem um pelo outro, e consequentemente não se casam novamente (por amor). O final desse drama foi completamente abrupto, deixando muitas pessoas inconformadas (e eu me incluo nisso).

e) Seguindo em frente
A protagonista decide viajar com Hayato para Okinawa e seguir seu próprio caminho. Essa cena se parece muito com aquela que a Mi Young decide viajar para a França (Paris), para estudar artes, acompanhada do Daniel Pitt, com a diferença de que na trama coreana, a Mi Young já havia descoberto um hobby/talento que era a pintura, e por isso decide se aventurar no exterior para aprofundar seus estudos. Porém, na trama japonesa, não é mostrado em NENHUMA CENA que a Aya tem algum tipo de hobby/interesse/talento para alguma área específica (não necessariamente precisa ser artes), por isso achei essa cena da despedida/viagem super estranha, porque basicamente ela está viajando para uma ilha distante de onde mora (Okinawa), sem nenhum objetivo definido, o que para mim é o mesmo que viajar sem rumo, e sinceramente, esse foi um furo bem grande no enredo! 😉

4.        Final vago (ou: a esperança de uma segunda temporada)
Esperamos que uma segunda temporada possa esclarecer todos esses aspectos que não foram explorados nessa adaptação, com a finalidade de “fechar” a trama de uma maneira decente com o final feliz e merecido para todos os personagens. Caso contrário, esse drama foi uma grande decepção, já que não tem a metade das coisas que tinha no coreano.
Se os episódios tivessem maior duração ou se fosse uma série com o dobro de episódios com a duração de 36 minutos, daria para adaptar melhor, e mesmo assim ainda acho que necessitaria de uma segunda temporada.
Eu particularmente gosto de dramas curtos porque assisto mais, em menos tempo, e tem certos enredos que cativam mesmo sendo curtos, porém eu não gosto quando as produtoras tiram a essência da obra, não fica legal, me incomoda, até porque quando eu gosto de algo eu revejo várias vezes as partes que mais tocam, e sei exatamente o que aconteceu na trama (talvez não com todos os detalhes, mas lembro claramente dos principais aspectos)
Por isso eu fiquei tão incomodada com essa adaptação. Não tiro o mérito das coisas boas, teve partes que eu realmente gostei, achei fofas, dei risadas e agregaram bastante para mim como pessoa, como listei na primeira parte da resenha “As 12 lições que tiramos do drama e levamos para a vida”, porém sob outro ângulo, na minha perspectiva o enredo foi extremamente superficial se comparado com o coreano, e poderia ser melhor aproveitado.

5.        Trilha Sonora e Produção Geral
Uma coisa que eu gostaria muito que o Japão melhorasse é a trilha sonora. Não sei por que raios TODO J-DRAMA tem apenas uma música tema (na verdade três, se contar abertura e encerramento). A música tema escolhida para este j-drama combinou bastante, visto que a letra é bem poética e de certa maneira, reflete os sentimentos dos personagens, principalmente do Kei, que constantemente se decepciona por conta da Anna que só dá bola fora com ele o tempo todo! (Dá até raiva dela por isso, só de lembrar)
No entanto, como eu disse, tem apenas UMA música. Se em 10 episódios tivessem pelo menos três canções (sem contar abertura e encerramento) já estaria de bom tamanho, porque expressaria pelo menos três sentimentos distintos: contentamento, tristeza (nas cenas de emoção) e decepção/descontentamento.
Nas produções coreanas, principalmente em “Fated to Love You”, cada momento/sentimento era expresso através de uma canção diferente, e no instante certo, sincronizando perfeitamente com a cena, me emocionando ainda mais, o que não aconteceu na produção japonesa, porque não houve sintonia suficiente entre a cena e a melodia, sem contar que era a mesma durante os dez episódios


Conclusões finais
Apesar dos furos e do curto tempo de duração  de cada episódio, esse drama é para as pessoas que desejam algo leve e divertido, para relaxar, passar o tempo e refletir sobre alguns aspectos da vida e os valores que devemos carregar conosco.
Recomenda-se assistir como uma história “à parte”, porque se for comparar detalhadamente como fiz aqui, verá que falta muita coisa no enredo.
Os atores poderiam ser melhores, assim como a sonoplastia e a produção em si, mas ainda assim um bom drama, com uma mensagem linda de autoconfiança, recomeço, sacrifício, compreensão, aceitação e perdão.

2 comentários:

  1. Fated to Love You(versão coreana) é um dos maiores clássicos dos doramas. Toda dorameira que se preze já deve ter visto. É uma obra encantadora, que toca na alma da gente. Lógico que seria difícil superar ou até fazer um trabalho digno da obra original,nem tão original assim kkk
    O thai drama é a primeira versão, porém não achei tão legal. O Gus(nem lembro mais o nome do prota do k-drama) tinha uma personalidade única, dificilmente um j-drama daria força para isso. É algo que ps atores japoneses tem que melhorar, eles parecem mortos em cena. Nunca dão ênfase no que precisa.
    O fato de nessa versão, não mencionarem a profissão do outro integrante foi inadmissível, pois ele tem muita importância na vida da protagonista. Já comecei a desanimar quando vi que acabou tão sem graça assim.
    Espero mesmo que tenha uma segunda temporada,mas acho difícil. Aí a gente bate no escritor! Arruma essa coisa!

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    1. O Gun é o protagonista mais cativante que tem! Impossível não amá-lo
      Os atores japoneses são todos mortos, uma vergonha! :) Deveriam aprender com os coreanos e tailandeses, porque olha, só por Deus, hein! As japonesas então, precisam de uma aula urgente com a Jang Nara para saber como emocionar o público

      O final é bem sem graça, esse roteirista foi bem sem noção
      Só vai ser legal se tiver segunda temporada, porque aí o enredo pode ter uma reviravolta, pode ter uma guinada muito grande na história. Caso contrário, esse drama foi a maior decepção e o maior fiasco desse ano no mundo dos doramas!

      Beijo, xará!
      Vamos falar mais sobre o drama, tá?

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