Poesia
escrita por Hirata Toshiko
Publicado
originalmente na World Without Borders na Edição de Março de 2012.
Não
estremeça
Isso
estremece.
Isso
treme hoje de novo.
Eu
não sabia que na Terra,
Há
um indisciplinado balançar de berço
Um
balançar de berço cruel, que não deixa
Nem
o adulto e nem a criança adormecerem
É
março, é Primavera.
Deveria
ser uma gentil estação de um sono vernal.
Quando
alguém dorme tão profundamente, que não há madrugada.
Mas
a Primavera este ano,
Nos
move, para evitar,
Que
fiquemos adormecidos.
Terra,
é suficiente,
A
você simplesmente,
Rodar
contente,
Deixe
o tremor,
Às
flores pelos ventos esvoaçadas,
E
às roupas no quintal penduradas
Você
deve girar simplesmente,
Inocentemente.
Essas
forças que abalam a Terra,
Vocês
podem se tornar bolhas e desaparecer.
Não
estremeça.
Não
estrem...
Não
estr...
Não.
Não.
Não!
*Os
últimos versos são uma brincadeira com a expressão “Não estremeça” (Do not
tremble). O primeiro “não” é a tradução de “Do not”, o segundo apenas “not”, e
o terceiro e último, com a exclamação significa “no”, literalmente “não”
expressão a recusa da personagem, sem mais trocadilhos.
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