Capítulo 4 – “Princesa, por favor,
aceite-as”
“Quem era Nangong Lie?” Murong Fuyao obteve sua resposta na manhã seguinte
através de Lian Qiao. O homem era atualmente o Terceiro Príncipe.
Isso
a fez pensar qual era a relação da Murong Fuyao original com Nangong Lie.
“Eles tiveram um affair?” Se esse fosse o caso, ela estava metida em uma grande
confusão. Mas, então, por que ele lhe disse que era seu irmão?
Quando
a noite caiu, ela se vestiu como um jovem rapaz e esperou o momento certo para
transpassar o muro e sair do Complexo. Agora, como sendo uma ex-agente secreta,
ela sabia como aproveitar ao máximo deste corpo. Ela estava pronta pra saltar,
porém ela perdeu o equilíbrio em seus passos e caiu no chão.
Ela
se abraçou pensando ser uma queda dolorosa, mas, a dor nunca chegou até ela. Ao
invés disso, ela se encontrou nas mãos de um homem quando abriu seus olhos.
Contudo, não eram os braços de um homem qualquer. Eram os braços do marido
dela, Nangong Huo.
—
Princesa, para você pensa que está indo?
A
voz dele soou em seus ouvidos. Aquele homem era a cópia de carbono do seu
chefe, até a voz era idêntica. Isso a fez pensar se eles não eram a mesma
pessoa.
—
E – Eu quero colher uma flor na árvore. Eu fui um pouco descuidada e caí. —
Felizmente ela caiu em seu pátio. Se ela caísse do outro lado, seria difícil
explicar por que estava do lado de fora da propriedade.
Nangong
Huo a ajudou a ficar em pé, e então, saltou na árvore, e pegou inúmeras flores.
Ele as mostrou a Murong Fuyao após descer:
—
Princesa, por favor, aceite-as.
Ela
pegou as flores e sorriu desajeitadamente:
—
Obrigada, Milorde
Ele
observou seu visual e suas sobrancelhas se arquearam:
—
Se você quer sair, vá através da entrada principal — Ele cuspiu as palavras em
uma voz fraca, antes de deixar o local a passos largos.
“O que você quer dizer?” Ela estava livre para sair? “Você deveria ter dito
isso mais cedo”. Se ela soubesse, ela não teria tentado passar por cima do
muro.
Por
isso, ela se deu ao luxo de ir em direção à entrada principal. Ela estava
prestes a ir quando dois guardas a impediram:
—
Vossa Senhoria, Vossa Alteza havia nos instruído que sem a permissão dele, você
não pode deixar a propriedade.
Ela
não retrucou.
“O que está havendo? Nangong Huo não
disse que ela poderia sair pela entrada principal?” Ele parecia estar brincando com ela. Suas bochechas
enrubesceram e se incharam de tanta raiva. “Aquele cara!”. Ela bufou e retornou
ao seu quarto.
Tão
logo ela retornou, começou a jurar como um marinheiro
—
Terminou de jurar, minha amada Consorte?
Ela
deu um pulo para trás, assustada com a inesperada voz. Ela deu um tapinha em
seu peito, e parecia culpada, sentada na cama.
Ela
engoliu em seco:
—
Milorde, por que está aqui?
O
rosto dele permaneceu estoico enquanto respondia:
—
Para dormir.
Ela
gentilmente o recordou:
—
Milorde, parece que você passou pelo quarto errado.
Ele
levantou uma sobrancelha:
—
Eu sou dono deste lugar, portanto, todos os quartos são meus.
Ela
ficou sem palavras. O que ele disse não era errado, mas, analisando a atual
situação... Estava ele planejando dormir com ela?
Ela
deixou escapar uma risada nervosa:
—
Então, eu vou dormir em outro quarto.
—
Fique aí — A voz imponente e opressora dele a assustou. Ela congelou onde
estava.
Logo,
ela se virou e piscou para ele com seus grandes e inocentes olhos:
— Milorde, há alguma coisa aqui?
Ele
a olhou:
—
Está tarde. Não me diga que você não planeja me servir?
Ela
não soube como responder.
“O que você quer dizer com isso?”
Ele
queria dormir com ela? Os olhos dela repentinamente cintilaram com um resquício
excitação. Ela estava muito velha, porém, já havia experimentado esse tipo de
paixão.
Aquilo
era uma miragem. Não havia como recusar.
Além
disso, a “outra parte” era o charmoso Sexto Príncipe
Ela
não teria nada a perder tentando estar com ele.
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