sexta-feira, 15 de novembro de 2019

[The Monster Inside of My Bed] Capítulo 4 – Um crush com o Monstro


Allen e eu estamos comendo biscoitos na cama. Mamãe me trouxe como meu lanchinho da meia-noite.
— Hey! Conte-me uma história.
— Sobre o que?
— Sobre o que você lembra. 
— Ah! Esta cama tem sido usada por inúmeras pessoas. Às vezes por idosos, casais criança, um homem, e é claro, por uma mulher — Então, ele repentinamente sorriu.
— Por que? — Eu perguntei a ele, curiosa.
— Obviamente porque ela é uma mulher. Desde que ela usou esse quarto... Bem, você não entenderia porque ainda é muito nova.
— Você tem uma namorada?
— Hmm? Eu não tenho uma. Por que você perguntou?
— Por nenhuma razão. Talvez porque muitos dos irmãos mais velhos das minhas colegas de sala têm namorada ou namorado.
— Por que você não pergunta ao seu irmão mais velho ou irmã mais velha?
— Eu não tenho! Sou filha única.
— Eh... Se é esse o caso, então, você não pode fazer nada a respeito disso.
Eu repentinamente fui em direção a Allen e levemente rocei os meus lábios com os dele, dando-lhe um beijinho.

[POV do Allen]
Eu estava falando quando de repente, ela me beijou. Eu estava estupefato e ele está somente olhando e sorrindo para mim.
— Você pode ser meu namorado?
Fiquei chocado com a pergunta dela Ela ainda está sorrindo para mim, esperando pela minha resposta.
— Hahaha! Tá falando sério? — Eu dei risada da cara dela, como resposta.
— Por que? — Ela disse inocentemente.
— Eu sou mais velho que você. Não, eu sou muito mais velho que você.
— Então você vai esperar por mim. — Ela disse, com um largo sorriso
— Bobinha. O melhor para você é brincar.
Jessica fez biquinho para mim, depois se levantou da cama e foi para a mesa de estudos. Parece que ela está desenhando a minha cara. No dia seguinte, ela correu para dentro e trancou a porta depois de sair da escola e voltar para casa.
Ela rapidamente subiu na cama e espiou embaixo da mesma.
— Allen, Allen — Ela me chamou, com um sussurro.
— O quê? — Eu respondi.
— Olhe isso! Eu terminei — Ela sorriu grandemente para mim.
Allen sobrevoou a cama.
— Parece com você, certo?
— Wow! Você é incrível! Então, esse é o meu rosto. — Eu sorri
— Como a cama é por baixo?
— Você quer ver?
— Sim, sim! É possível? — Jessica respondeu com excitação.
— Claro
Quando ela se rastejou embaixo, perguntou:
— Isso é tudo?
— Sim. A aparência comum de uma cama
 Nada mais? Eu pensei que era grande
— Você está errada
— Que bom que o papai não te viu da última que ele verificou aí embaixo.
— Você não sabe o quão difícil é para mim me deslocar e mudar de posição só para me esconder aqui.
— Ohhh! Espere — Ela falou, quando percebeu algo. — Esses são os meus pertences. Não é à toa que tudo desapareceu. Foi você que pegou.
— Você continuou derrubando suas coisas, e eu apenas estava curioso, por isso eu peguei tudo isso — Eu disse, na defensiva.
— Hahaha — Jessica riu alegremente.

[POV da Jessica]

Já era de noite quando eu ouvi minha mamãe e papai conversando atrás da porta do meu quarto.
— Nós acabamos de se mudar para cá, mas você já quer se mudar de novo?
— Nós não venderemos a casa, certo? Você está indo para a América. Nós apenas vamos para lá contigo. É bom para nossa filha também.
— Por que? O que aconteceu?
— Desde que nos mudamos para cá, ela sempre se tranca no quarto dela. Ela se recusa a sair e brincar com os outros. A rotina dela é sempre de casa para escola, e depois, da escola para casa, e isso é tudo.
— Okay, eu acho que é melhor para vocês duas irem comigo ao meu trabalho na América.
Eu repentinamente me movimento desde a porta, e procuro Allen.
— Por que? Sobre o que eles conversaram?
— Estamos nos mudando. — Eu respondo solenemente.
Uma semana se passou e mamãe e papai decidiram ir à América. Mesmo que eu não quisesse, eu concordei porque eles disseram que ficaríamos lá apenas por um mês e voltaríamos eventualmente aqui nas Filipinas. Entretanto, eu não quero ficar longe de Allen!
— Allen, enquanto eu não estiver aqui, você pode usar todas as coisas disponíveis aqui no quarto, dessa forma você não ficará entediado.
— Quando você vai voltar?
— Daqui um mês. Eu sentirei sua falta! E claro, lá eu não terei um companheiro para brincar — Eu disse enquanto fazia biquinho.
— Por que?
— Eles falam inglês. Hemorragia nasal, certo? — Nós dois rimos.

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