[The Monster Inside of My Bed] Capítulo 2 – Há um monstro

Minha mãe e meu pai entraram apressadamente em meu quarto

— Por que? O que aconteceu? — Meu papai perguntou.

Minha mãe chegou perto de mim e começou a gentilmente acariciar minhas costas.

— T—Tem um homem... debaixo...da minha cama, papai — Eu disse, enquanto gaguejava

Papai checou debaixo da minha cama enquanto segurava sua arma.

— Não há ninguém aqui. — Então, ele verificou as janelas e todas as entradas possíveis, mas tudo estava fechado. Ele inspecionou tudo, mas, não havia homem nenhum.

— Veja querida, isso é impossível, ok? Talvez isso fosse apenas seu pesadelo — Minha mãe disse.

— Mas, mamãe, eu acordei porque eu ouvi alguém falando, e quando eu olhei para baixo, eu vi um homem.

— Isso é realmente impossível, querida. Essa é a sua primeira noite dormindo sem a gente, então você ainda não se acostumou.

— Você pode dormir em nosso quarto se quiser — Papai acrescentou.

— Não, mas obrigada, papai. O que a mamãe disse é verdade — Eu então sorri, e as preocupações deles foram embora.

— Ok, nós vamos indo — Papai disse

— Tenha doces sonhos, querida — Minha mamãe sorriu para mim.

Depois, eles fecharam a porta. Eu me forcei a dormir, mas eu ainda consigo lembrar do que eu testemunhei mais cedo. Eu sei que isso é real! Eu não imaginei isso. Wow! Há uma criatura debaixo da minha cama. Yiee! Eu sorri.

[POV do Monstro]

A garota ainda estava gritando, até umas pessoas chegarem. Eu vi pelos pés deles, que eles eram adultos, talvez os pais da pirralha. Droga! O pai dela estava segurando uma arma. Eu rapidamente me escondi no canto, dessa forma, eu não poderia ser visto.

Eu os escutei conversarem. A mãe disse que o que havia acontecido é impossível. Sim, é verdade que eu sou apenas imaginação da sua filha

Até ficar em silêncio, eu permaneci um pouco mais próximo deste lado para ter certeza. Eu vi a porta se fechando e as luzes apagadas.

Eles foram embora. Está realmente quieto, então, talvez, eles realmente se foram. Hay! Graças a Deus. É difícil se esconder forçosamente aqui embaixo! Aquela maldita pirralha! Eu quase fui pego mais cedo!

Ei! E se eu os assustar, será que eles jogarão a cama fora? Por que a cor dela é rosa? Grrr! Que irritante!

Por ora, eu não sairei daqui, já que talvez serei pego novamente. Essa é a minha primeira vez sendo pego! Tss!

[...]

— Querida, vamos! Assim não ficará atrasada para ir à escola — Minha mãe gritou comigo.

Eu rapidamente coloquei os meus pertences dentro da minha mochila. Eu não me dediquei a isso na noite passada, porque eu estava assustada. Por eu estar fazendo isso imprudentemente, a borracha caiu. Mas quando eu me abaixei para pegá-la, eu descobri que ela repentinamente desapareceu.

— Querida, o ônibus está aqui.

— Espere, mamãe. Minha borracha.

— Qual o problema com isso?

— Minha borracha escorregou da minha mão e agora ela repentinamente desapareceu.

— Okay. Agora esqueça isso ou senão se atrasará. Eu procurarei por ela mais tarde.

[...]

Quando eu voltei para casa e tirei todas as minhas tarefas, eu lembrei que a minha borracha sumiu.

— Mamãe, você encontrou a minha borracha?

— Desculpe querida, eu não a vi enquanto limpava a casa mais cedo.

Por eu ter uma tarefa para colorir, eu não tinha outra escolha a não ser procurar por isso, já que talvez fosse necessário.

— Onde estão minhas outras coisas? Por que tudo sumiu?

Dias se passaram e alguns de meus pertences de repente sumiram. A coisa mais estranha que aconteceu foi quando meu biscoito caiu da minha cama e quando eu fui pegá-lo ele sumiu! Esse é o motivo pelo qual eu me assustei tarde da noite.

Eu imediatamente subi na cama e me cobri com um cobertor. Eu avistei Saver, o ursinho de pelúcia que papai me deu e o abracei.

— Por favor, Sr. Saver, salve-me do monstro.

Depois disso, eu me deitei, escondida no cobertor, e me forcei a dormir.

Até que eu ouvi um som de mastigação. Eu imediatamente peguei minha lanterna e espiei. Eu vi que realmente tem uma criatura debaixo da minha cama.

—  Buuugssh! Ooowww! — O monstro esbarrou na cama.

Ele olhou fixamente para mim e, por conta da surpresa, ele repentinamente saiu de seu esconderijo.

Eu olhei fixamente para ele em choque, até que eu mesma percebi que estava sorrindo. Um tempo depois, ele parecia estar indo embora.

— Espere!

Ele repentinamente parou.

[POV do Monstro]

Eu não sei porque eu pausei quando ela disse isso. Eu estava confuso com o roto dela, que parecia surpreso e maravilhado comigo. Eu olhei fixamente para ela com irritação, porque eu me sinto realmente irritado.

Ambos nos ajoelhamos no sentido oposto da cama, um para o outro.

Ela vagarosamente inclinou-se frente a mim.

— Você não é um monstro?! — A garotinha me exclamou.

Dei um sorriso cínico com aquilo que ela disse:

— Claro! Olhe para o meu belo rosto. Eu, um monstro?!

Então, fiquei em choque comigo mesmo porque eu realmente a respondi.

— Meu papai me disse que uma criatura morando debaixo da minha cama é um monstro — Ela respondeu, enquanto sua mão está se aproximando de mim. Pareceu que ela queria tocar em mim, e por esse motivo, eu me distanciei dela.

— Wow! Você está voando? — Ela disse, maravilhada.

Ela acabou de sorrir para mim. Ela é muito estranha.

A qualquer lugar que eu vá, os olhos dela também me seguem.

— Você é como o Peter Pan!

— Eu não o conheço.

— Você vai me levar à Terra do Nunca?

— Eu não sei onde é isso.

— Onde você morava? Qual o seu nome? Que tipo de criatura você é? A propósito, eu sou Jessica. — Ela falou enquanto sorria.

Ela falava sucessivamente e me indagou muitas questões. Eu estou ficando mais irritado. Eu estou confuso, eu não sei o que farei e direi a ela.

[POV da Jessica]

Ei! Eu sou Jessica Peyton, e você?

Ele acabou de me olhar fixamente e eu também acabei de olhá-lo fixamente, extremamente maravilhada. Ele tem cabelos pretos, os quais são superficialmente longos, é alto, tem pele clara, é muito lindo, mas eu me sinto incerta. Suas roupas são antiquadas, quase como se fosse o figurino do protagonista do filme “Titanic”! Sim, eu tenho certeza disso.

— Olá! Qual o seu nome? — Eu perguntei novamente.

— A-Allen.

— Quantos anos você tem?

— Eu não sei.

— Hã? Onde você morava?

— Ali, embaixo da cama.

— Hã? Isso é possível? Onde está sua mamãe e seu papai?

— Eu não tenho nenhum deles. — Ele disse, em um sussurro. Ele é muito esquisito, mas parece que o que ele disse é verdade.

— Você não se lembra de nada?

Ele estava pensando. Depois de um longo tempo, ele respondeu:

— Sim, eu não me lembro de nada.

[POV do Allen]

Eu voltei para debaixo da cama, e até agora, o que a garotinha me perguntou ainda permanece em minha mente. É verdade. Por que eu não lembro de nada a não ser o meu nome?

Após a longa passagem do tempo, por que eu sou o único pensando nessas coisas agora? Coisas que uma pessoa tem e eu não.

“Quem eu realmente sou? De onde eu vim? Quem são e onde estão meus pais?”

Parece que eu não consigo dormir. Um instante depois, a garotinha lá em cima disse em voz alta:

— Boa noite, Monstro lindo.

Ela parece estúpida. Tss.