Ficha técnica do gibi
Título: Magali nº 18 - Magali S.A
Ilustrador: Maurício de Sousa
Páginas: 80
Editora: Panini
Ano: 2022
Neste volume, temos histórias que nos trazem o valor da amizade e do que realmente importa a nós.
Quem falou foi um sapo. Sempre tem um pouco de magia nas histórias da Magali |
A primeira delas, que leva seu nome na capa, chama-se Magali S.A, e relata a volta das férias da personagem ao bairro. Porém, como sempre, ela pensou primeiro na comida e não nas pessoas ao seu redor - o que é bem mais importante.
Do nada ela descobre que seus vendedores preferidos decidiram se tornar influenciadores digitais. Isso ilustra um pouco da realidade pós-moderna, em que cada um pode criar um canal em uma determinada rede social e ensinar aos outros aquilo que sabe fazer de melhor.
Assim, Magali decide abrir o próprio negócio, vendendo comida (ela não ganhou nada, mas valeu a tentativa de empreender) e faz sucesso entre seus amigos, subindo demais a cabeça, pois queria expandir o negócio de forma gigante da água para o vinho. Daí tiramos a mensagem de que não devemos ter pressa para fazer as coisas acontecerem, porque tudo tem seu tempo certo.
No final, o que importa é valorizar as amizades verdadeiras, porque elas são as pessoas que mais nos ajudam quando precisamos.
Quanto aos vendedores, eles decidiram mesmo serem influenciadores digitais, mostrando que, às vezes, descobrimos novos talentos em momentos inusitados e que nunca é tarde para seguirmos os nossos sonhos em uma nova jornada.
A segunda história mostra o Dudu querendo cozinhar - o que me chamou muita atenção, pois nunca imaginaria esse personagem dentro de uma cozinha por nada na vida.
Aqui, vemos a Dona Cecília empenhada em incentivar o filho a fazer algo diferente, uma vez que ele agiu por livre e espontânea vontade, demonstrando o quanto é importante a família apoiar as nossas decisões.
Mas é claro que tinha que acabar com uma cena de comédia, com a Magali comendo na casa do Dudu!
Em seguida, encontramos uma historinha da Magali esfomeada e esganada contracenando com vários de seus amigos e aprendendo (com o Anjinho) o quanto é importante dividirmos o que temos, praticando sempre a generosidade para com os outros.
O roteiro foi elaborado por Luciana Luppe, que escreve histórias bastante objetivas, com situações simples que podem acontecer no cotidiano de uma criança, transmitindo sempre uma lição de moral aos seus leitores.
A próxima história é uma do núcleo do Penadinho, com ele procurando alguém para jogar bola, mas ninguém no cemitério podia, nem o Zé Coveiro!
No fim, ele topou jogar xadrez com o Cranicola
Em poucas páginas e de forma leve e descontraída, podemos obter a mensagem de que, nem sempre teremos as coisas como imaginamos, mas ainda assim, podemos ter nosso “final feliz” com algo proveitoso como a companhia de um amigo
Seguindo o raciocínio, na historinha seguinte, intitulada “A Surpresa do Aniversário de Casamento”, Magali decide fazer uma surpresa para seus pais, que não dá bom.
Mesmo assim, eles agradecem pelo gesto, só de ter lembrado já lhes deixa contentes. “O mais importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”
Prosseguindo, encontramos uma historinha protagonizada pelo Astronauta. Geralmente eu não gosto muito dos enredos que o envolvem, por contracenar com ETs e não possuir tanta profundidade assim.
Neste caso, temos um monte de ETs fazendo exercício físico, e por isso, ele está em um planeta tranquilo. No fim das contas, exercícios e calmaria fazem para todos, né? 😆
A seguir temos “Botas Novas”, em que a Magali contracena com a Milena, e mostra a sua nova bota que não tira para nada, porém descobre que, por conta da dureza do calçado, fica difícil de se locomover.
A lição é que devemos saber o que mais importa.
Neste caso, a beleza e vaidade ou o conforto e a agilidade para andar
E Magali fez a escolha certa!
A bota? Deu para Milena! 😊
Em seguida, uma historinha de uma página só, chamada “Divã”
Já ouviu aquela frase: EMA, EMA, EMA, cada um com seu problema?
Pois bem! É o que temos aqui: uns têm problemas psicológicos, outros, a fome! 😅
A penúltima história é do Bidu, que como sempre protagoniza com Manfredo, Bugu e Dona Pedra. Neste breve enredo descobrimos que, muitas vezes, as coisas são boas do jeito que são, e nossa querida Dona Pedra é realmente insubstituível.
Por último, temos “O Ingrediente Secreto”, uma história deliciosamente fofa entre Magali e seu papi Carlito, sempre atencioso e amoroso com sua filha.
Na história, a personagem procura o ingrediente secreto para que um doce fique ainda mais gostoso! Mal sabe ela que a solução para isso, é a companhia de seu pai. E fechamos com chave de ouro
Após as historinhas, temos curiosidades de alguns personagens dos mais diversos núcleos da Turma, seguida por algumas tiras clássicas bem cômicas da década de 1970 e finalmente a tirinha final
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