Ficha técnica do gibi
Título: Magali 01 - Olha eu aqui!
Ilustrador: Maurício de Sousa
Páginas: 36
Editora: Globo
Ano: 1989
Eu adoro a Magali, então, nada melhor do que comentar um gibi dela, especialmente o primeiro de todos: Edição número 1, de 1989, da Globo. Nesta edição histórica, encontramos a estreia do Dudu, seus pais e o bichano Mingau - todos eles elementos muito importantes do núcleo da Magali
A primeira história se chama “Vizinhos Opostos” e retrata a dificuldade da mãe do Dudu em alimentá-lo. Nesta época ela era realmente brava, a ponto de ficar com vontade de dar uma surra no menino. Não a julgo; às vezes, uma palmada para aprender a se comportar, vale a pena.
Entretanto, o lamentável marxismo cultural enraizado até mesmo nas leis do nosso país, insiste na “proteção infantil”, por isso cenas e falas deste tipo não mais são produzidas nos dias atuais, e a personalidade da mãe do Dudu também se abrandou bastante. Hoje, ela deixa a cargo do marido entreter o Dudu para comer, contando histórias mirabolantes, de uma imaginação muito fértil.
Mas, voltando a 1989… Vale destacar que, neste início, o Dudu e a Magali eram apenas vizinhos que estavam se conhecendo, e não primos como são hoje. Não sei como e nem quando isso aconteceu, mas deve ser por conta de serem opostos e contracenarem demais juntos nas historinhas da comilona.
Na história, se evidencia o enorme apetite da garota, e o talento da mãe do Dudu em cozinhar.
Curiosamente, no final da história, Dudu pergunta se não há uma bolachinha para ele comer, pois estava de barriga vazia.
Em contrapartida, nos quadrinhos atuais, ele não come nada, nem mesmo guloseimas, sendo esta uma cena impossível de acontecer atualmente.
A segunda história se chama “Minha Dona” e evidencia a estreia do gatinho mais querido dos quadrinhos, revelando como Mingau vivia e as dificuldades que passava antes de conhecer a Magali, sendo esta uma historinha extremamente relevante para uma edição tão importante quanto esta.
Sempre irreverente, desde aquela época, Mingau já se achava um lorde com uma personalidade comilona, tal como sua querida dona.
Em seguida, temos uma historinha de apenas uma página, em uma brincadeira com a imagem de fumaças
Depois, encontramos mais uma historinha evidenciando a fome da Magali, filando o lanche dos outros, e contracenando com vários de seus amigos.
E, por último, temos a historinha intitulada “A Menina e a Lua”.
Achei muito criativa e cativante (afinal, saiu da cabecinha da Magali), sendo uma história muito fofa e apetitosa, misturando elementos típicos das revistas da Magali que perduram até hoje; a fantasia, a imaginação - se assemelhando a contos de fadas - e a sua fome gigante!
Em 36 páginas vemos muito do universo da personagem comilona mais fofa do mundo, sendo essa uma edição que vai ficar para sempre em meu coração.
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