Esses episódios foram demais! Foi a melhor sequência de capítulos que houve até agora, na minha humilde opinião, repleta de emoções e lembranças.
A começar pelas amizades que estão se formando, estou gostando bastante dos laços amistosos entre Bernardo e Daniel, cada vez mais se ajudando e demonstrando que, quando temos respeito mútuo e fazemos as coisas com um mesmo objetivo sem nos contaminar com as rixas, podemos descobrir interesses em comum com pessoas que nunca imaginávamos. Os personagens possuem a mesma personalidade branda, o que concede às cenas muita harmonia e energias positivas
Falando em amizades, o Bernardo está cada vez mais em sintonia com o Enzo, mas, de outro lado, o Fred parece ter uma rixa com ele, uma vez que se sente incomodado por ter alguém trabalhando diretamente com seu sogro enquanto que ele e Gláucia fazem de tudo para conquistar a confiança de Leandro e nunca conseguem.
Em relação às crianças, estou amando o núcleo de Ian, Ellen e Nath, que nesta semana, juntamente com a fofíssima e extremamente sábia dona Clara Campos, trouxeram à tona as lições sobre perdão, dando mais emoção para a trama.
Adorei saber sobre o passado de Clara, Flávia, Hélio, Leandro e Fausto há décadas atrás! Agora está explicado de onde vem tanta intimidade do Fausto com os dois patriarcas!
Os flashbacks são encantadores de ver! Bons tempos de quando todos se davam bem e Castanheiras ainda era um só, sem essa eterna rixa familiar. Deu para ver nos olhos da Dona Clara o quão triste foi para ela se separar da sua melhor amiga Flávia.
Falando nela, eu gostei bastante que pela primeira vez o Leandro mostrou uma foto de sua finada esposa. Tenho curiosidade de descobrir a causa da morte dela, e de ver mais de seus momentos, pois ela parece ter sido uma esposa, mãe e avó incrível. Gostei de ver o reconhecimento de Leandro para com ela, porque “por trás de um grande homem, existe uma grande mulher”. Ele parece ser bem apaixonado por ela e espero que o “Velho Monteiro” demonstre mais de seu lado sensível ao longo dos capítulos, e não somente seu pragmatismo empresarial.
As lembranças de Dimitri sobre sua avó foram lindas de ver. Agora sabemos de onde vem o caráter amoroso do garoto, que recebeu da vovó enquanto que o seu lado mais rebelde se deve ao fato de que os pais não lhe dão a atenção que ele merece.
Ainda acredito que o Dimitri vai sair do Pedalzera e vai para o grupo do Mundo da Imaginação com Ian, Ellen e Nath no núcleo do bem.
Mudando de foco e falando das famílias, eu gostei muito dos flashbacks do Romeu e da Julieta bebês, foi fofura em dobro. O clímax da semana, no entanto, foi os familiares descobrindo a amizade entre os protagonistas, bem na casa da Julieta.
Virou uma confusão generalizada entre todos, mas eu dei muita risada, pois na hora H, todos eles concordaram. É aquela frase: “concordemos em discordar”.
Logo, a situação foi tensa aos protagonistas que foram interrogados sobre suas amizades; pela primeira vez em dezenas de episódios eles finalmente disseram o que sentiam às suas famílias, e esse foi um ponto positivo em meio a tanta discordância. Nesses episódios também vemos a relação harmoniosa entre Romeu e Julieta e seus respectivos pais, Bernardo e Daniel, sendo esses os momentos mais encantadores e que deram imensa leveza nos núcleos familiares, tomados por uma rivalidade excessiva.
Estou ansiosa para ver como será o projeto do Bernardo, de preservar a história de Castanheiras. Pelo jeito, promete. ⭐
Continuando no tema de família, teve muita emoção na família Gaspar e Ferrari. Finalmente foi revelado como a esposa de Mauro desapareceu e pela primeira vez, Alex demonstra um lado extra emotivo, se abrindo sobre a mãe.
Karen teve seu momento de hiper emoção, no qual finalmente deixou transparecer em palavras a falta que sente do pai, com um abraço fraterno em sua mãe Telma. Foi um dos meus momentos preferidos do episódio em questão, uma vez que a Karen me atrai (mesmo sendo implicante na maioria das vezes) e eu queria muito ver este lado mais íntimo e emotivo da personagem.
Sobre os demais personagens da trama, Vitor se dando bem com a Vera foi uma surpresa. Ela acatou as ideias dele! Quero só ver a cara do Fred e da Gláucia quando souberem que o Vitor teve uma ideia aprovada e eles não conseguiram executar nenhuma proposta da cabeça brilhante deles! A reação do Hélio também não vai ser das melhores, eu aposto!
A amizade de Bassânio com Romeu e Julieta foi uma das coisas que mais ganhou meu coração, de tão pura e verdadeira. A preocupação dos protagonistas com atos voluntários, como por exemplo, cuidar da horta e fazer uma biblioteca livre foram temas interessantes de serem abordados, para que lembremos de pensar em nosso próximo e fazer a diferença garantindo condições melhores àqueles que necessitam de ajuda e merecem todo o nosso carinho.
Pelas ações, está cada vez mais visível a similaridade de personalidade e de pensamento entre Romeu e Bernardo, enquanto Vera não se conforma nem um pouco com a sintonia entre ambos e a divergência gigante com ela!
Para concluir esse post e o assunto do Lado Torre, também gostei muito de ver que teve a inclusão de um tenista deficiente físico jogando uma partida com Romeu, metaforizando o paradesporto, que vem ganhando destaque nas Olimpíadas.
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