As três primeiras protagonizam Marina e são as histórias principais do gibi em que foram inseridas. A última conta com uma participação de Marina e seu lápis mágico no início e no fim, dando holofotes a Mônica e Cebolinha
Desenhando no Limoeiro (Turma da Mônica 87/ 2014)
Nesta historinha, Marina está entediada em sua casa, em um dia de chuva, e resolve desenhar uma porta com o seu lápis mágico, para entrar no Bairro do Limoeiro (sem chuva).
Lá, encontra Cascão, Cebolinha, Mônica e Magali, todos metidos em uma confusão conjunta. Os como sempre fugindo de Mônica e Magali atropelada por ela em um disco voador com um etê, desenhados por Marina.
Fato é que cada um precisava de um item para se proteger ou perseguir (no caso da Mônica, doida para correr atrás dos meninos) e pedem para a Marina desenhar os objetos com muita pressa, o que deixa a artista estressada, pois não consegue criar sob pressão
A graça da história, no entanto, é ver a criatividade de Marina rolando solta, e seus desenhos mirabolantes (ou nem tanto) ganhando vida e gerando a maior confusão por conta disso. Às vezes, até algo simples, como um guarda chuva, pode causar um monte! Além disso, o desespero da turminha, deu mais ação, dinamismo e comédia ao longo das páginas.
Ri muito com a turminha e com as caras de estressada da Marina, tadinha! Foi uma história bem divertida e engraçada, muito boa de acompanhar.
Marina e Magali em: O Enigma da Pirâmide (Magali 61/2012)
Essa é uma das historinhas mais criativas envolvendo a Marina. Isso porque se trata de um enredo bem elaborado, em que as meninas vão a diferentes dimensões depois de a Marina desenhar portas com o lápis mágico. Confesso que isso me lembrou um pouco as passagens secretas das Pirâmides do Egito e, talvez, só talvez, essa tenha sido a inspiração, já que a Marina construiu uma pirâmide gigante com caixas de papelão para depois desenhar as portas
Além disso, a história conta com a presença de elementos da cultura do Egito Antigo, como os hieróglifos (sistema de escrita antigo), os deuses egípcios, a barca dos deuses, sarcófago, jóias antigas e a participação ilustre do Muminho, que nesta aventura, foi um verdadeiro professor de História, explicando para Magali e Marina sobre sua cultura, sendo um ponto positivo, a maneira como o escritor realizou a união entre os núcleos, com a aparição do Muminho de forma cômica e interessante, e com um papel de destaque da trama.
Eu, como alguém que gosta bastante de História Antiga, apreciei muito esse enredo. Deu pra ver como o roteirista soube usar cada um dos elementos relatados acima, para criar um ambiente em que realmente parece que os personagens estão no Egito, e claro que passam apuros para saírem de lá, um verdadeiro labirinto!
Achei muito interessante e pertinente a maneira como as meninas retornaram ao Limoeiro, indo parar no Museu de História do Bairro (e de quebra, o Muminho encontrou uma amiga que estava à sua espera), uma vez que viveram uma experiência de viajar na história, literalmente.
A historinha acaba de forma cômica, com a criatividade de Marina nas nuvens e Magali fugindo de mais uma confusão, indo ao cemitério visitar Muminho!
Adorei esta historinha foi proveitosa, divertida com um toque de cultura e fantasia. Enfim, uma história marcante, para se guardar com carinho no coração.
Duas Princesas e um Pestinha (Mônica 46 / 2010)
Essa historinha foi tão interessante que até virou desenho animado, sendo um dos episódios que eu mais gosto de assistir, justamente por envolver o lúdico, a criatividade e a Marina, uma das minhas personagens secundárias preferidas da Turma da Mônica!
A história começa com Mônica e Marina brincando de bonecas, fingindo ser princesas. Marina não tinha brinquedos, então desenha sua boneca com o lápis mágico, junto com mais dois castelos.
Mas não é só ela que entende de imaginação. Há também, um pestinha, o Cebolinha, que interferiu na brincadeira das meninas, pegando o lápis mágico, e desenhando coisas perigosas, como um mar de jacarés, uma ponte prestes a quebrar e um carinho sem controle. Não precisa nem adivinhar que daí só gerou confusão, deixando as garotas bravas (para deixar a Marina brava tem que ser bem inconveniente), mas no final, como sempre acontece nas historinhas, o Cebolinha levou a pior, com uma coelhada da Mônica
O enredo foi elaborado por Edson Luis Itaborahy, autor da Turma da Mônica, conhecido por colocar fantasia, magia e muita confusão em suas histórias. Confesso que leio os enredos dele com mais frequência nos gibis da Magali, mas esta e a próxima história contidas nos gibis da Mônica, são dois exemplos de como suas obras são marcantes.
Cada um na sua história (Mônica 68/2012)
Nesta historinha, a Marina só aparece no início e no final, quando aparece para desenhar os desejos de Mônica e Cebolinha, dando destaque a estes dois.
Como dito acima, este enredo foi elaborado por Edson Luis Itaborahy, sendo um dos easter eggs mais famosos da Turma da Mônica, que faz alusão ao mundo do personagem Mario Bros, da Nintendo.
Parte do desenho animado |
Há um desenho animado homônimo, aparentemente baseado nesta historinha, mas com muita diferença nos elementos: a animação apresenta um mundo alternativo de game da Turma da Mônica, com o vilão sendo o Lorde Coelhão, com a única similaridade do quadrinho e do jogo do Mário, os quadriculados para passar por eles.
Por esse motivo, gosto bem mais do quadrinho original, do Edson Itaborahy, que tem muito mais relação com o jogo do Mario, desde o cenário, os cogumelos, os canos, as tartarugas, etc., coisas que já são épicas e conhecidas por muitos que gostam do universo geek.
No final, a Marina desenha pôneis, para realizar um desejo da Mônica, chamados de Pôneis Malvistos, uma alusão aos Pôneis Malditos, personagens de uma propaganda da Nissan, de 2011, sendo este um segundo easter egg em uma única história.
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