Dia 16/12, em plena data de aniversário (sim, eu
aniversario um dia antes da minha xará), e em meio à viagem para Presidente
Prudente, na casa da minha avó materna, onde me encontro neste exato momento,
li dois livros de filosofia grega, que estavam na minha meta para este final do
mês, e que espero cumpri-la.
A seguir, explanarei um pouco de cada uma:
1.
O Mito da Caverna, por Platão
Trata-se de um extenso diálogo entre o filósofo Sócrates
e seu amigo Gláucon, registrado por Platão. Na conversa, ambos discutem a
importância do conhecimento para se chegar à luz, “saindo da caverna” de
maneira correta, buscando nas fontes mais apropriadas e o motivo de fazê-las
com propriedade quando a situação lhe exigir.
Quanto às participações, as falas de Sócrates são mais
compridas, pois ele expõe situações provocativas para que seu debatedor
reflita, e ao fim este acaba concordando.
2.
A Retórica, por Aristóteles
Esta obra de Aristóteles (a segunda que leio do autor,
dentre a sua imensa gama de ensaios e relatos) é dividida em três livros, copilados
em um único volume, todos extremamente teóricos, a respeito dos assuntos ali
abordados e descritos, aprofundando-se cada vez mais no decorrer dos capítulos.
O primeiro livro traz uma explanação sobre a retórica em
si, e sua importância. Em seguida, no segundo livro, Aristóteles nos explica a
respeito dos diferentes gêneros, com destaque para a prosa e o verso, e as
diferenças entre as retóricas que cada um transmite consigo, devido às
distinções de estilo.
O terceiro explicita como seria uma boa oratória,
mencionando termos criados por Aristóteles, como por exemplo, “período
composto”, e outros que sempre existiram desde o início do Universo, como a
metáfora (a propósito, acabei de usar uma hipérbole), e a repetição de palavras
para enfatizar algo, recurso que atualmente conhecemos como anáfora.
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